Cobrança em
estacionamento repercute na ALESE
Repercutiu na tarde desta
segunda-feira, 03, na Assembléia Legislativa de Sergipe (ALESE) a cobrança do
estacionamento nos shopping de Aracaju. Na ocasião o deputado estadual Augusto
Bezerra (DEM) informou que ingressou com uma ação na Justiça Federal de Sergipe
contra os dois shoppings. O deputado alega que os indivíduos têm livre acesso
às Instituições Federais e que nos shoppings funcionam Caixa Econômica, Ipes,
dentre outras.
Para Augusto Bezerra, a medida
fere o direito de ir e vir do cidadão. “Nenhum cliente pode ser barrado nas
agências da Caixa Econômica que funcionam nos shoppings. Além disso, funcionam
ainda nas dependências dos shoppings o Instituto de Promoção e de Assistência à
Saúde de Servidores do Estado de Sergipe (Ipesaúde), Correios, etc... O cidadão
que se dirigi ao shopping para tirar um documento no CEAC deve ter livre
acesso. Ele não pode pagar R$ 4,00 para utilizar um serviço que é seu direito.
Eu entrei hoje na Justiça Federal do Estado de Sergipe e eu confio nela. Nós
queremos é criar e mostrar as irregularidades que permeia essa cobrança, que
alem de ilegal é imoral”, observa o deputado.
O deputado estadual Gilmar
Carvalho (PR), também colocou em pauta a cobrança do estacionamento. Ele voltou
a dizer que a cobrança é ilegal. Na manhã desta segunda-feira, a equipe de
reportagem da Rede Ilha de Comunicação foi até ao shopping para fazer uma
matéria sobre o caso. Mas, de acordo com o deputado, ao pedirem a nota fiscal,
essa lhe foi negada e o repórter registrou ocorrência no Departamento de Ordem
Tributária e Administração Pública, por não fornecerem a nota fiscal do
serviço.
Nota
de C&T:
Os argumentos dos parlamentares acima me parecem bastante
pertinentes, o que me incomoda é saber que eles só aparecem depois que a
sociedade se organiza inicialmente sem nenhuma iniciativa dos parlamentares,
representantes de classes e outras autoridades que deveriam ter agido antes da
cobrança, pois ninguém tinha dúvida que os shoppings cobrariam depois da
conquista judicial por parte da UNIT (citada como patrimônio cultural de
Aracaju por alguns parlamentares). Estariam alguns políticos, presidentes de
associações e sindicatos, entre outros, fazendo manifestações se o povo
através de redes sociais não tivesse
dado o pontapé inicial? Certamente não, basta olharmos para situação atual do
plano diretor de Aracaju, a falta de medicamentos básicos, o HUSE sucateado, os
fornecedores que legalmente conquistaram o direito de fornecer produtos e
serviços e não estão recebendo seus justos valores empenhados há meses, as
ambulâncias do SAMU, entre outras obrigações daqueles que têm o poder sobre
nosso dinheiro público.
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