domingo, 30 de dezembro de 2012

Xarope para a tosse pode ser a causa de 33 mortes no Paquistão. No Brasil temos marcas famosas com esta substância.

O GLOBO (Email · Twitter) - Com Agências Internacionais - Publicado:29/12/12

Funcionário do governo diz que as vítimas são viciados em drogas que beberam o xarope para se dopar

LAHORE, Paquistão - As autoridades paquistanesas estão investigando um xarope para a tosse que pode ter matado 33 pessoas no leste do país, nos últimos três dias, de acordo a declaração de um funcionário do governo, neste sábado. Essa é a segunda vez, nos últimos meses, que um medicamento é suspeito de provocar mortes no Paquistão.

As mortes ocorreram em Gujranwala e aldeias que circundam a cidade, segundo Abdul Jabbar Shaheen, um funcionário administrativo em Gujranwala. Outras 54 pessoas que também podem ter consumido o remédio estão sendo tratadas em hospitais da cidade. Shaheen diz que os envolvidos são trabalhadores ou viciados em drogas que beberam o xarope para se dopar.

Amostras químicas coletadas dos estômagos das vítimas continham dextrometorfano, um derivado da morfina sintética usado no xarope, que pode ter efeitos que alteram o estado mental, se consumido em grandes quantidades. Está sendo investigado se as pessoas afetadas pelo xarope em Gujranwala bebiam o remédio em excesso, ou se houve um problema com o medicamento em si.

Vinte e três pessoas morreram na cidade vizinha a Lahore, em novembro, depois de beber xarope para tosse vendido sob o nome da marca Tyno. Eles também foram descritos, na época, como pessoas que consumiram a droga para se dopar.

Shaheen disse que os xaropes envolvidos nos incidentes não são da mesma marca. O oficial também informou que havia algumas pessoas na cidade que fabricavam o xarope para a tosse especificamente para vender aos viciados em drogas, e as autoridades estavam tentando prender os culpados.

Funcionários do governo fecharam temporariamente uma empresa farmacêutica de Lahore, cujo xarope foi encontrado na posse de alguns dos afetados em Gujranwala.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Farmacêuticas ameaçam reduzir os descontos a medicamentos

Autor(es): Por Mônica Scaramuzzo | De São Paulo
Valor Econômico – 28/12/2012

Mussolini, presidente do Sindusfarma: "O setor vai continuar em expansão, mas as indústrias vão abrir mão da margem"

Pressionadas pelos altos custos, as farmacêuticas vão reduzir o índice de descontos concedido a medicamentos a partir de 2013. A disparada do dólar nos últimos meses e os custos com mão de obra vão espremer as margens do setor, afirmaram fontes ouvidas pelo Valor.

O setor farmacêutico brasileiro foi um dos poucos que passaram longe da crise financeira global desencadeada em 2008 e manteve crescimento acima de dois dígitos nos últimos anos. Neste ano, as indústrias instaladas no Brasil projetam crescimento de até 14% em receita em relação a 2011, e as perspectivas indicam que em 2013 a expansão pode até superar os dois dígitos, mas sem o mesmo desempenho robusto de antes.

A indústria farmacêutica do país está entre as atividades com margens líquidas mais atraentes, acima de dois dígitos, entre 18% e 28%, segundo fontes do setor. Pesquisa feita pelo Valor Data mostra que a margem líquida de cinco grandes grupos nacionais oscilou entre 14% e 27%. Na comparação com farmacêuticas americanas, a margem líquida média também é alta, entre 10% e 25%.

Os custos de produção farão parte do centro de discussão do setor em 2013. "O aumento médio salarial entre 2007 e este ano foi de cerca de 60%. Começamos o ano com o dólar a R$ 1,60 e vamos encerrar com uma média de R$ 2,10", disse Nelson Mussolini, presidente-executivo do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos de São Paulo (Sindusfarma). "O setor vai continuar em expansão, mas as indústrias vão abrir mão da margem." A alta do dólar para as farmacêuticas pressiona os custos, uma vez que boa parte dos insumos para a produção de medicamentos é importada.

As indústrias de genéricos nacionais, responsáveis em grande parte pela atração de investimentos externos, também estão adotando um discurso mais moderado. "Vemos 2013 com preocupação", afirmou Telma Salles, presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (Pró Genéricos). Os laboratórios produtores de genéricos são os que têm maior flexibilidade para conceder descontos, em média, de 50%. "Isso poderá ser revisto devido aos altos custos das indústrias", disse.

As perspectivas para 2013 não contemplam crise, a não ser que o quadro macroeconômico se agrave e o desemprego avance no país. "A renda é um fator importante para nossas indústrias. Se tiver desemprego, o impacto é instantâneo porque as pessoas deixam de pagar plano de saúde e reduzem a compra de medicamentos", afirmou Mussolini.

Segundo Telma, da Pró Genéricos, a expectativa das indústrias para expansão será no aumento do acesso aos medicamentos por meio de políticas públicas. "Estamos batalhando para isso", disse.

Ao contrário do movimento aquecido de fusões e aquisições, observado entre 2009 e 2011, essas operações serão menos intensas nos próximos meses para o setor. "O glamour do mercado brasileiro continua, mas o movimento é de cautela", afirmou Mussolini.

O Brasil continua alvo de interesse de grandes farmacêuticas globais que ainda não estão no país. No entanto, a oferta menor de ativos à venda com seus preços inflacionados poderá reduzir o volume de transações no mercado.
A comercialização de genéricos no país atingiu 621,4 milhões de unidades (caixas) no acumulado do ano até novembro, crescimento de 19% sobre igual período do ano passado, segundo a Pró Genéricos. Em receita, as vendas totalizaram R$ 10,2 bilhões, alta de 29% em relação aos 11 meses de 2011. De janeiro a novembro, a venda total de medicamentos, incluindo os de referência, similares e genéricos, alcançou 2,371 bilhões de unidades (caixas) no acumulado, alta de 12% sobre igual período do ano passado, de acordo com dados da consultoria IMS Health. O faturamento do setor no período somou R$ 45,5 bilhões, aumento de 12% em relação aos 11 meses de 2011. Os valores até novembro deste ano já superaram as vendas de 2011, que encerraram em R$ 42,8 bilhões. Vale lembrar que o IMS audita a receita bruta, sem os descontos concedidas pelos laboratórios.

Fonte: https://conteudoclippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2012/12/28/farmaceuticas-ameacam-reduzir-os-descontos-a-medicamentos

Há um novo tratamento para o cancro da próstata em Santarém

27/12/2012 - 08:42
O médico Paulo Corceiro, 42 anos, é o responsável pelo desenvolvimento, no Hospital Privado de Santarém, de algumas técnicas no tratamento de doenças urológicas que não existem na nossa região ao nível dos hospitais públicos, avança o diário online O Mirante.


Um novo método de tratamento do cancro da próstata através de braquiterapia abre perspectivas mais risonhas para quem sofre da doença na sua fase inicial, pois debela de vez o tumor e garante a manutenção das faculdades sexuais do paciente, que muitas vezes são afectadas após a cirurgia, que continua a ser a técnica de tratamento mais comum.


O responsável pelo serviço de Urologia do Hospital Privado de Santarém exerceu durante alguns anos no Hospital Distrital de Santarém e refere que nunca teve ao dispor a nova tecnologia que proporciona métodos de tratamento mais eficazes quer de cálculos renais (pedras nos rins), através de cirurgia a laser, quer do cancro da próstata.


A braquiterapia consiste na colocação de implantes radioactivos na próstata que acabam por eliminar as células malignas do cancro sem necessidade de cirurgia. O especialista ressalva que essa terapia só pode ser aplicada em casos de tumores na fase inicial. “Parecem umas sementes de material radioactivo que ficam a fazer radiação local na próstata durante cerca de seis meses. Acabam por debelar o cancro com menos agressividade para o doente e sem as consequências da cirurgia do ponto de vista da sexualidade. E estamos às vezes a falar de doentes na casa dos 50 e dos 60 anos”, explica.


O médico diz que aparecem cada vez mais doentes com idades mais baixas, o que explica um maior índice de detecção precoce do cancro da próstata. “Os homens hoje estão mais susceptíveis a querer saber o que se passa com a próstata, vão à consulta e fazem análises como o PSA que permite detectar cancros em fases muito iniciais, sem que haja queixas urinárias ou outros sintomas”.


O clínico refere que o cancro da próstata, mais vulgar a partir dos 60 anos, não se manifesta logo de início. Por vezes quando surgem sintomas, como a dificuldade em urinar, já está em fase bastante avançada. “O cancro da próstata tem no entanto uma coisa boa. Raramente evolui de uma forma muito rápida. Tem uma fase de latência grande. Mas no caso da braquiterapia a detecção logo na fase inicial é um factor essencial”.


Por isso aconselha a que se façam exames a partir dos 50 anos para quem não tem antecedentes da doença na família, ou a partir dos 45 anos quando haja casos entre os parentes mais chegados. O factor genético e a idade são os únicos sinais de risco por onde a ciência se pode guiar. O médico diz estar provado que quem já teve um caso de cancro da próstata na família mais próxima tem cinco vezes mais probabilidades de o contrair do que um indivíduo que não tem esse histórico familiar. O factor genético leva ainda a que os homens de raça negra tenham mais propensão a padecer da doença, exemplifica.


A cura da doença depende muito da sua detecção precoce. Se for tardia não é possível curá-la, embora nem sempre seja fatal. “O cancro da próstata tem um comportamento muito inesperado. Enquanto num cancro do cólon, do intestino ou do estômago conseguimos prever quase com certeza o que vai acontecer aquele doente dado o estado em que está, no cancro da próstata não há um padrão”.


Um método eficaz mas caro


Estes novos métodos não estão acessíveis na maioria dos hospitais públicos por razões financeiras. Uma braquiterapia no Hospital Privado de Santarém custa 11.500 euros. “Só as sementes radioactivas custam em média 4 mil euros por cada doente. São importadas, essencialmente da Alemanha. É uma tecnologia cara. E nos tempos que correm se há duas formas de tratar o mesmo tumor com igual eficácia é natural que o Estado opte pela menos dispendiosa”.


Por isso, o médico reconhece que é uma felicidade para o paciente que o tumor seja detectado a tempo da braquiterapia e também que tenha um seguro de saúde ou posses que permitam custear o novo método de tratamento.


A braquiterapia, técnica que nasceu há cerca de 10 anos nos Estados Unidos da América, é feita com recurso a anestesia geral, embora não seja uma cirurgia. O doente é algaliado, é colocada uma sonda no recto que permite a monitorização da zona afectada através de imagem, e são colocadas as tais sementes radioactivas na próstata. O procedimento demora entre 45 minutos a uma hora e o doente tem alta no dia seguinte.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Remédios são descartados de forma irregular em Aracaju

Caixas de remédios estão em caixa coletora
(Fotos: Portal Infonet)
Alguns dos produtos servem para tratamento de hipertensão.
Dezenas de caixas de remédios foram descartados de forma irregular na cidade de Aracaju. Os produtos, encontrados em uma caixa coletora localizada na rua Campos, no bairro São José, servem para tratamento de hipertensão arterial, insuficiência cardíaca, e como anticoncepcionais e redutores de colesterol.
De acordo com informações passadas pela coordenadora da Vigilância Sanitária do município, Ana Angélica, nenhum tipo de medicamento pode ser descartado desse modo. Ela alega que o órgão cobra dos estabelecimentos de saúde, que têm convênio com a empresa coletora de resíduos, para que haja o descarte correto.
Ana Angélica ainda afirma que o descarte ilegal dos medicamentos apresenta tanto risco ambiental, quanto para as pessoas que podem pegá-los e fazer o uso indevido. O descarte deve ser gerenciado a partir do regulamento técnico RDC nº306/2004, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)

Continua faltando Lantus (Glargina) da Sanofi no CASE e pacientes diabéticos entram em desespero.

Usuários denunciam falta de medicação no Case

Faltam os medicamentos Novorapid e Insulinas Glargina e Aspart

Usuários do Centro de Atenção à Saúde de Sergipe (Case) tiveram mais uma decepção ao procurar o Centro em busca de medicação para diabetes, na manhã desta quarta-feira, 26. O fato já foi noticiado outras vezes pelo Portal Infonet. Os medicamentos Novorapid, Insulinas Glagina e Aspart estão em falta. Usuários denunciam que os medicamentos já estão em falta há mais de um mês.

Na tentativa de conseguir a medicação Insulina Glagina, Elias de Oliveira Santos chegou ao Case logo cedo, mas segundo ele, sem sucesso, já que a medicação não estava disponibilizada. Ele conta que a insulina é para o tratamento de diabetes de sua mãe, uma idosa de 71 anos.

“Eu moro no bairro Santos Dumont e vim de bicicleta porque não tenho dinheiro para pegar ônibus. Minha mãe precisa do remédio, mas já tentei pegar aqui no Case e nunca tem. Ela não pode ficar sem a medicação e por conta disso tentei comprar na farmácia, mas o remédio custa R$116,00 e eu não tenho como comprar”, lamenta.

Já o usuário Jorge Luiz Sobral denuncia que a falta de medicação ocorre com frequência no Case. Segundo ele, outras medicações além das que controlam o diabetes também estão em falta. “O Case está sem fornecer a medicação aspart e novorapid, há mais de um mês. Creio que esta não seja a única medicação sem fornecimento, pois não sou o único usuário que estou sendo prejudicado por causa desta falta de comprometimento dos administradores do estado”, reclama o usuário.

Entramos em contato com a assessoria de comunicação da Secretaria Estadual de Saúde (SES), mas não tivemos êxito. O Portal Infonet está à disposição caso a secretaria queira se manifestar por meio do jornalismo@infonet.com.br e no 2106-8000.

Por Eliene Andrade
Fonte:http://www.infonet.com.br/saude/ler.asp?id=138376

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Alcoólatras agora tem remédio

Autoridades da Agência Sanitária Francesa (AFSSAPS, na sigla em francês) aprovaram o uso da droga Baclofen, originalmente criada para combater espasmos nervosos, para tratar o alcoolismo, seguindo um protocolo de caso para caso.

Segundo as autoridades francesas, o Baclofen – nome de laboratório para os remédios Kemstro, Lioresal e Gablofen – não se mostrou totalmente eficiente contra o alcoolismo, mas conseguiu “alguns resultados clínicos positivos em alguns pacientes” e pode se tornar um medicamento para alcoolismo.

A história da droga remete à 50 anos atrás. Ela foi originalmente concebida para tratar casos de epilepsia, mas só recebeu licença para ser utilizada em tratamentos contra espasmos. Mas novos interesses surgiram em 2008, com o lançamento do livro “Le Dernier Verre” (A Última Bebida, em tradução livre), do cardiologista Olivier Ameisen, que tratou seu alcoolismo com altas doses de Baclofen.

Por isso, a agência francesa fez uma pesquisa, liderada por Philippe Jaury, da Universidade de Paris-Descartes, com 132 alcoólatras graves, que receberam altas doses de Baclofen durante um ano.

Os resultados mostraram que 80% se tornaram abstinentes ou alcoólatras moderados. Em comparação, duas drogas comumente usadas no combate ao alcoolismo – naltrexona e acamprosato – conseguiram taxas de sucesso de até 25%.

Os efeitos colaterais constatados foram apenas fatiga, insônia, tontura e problemas digestivos.

Agora, mais pesquisas precisam ser feitas e Jaury já tem seus voluntários. Ele reuniu 320 alcoólatras e os dividirá em dois grupos a partir de maio. Um grupo receberá Baclofen, em doses progressivas, enquanto outro grupo receberá placebo. Vamos esperar pelos resultados!

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Quanto custa a vingança de um ex-propagandista? A Sanofi que o diga, vai pagar U$109 milhões de dólares.

Sanofi vai pagar 109 milhões para resolver acusações relativas à comercialização do Hyalgan®

21/12/2012 - 08:06
O Departamento de Justiça dos EUA anunciou esta quarta-feira que a Sanofi concordou em pagar 109 milhões de dólares para resolver acusações de que a farmacêutica alegadamente violou o False Claims Act, ao alegadamente dar a médicos amostras grátis da injecção para o joelho Hyalgan® (hialuronato) para incentivá-los a comprar e prescrever o tratamento. A Sanofi disse que cooperou com a investigação do governo e planeia entrar num acordo de integridade corporativa com o Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA, avança o site FirstWord.

O Departamento de Justiça indicou que a resolução também resolve as acusações de que a Sanofi alegadamente apresentou relatórios falsos das vendas do Hyalgan® que não contava com as amostras grátis distribuídas nos registos de compras do produto. De acordo com a autoridade norte-americana, os representantes de vendas da Sanofi "entraram muitas vezes em acordos ilegais de amostragem com os médicos, usando as unidades livres como comissões e prometendo fornecer números negociados para diminuir o preço efectivo do Hyalgan®".

A farmacêutica disse num comunicado que "voluntariamente parou a amostragem do Hyalgan® em 2009" e que o acordo de resolução "foi resolvido dentro das actuais reservas financeiras". O acordo resolve uma acção judicial cuja denúncia foi apresentada em 2010 por um ex-representante de vendas.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Recurso dos estacionamentos dos Shoppings é negado.

Defensoria Pública consegue mais uma vitória no Judiciário


A juíza convocada, Iolanda Guimarães Santos, negou liminar nos Agravos de Instrumento 3636 e 3637/2012, impetrados pelos Shoppings Jardins e Riomar, que pediam efeito suspensivo à Liminar da Ação Civil Pública movida pelos Núcleos do Consumidor e Bairros da Defensoria Pública do Estado, que determinou a redução das tarifas cobradas pelo estacionamento.

Na decisão monocrática publicada nesta quarta-feira, 19, a desembargadora substituta afirma que no caso concreto é preciso sopesar, à luz dos critérios de razoabilidade, proporcionalidade e equidade, se há abusividade nos valores cobrados pelo serviço de estacionamento com o cuidado de não ferir preceitos constitucionais da livre iniciativa e proteção ao direito de propriedade.

Iolanda Guimarães salienta que não se pretende gerar a equivocada presunção da proibição de cobrança. “Ao revés, sua cobrança é permitida, desde que esta se amolde aos critérios de razoabilidade, proporcionalidade e equidade, razão pela qual se impõe a atuação do Estado-Juiz nestas situações de regime de liberdade de preços, para corrigir eventuais distorções e restabelecer o interesse público e a harmonia social nas relações jurídicas”.

Segundo a relatora, apesar de ser admissível a cobrança pelos serviços de estacionamento, assinala-se que interesses particulares na conservação da fórmula de cobrança, notadamente abusiva, não estão acima do interesse público.

“Diante da onerosidade excessiva da cobrança apontada na Ação Civil Pública e da ausência de elementos que demonstrem qualquer arbitrariedade ou insuficiência de subsídios materiais que serviram para a concessão da medida liminar pleiteada em juízo, estando esta, suficientemente fundamentada”, decidiu.

A magistrada explicou que o Judiciário deve intervir, quando provocado nestas situações, para restabelecer o equilíbrio contratual e utilizar os critérios da razoabilidade, proporcionalidade e equidade, sem que, com esta iniciativa, ofenda o princípio da livre iniciativa e da concorrência. “Não vislumbrando, assim, a presença do fumus boni iuris, deixo de apreciar o periculum in mora, diante da necessidade da presença de ambos os requisitos para a concessão do efeito suspensivo almejado”, concluiu, determinando a intimação da Defensoria Pública para se manifestar acerca dos Agravos, para depois julgar o seu mérito.

Fonte: Ascom Defensoria

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Produzido no Brasil mesilato de imatinibe (Genérico de Glivec da Novartis) pode ser utilizado para o tratamento de leucemia mielóide crônica e estroma gastrointestinal, um tipo de tumor do intestino

Waleska Borges (Email) Publicado:


RIO - Primeiro lote do medicamento oncológico produzido no Brasil, o mesilato de imatinibe, que é utilizado para o tratamento de leucemia mielóide crônica e estroma gastrointestinal (tumor maligno do intestino), vai ser distribuído a partir de janeiro de 2013 para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) em todo país. Os primeiros 220 mil comprimidos de 400mg foram recebidos pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, no Palácio Guanabara, em Laranjeiras, na Zona Sul do Rio.

A produção do imatinibe será realizada por dois laboratórios oficiais o Instituto Vital Brazil e Farmanguinhos, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), além de cinco empresas privadas. Com isso, o Ministério da Saúde estima uma economia para o SUS de R$ 337 milhões em cinco anos.

— O Brasil passa a produzir aqui no nosso país um genérico para o câncer na última fronteira do tratamento, garantindo para nossa população um remédio com qualidade. O país está, cada vez mais, podendo garantir tratamento à sua população independente de qualquer oscilação do mercador internacional. São medicamentos de ponta. Isso também significará grande econômia para o Ministério da Saúde nos permitindo colocar em recursos mais medicamentos à população, com remédio de graça na farmácia popular — disse o ministro durante a cerimônia de entrega dos medicamentos.

Segundo o Ministério da Saúde, a produção nacional do remédio vai reduzir o custo do comprimido do medicamento de 100mg de R$ 20,6 para R$ 17,5 e do 400mg de R$ 82,4 para R$ 70. De acordo com Padilha, a fabricação nacional do medicamento é suficiente para atender toda a demanda do SUS - cerca de oito mil pacientes hospitalizados. Para o próximo ano, a previsão é que cerca de quatro milhões de comprimidos do medicamento sejam entregues ao SUS. Além dos laboratórios oficiais, a produção do medicamento é feita em parceria com os nacionais EMS, Laborvida, Cistália, Alfa Rio e Globe Química.

— A ideia do Ministério da Saúde é garantir o medicamento para o mercado nacional, para população brasileira, mas também poder disputar o mercado internacional de outros países — justificou Padilha.

De acordo com presidente do Instituto Vital Brazil, Antônio Werneck, antes de ser produzido no Brasil, esse medicamento era importado através de um contrato do Ministério da Saúde e um fornecedor europeu.

— Além do conhecimento tecnológio de desenvolver medicamentos, nos temos fábricas novas, equipamentos e pessoal modernamente treinado para trabalhar com medicamentos que exigem uma dedicação e especialização muito grande.

Ainda conforme o Ministério da Saúde, além de produzirem o medicamento, Farmanguinhos e Instituto Vital Brazil serão responsáveis por abastecer o SUS enviando estoques dos comprimidos para as secretarias estaduais de saúde, que repassarão o produto aos hospitais. O ministério informou ainda que, em 2011, o governo federal passou a comprar o mesilato de imatinibe de forma centralizada. Ao adquirir o medicamento em grande escala, o governo teve uma redução de mais de 50% no preço do produto. Atualmente, os pacientes assistidos pelo SUS têm cerca de 280 procedimentos para o tratamento de diferentes tipos de cânceres, entre eles, medicamentos e terapias. Apenas este ano, o Ministério da Saúde investiu R$ 2,2 bilhões na assistência oncológica aos usuários do SUS. Para 2013, a previsão é que estes recursos cheguem a R$ 2,4 bilhões

Farmácias Pague Menos entre as empresas que mais respeitam o consumidor.

Pesquisa ouviu consumidores de cinco Estados brasileiros.

As Farmácias Pague Menos fazem parte de um seleto grupo premiado pela revista Consumidor Moderno em reconhecimento às empresas que mais respeitam o cliente. A única varejista farmacêutica presente em todos os Estados e Distrito Federal recebeu o prêmio As Empresas que mais respeitam o Consumidor – 2012 no último dia 14 de dezembro, em São Paulo. Em sua décima edição, a premiação é baseada na percepção dos clientes em relação a atributos relacionados ao respeito – como atendimento, preço, propaganda ética, responsabilidade social e ambiental.

“Destacar-se entre milhares de empresas brasileiras no quesito de Respeito ao cliente é um grande feito e um reconhecimento muito importante. Nosso cliente é a razão de nossa existência e é por ele a que as Farmácias Pague Menos investem intensamente no treinamento e qualificação de funcionários e em uma vasta gama de produtos – inclusive alguns da marca própria. Para isso, buscamos também os melhores fornecedores, que inspiram confiabilidade e respeito para com os nossos clientes”, destaca Patriciana Rodrigues, gerente de marketing da companhia.

A pesquisa da revista Consumidor Moderno entrevistou pela web 3.900 consumidores de São Paulo (capital e interior), Rio de Janeiro, Recife, Porto Alegre e Belo Horizonte. Os principais atributos e diferenciais avaliados pelo levantamento foram pela ordem: postura da empresa em relação à qualidade e aos produtos que oferece; os mecanismos e a forma como ela atende às necessidades e expectativas do consumidor; a natureza e a qualidade das informações fornecidas e a preocupação que a empresa manifesta em atender bem os consumidores O prêmio As Empresas que mais respeitam o Consumidor – 2012 é resultado de uma parceria da revista com a Shopper Experience, que atua em pesquisa de mercado.

As Farmácias Pague Menos são a única rede de varejista presente nos 26 estados da Federação e no Distrito Federal. Mantém um crescimento médio anual (CAGR) de 25% nos últimos 10 anos, um dos maiores índices contínuos do Brasil. Conta hoje com cerca de 580 lojas e 16 mil colaboradores que atuam em cerca de 200 municípios. Com sede na capital cearense, a empresa tem um dos maiores centros de distribuição do país, com 110 mil m² de área, sendo 50 mil m² de área construída, e capacidade para atender 1 mil pontos de venda. A rede figura também com destaque no ranking das Melhores & Maiores do Brasil da revista Exame, edição 2012: ocupa a 160ª colocação, é a quinta melhor empresa do varejo nacional, a segunda maior em crescimento de vendas líquidas e a terceira de maior retorno sobre o capital investido entre todas as varejistas do País. Também aparece na 123ª posição no ranking Melhores do Brasil, do jornal Brasil Econômico. [ www.paguemenos.com.br].

Qual a pior crise de saúde da atualidade: fome ou obesidade?

De acordo com um relatório global publicado recentemente na revista médica britânica The Lancet, a obesidade é uma crise de saúde global maior do que a fome, e a principal causa de incapacidade em todo o mundo.

Cerca de 500 pesquisadores de 50 países compararam dados de saúde de 1990 a 2010 para criar o relatório “Global Burden of Disease Report” (veja o relatório inteiro, em inglês, aqui), revelando o que eles chamam de uma grande mudança nas tendências globais de saúde.

No Brasil, mais de 65 milhões de pessoas, ou 40% da população, estão com excesso de peso, enquanto 10 milhões são considerados obesos.

Segundo o relatório, todos os países, com exceção dos subsaarianos, enfrentam taxas de obesidade alarmantes – um aumento de 82% globalmente nas últimas duas décadas. Países do Oriente Médio estão mais obesos do que nunca, vendo um aumento de 100% desde 1990.

Sendo assim, problemas de saúde relacionados a índices de massa corporal elevados agora superam os relacionados à fome. Pela primeira vez, doenças não transmissíveis, como acidente vascular cerebral (derrame), diabetes e doenças cardíacas estão no topo da lista de causas que deixaram as pessoas doentes ou feridas por mais tempo.

A mudança

“Nós descobrimos que houve uma grande mudança na mortalidade. Crianças que morriam de doenças infecciosas estão se saindo muito bem com a imunização”, disse Ali Mokdad, coautor do estudo e professor da Universidade de Washington (EUA). “No entanto, o mundo agora é obeso e estamos vendo o impacto disso”.

O chamado “estilo de vida ocidental” está sendo adaptado em todo o mundo, e as consequências são todas iguais.

“Estamos vendo até uma grande porcentagem de pessoas que sofrem de dor nas costas agora. Se pudéssemos reduzir as taxas de obesidade, veríamos o número de doenças não transmissíveis e de dor diminuírem também”, afirmou Mokdad.

Qualidade de vida

Cada ano que passa, a expectativa de vida aumenta. As pessoas podem estar vivendo mais tempo do que em 1990 – em média, 10,7 anos a mais para os homens, e 12,6 anos a mais para as mulheres -, mas, para muitas delas, a qualidade de vida durante esses anos não é boa.

Em média, diz o relatório, as pessoas são atormentadas por doença ou dores durante os últimos 14 anos de vida.

“Nós descobrimos como manter uma pessoa que sofreu um derrame viva, mas ela vive incapaz por muitos anos depois. Essa não é a qualidade de vida que a pessoa esperava”, explica Mokdad.

Nos países ocidentais, as mortes por doenças cardíacas são abaixo de 70%. No entanto, o número de pessoas diagnosticadas com doenças cardíacas está aumentando em taxas alarmantes.

De acordo com a Dra. Margaret Chan, diretora-geral da Organização Mundial de Saúde, as doenças não transmissíveis são um desafio global de “proporções epidêmicas”.

Em um discurso para a Assembleia Geral da ONU no ano passado, ela disse que são um “desastre em câmera lenta”. No mesmo ano, a ONU aprovou uma “declaração política” destinada a conter a onda crescente de doenças não transmissíveis.

Mudar o foco de tratar doenças não transmissíveis a preveni-las pode ser muito benéfico não só para nós, mas para a economia também.

Elas nos vão custar mais de US$ 30 trilhões (cerca de R$ 60 tri) nos próximos 20 anos. Um adicional de US$ 16 trilhões (R$ 32 tri) será gasto com saúde mental – custos que poderiam levar milhões de pessoas à pobreza.

“Esperamos que os políticos prestem atenção a esses números e descubram que podem implementar programas para intervir sobre estas tendências”, conclui Mokdad.[CNN, ObesidadenoBrasil]

Fonte: http://hypescience.com/qual-a-pior-crise-de-saude-da-atualidade-fome-ou-obesidade/

Bayer lança o seu primeiro medidor que permite o registo de insulina e hidratos de carbono

19/12/2012 - 08:09
A Bayer Diabetes Care acaba de lançar o Bayer Contour® Next USB, o seu primeiro medidor de glicemia que permite o registo das unidades de insulina e dos hidratos de carbono, possibilitando a cada doente com diabetes um conhecimento mais completo sobre a doença, avança a companhia, em comunicado de imprensa.

O novo dispositivo dispõe de um sistema Plug&Play e um Software de Gestão da Diabetes (Glucofacts® Deluxe da Bayer) incorporado simplificando a informação e ajudando a pessoa com diabetes a interpretar os resultados com relatórios detalhados sobre os níveis de glicemia.

Este sistema Bayer Next Generation proporciona facilidade de uso, exactidão superior, livro de registos completo e melhor conhecimento, num medidor de design moderno e prático.

O sistema Plug &Play possibilita a ligação fácil a qualquer computador e ajuda na identificação de tendências e padrões, facilitando a partilha de informação entre a pessoa com diabetes e o seu profissional de saúde.


O medidor foi especialmente concebido para pessoas com diabetes que fazem tratamento intensivo com insulina, que querem saber sempre mais sobre a sua diabetes e que actuam em prol da sua qualidade de vida.

Pfizer vai reduzir cerca de 20% das forças de vendas nos EUA

19/12/2012 - 08:28
De acordo com fonte próxima do assunto, a Pfizer planeia eliminar cerca de 600 postos de trabalho nos EUA, que representam cerca de 20% das suas forças de venda, no segmento de cuidados primários, noticiou a agência Bloomberg na terça-feira, avança o site FirstWord.


A fonte, que pediu para não ser identificada, indicou que os cortes vão começar este mês e fazem parte dos esforços da farmacêutica para reduzir os custos.

A Pfizer inicialmente anunciou planos para reduzir as forças de vendas nos cuidados primários no início deste mês. "Como parte da nossa estratégia para alocar os nossos recursos, investimentos e pessoas para as áreas que melhor sirvam os nossos doentes e clientes, estamos continuamente a avaliar como podemos ser mais eficientes e eficazes", disse o porta-voz da Pfizer Mackay Jimeson.
"Como resultado, estamos a fazer mudanças em alguns segmentos da nossa força de campo para corresponder melhor às necessidades futuras do negócio", acrescentou Jimeson.

Segundo a fonte, a empresa pode contratar trabalhadores adicionais na próxima Primavera, assumindo a aprovação nos EUA do seu anticoagulante experimental Eliquis® (apixaban) , que está a co-desenvolver com a Bristol-Myers Squibb

Novartis vai ampliar produção de genéricos no Brasil

19/12/2012 - 08:50

De olho na expansão dos gastos dos brasileiros com a saúde, a Novartis vai lançar um vasto programa de introdução de novos medicamentos no mercado brasileiro, vai ampliar a sua produção de genéricos e incrementar os testes clínicos realizados no Brasil. As informações são de Adib Jacob, o novo presidente do Grupo Novartis no Brasil e que esta terça-feira foi simbolicamente apresentado ao mundo empresarial e diplomatas num evento na embaixada da Suíça em Brasília, avança o CenárioMT.com.br.


Em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, o executivo deixou claro que a atenção ao mercado brasileiro faz parte de uma estratégia mais ampla do grupo com sede na Suíça de se lançar na conquista dos mercados emergentes, justamente num momento em que a renda desses países sofre uma elevação, a expectativa de vida aumenta e a crise na Europa não dá sinais de perder força.


O Brasil, segundo Adib Jacob, já é hoje o sexto maior mercado de produtos Novartis no mundo, ganhando praticamente uma posição a cada ano na última década. Juntos, os mercados emergentes já representam 22% das vendas mundiais da Novartis e, pelos cálculos do executivo, esse bloco de economias poderá já representar um quarto de todas as vendas em 2013.


"É nesses países que vemos um crescimento mais dinâmico", disse o novo presidente da Novartis Brasil. "Há uns anos, a empresa concentrava-se em projectos que fizessem sentido na Europa e EUA. Hoje, há uma visão clara de que temos de atender as necessidades dos emergentes".


Em 2011, as vendas da gigante do sector farmacêutico chegaram a 58 mil milhões de dólares. Mas se o desempenho nos países ricos tem sofrido, nos emergentes a expansão é importante. No caso do Brasil, o crescimento é de mais de 10% ao ano. Em 2011, as vendas já chegaram a 3 mil milhões de reais.


A atenção sobre o mercado brasileiro faz parte dos planos estratégicos da empresa. A Novartis prepara já o terreno para a produção de vacinas para meningite, numa fábrica em Pernambuco que irá custar 500 milhões de dólares.


Mas os planos da empresa vão mais além. Um exemplo é a fábrica de genéricos da companhia em Cambé, no Paraná. Hoje, medicamentos genéricos correspondem a 15% das vendas no mercado brasileiro da Novartis. Mas a aposta é de uma expansão rápida nos próximos anos. "Já operamos com capacidade de produção plena e vamos fazer uma ampliação da fábrica de Cambé", confirmou Jacob. Segundo ele, o segmento de genéricos tem sido a área mais dinâmica do mercado brasileiro

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Boiron consolida presença no Sudeste

A Boiron, maior laboratório de medicamentos homeopáticos do mundo, comemora a chegada às gôndolas das Drogarias Araujo, maior rede de drogarias de Minas Gerais. Com isso, a marca francesa agora está acessível em todas as grandes redes de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, os maiores mercados consumidores do Brasil.

Com essa parceria, a Boiron está presente nas 120 lojas da rede que já possui mais de 100 anos de existência. A entrada dos produtos da Boiron na Araujo reforça a distribuição do laboratório nos pontos de venda de Minas Gerais. “Para a Boiron, esse é mais um passo em direção ao desenvolvimento e crescimento. Minas Gerais é um estado estratégico e muito importante para o nosso crescimento e a rede de drogarias Araujo é sinônimo de confiança e conveniência na vida dos mineiros. Hoje estamos presentes nas principais redes de drogarias do país:Drogasil, Droga Raia, Drogaria São Paulo, Rosário Distrital, Pacheco e agora também na Araujo”, conta Ricardo Ferreira, diretor da Boiron para o Brasil.

Para Brunno Miceli, gestor de medicamentos OTC (Isentos de Prescrição Médica) da Drogaria Araujo, é crescente em todo o mundo o interesse das pessoas por produtos homeopáticos e o exemplo é a criação de seções específicas para este tipo de medicamento em várias redes do mundo. “Cada vez mais os consumidores buscam terapias alternativas aos medicamentos tradicionais.A procura é por medicamentos eficazes e com baixa incidência de efeitos colaterais para o organismo, como é o caso dos medicamentos homeopáticos. A Drogaria Araujo aposta ainda mais no crescimento desse mercado com entrada do laboratório Boiron na Drogaria Araujo”, diz Miceli.

A presença em praticamente todas as grandes redes varejistas do Sudeste ratifica o sucesso da aposta da Boiron no Brasil, apesar da diferença da cultura consumidora nacional em relação à europeia e americana. A estratégia enfrentou o desafio de popularizar no País medicamentos homeopáticos dividindo espaços nas prateleiras com alopáticos –durante muitos anos, esses medicamentos, em sua maioria, ficavam restritos às farmácias de manipulação homeopáticas.

Na Europa, onde a Boiron figura entre os maiores laboratórios farmacêuticos, todos os tipos de medicamentos disputamos mesmos espaços nas prateleiras do varejo. “O consumidor está preocupado em um tratamento para algum problema de saúde, e não em uma ou outra classificação de medicamento”, explica Ricardo Ferreira.

Os produtos da Boiron disponíveis no País e que estão à venda para os consumidores são o ansiolítico Sédatif PC, o antigripal Oscillococcinum e o xarope para tosse Stodal – lideres em vendas em mais de 80 países. Para Ferreira, a eficácia e ausência de efeitos colaterais são pontos que o consumidor brasileiro leva em consideração ao optar por um medicamento homeopático. “Nosso crescimento mostra que estamos conquistando a confiança de médicos e pacientes”, completa o executivo.

(Redação - Agência IN

Fonte: http://www.investimentosenoticias.com.br/ultimas-noticias/tempo-real/boiron-consolida-presenca-no-sudeste.html

Grupo FQM anuncia criação da Divisão de Nutrição Médica

Após adquirir a SKL Pharma (SP), o grupo farmacêutico FQM, detentor do Herbarium (PR) e da Farmoquímica (RJ) anuncia a criação da Divisão de Nutrição Médica do grupo. José Olimpio Mattos Jr. é o novo diretor responsável da área. Com isso, o Grupo FQM ingressa no segmento de nutrição médica especializada com o objetivo de ser a empresa referência e com o maior portfólio de produtos Probióticos, Prebióticos e Simbióticos do país.

De acordo com o executivo, “será criada um marca ‘guarda-chuva’ para a Divisão de Nutrição Médica do Grupo FQM com a introdução do portfólio destes produtos que serão comercializados pelas empresas do Grupo com marcas próprias e identidade de cada laboratório”, afirma José Olímpio.

Ele comenta que este é um segmento de produtos que será cada vez mais percebido pela classe médica como indispensável para tratamento de determinadas condições de saúde do recém-nascido ao idoso e como complemento de terapias medicamentosas, além de acelerar a recuperação de pacientes e prevenir doenças.

Formado pela FAAP (SP) em Administração de Empresas com MBA em Gestão Empresarial e Marketing pela Fundação Getúlio Vargas (SP), o profissional acumula 17 anos de experiência em indústria farmacêutica e no segmento de nutrição médica especializada. O executivo saiu da Danone, onde ficou por seis anos, tendo passado também pela Nestlé, Aché, Bayer e Takeda.

O Grupo FQM é formado pelos laboratórios Farmoquímica, Herbarium e agora pela SKL Pharma. A Farmoquímica é uma indústria voltada majoritariamente para o segmento de prescrição médica há oito décadas, tendo em seu portfólio vários produtos líderes de mercado como o Abrilar, Annita e Adoless. Já o Herbarium é referência em fitoterapia no Brasil, com 27 anos de existência e detentor do maior número de fitoterápicos registrados na Anvisa. A SKL Pharma é fabricante de alimentos funcionais e Probióticos.[www.fqm.com.br| www.herbarium.net |www.sklpharma.com.br]

Laboratório é notificado pelo Procon-SP por omissão em recall de medicamento


Zydus Nikkho Farmacêutica não esclareceu riscos de lote do Valeriane fabricado em junho deste ano


RIO — O Procon-SP notificou a Zydus Nikkho Farmacêutica Ltda. para que regularize até quinta-feira, dia 20, o comunicado de recall do medicamento Valeriane, lote 2063110, fabricado em junho de 2012 com validade até junho de 2014. No texto divulgado na imprensa nesta segunda–feira, a empresa não especifica os potenciais riscos que oferece à saúde e segurança dos consumidores.

No comunicado, ainda de acordo com o Procon-SP, a empresa informa que devido a erro na linha de embalagem, alguns cartuchos de Valeriane (Valeriana officinalis L.) — desequilíbrio do Sistema Nervoso Autônomo, estados de tensão, estresse e nos distúrbios do sono, segundo o fabricante — contêm cartela identificada e com comprimidos do produto Reforgan (Aspartato de Arginina). Quem adquiriu este medicamento deverá entrar em contato com o SAC 0800 282 99 11.

Na notificação, o Procon-SP também solicita que a empresa informe a descrição dos produtos afetados (origem, modelo, nº de série, período inicial e final de fabricação); quantidade dos produtos em referência comercializada, distribuída entre os Estados da Federação; data exata e forma de detecção do defeito, entre outros esclarecimentos.

A empresa deverá apresentar os esclarecimentos que se fizerem necessários, conforme determina o Código de Defesa do Consumidor (CDC), inclusive com informações claras e precisas sobre os riscos para o consumidor.

O CDC, em seu artigo 10, estabelece que “o fornecedor não poderá colocar no mercado de consumo produto ou serviço que sabe ou deveria saber apresentar alto grau de nocividade ou periculosidade à saúde ou segurança”, ressalta o Procon-SP.

Os consumidores que já passaram por algum acidente causado pelo defeito apontado poderão solicitar, por meio do Judiciário, reparação por danos morais e patrimoniais, eventualmente sofridos.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/defesa-do-consumidor/laboratorio-notificado-pelo-procon-sp-por-omissao-em-recall-de-medicamento-7079109#ixzz2FMvxBSsf
Fonte que este artigo foi retirado: http://oglobo.globo.com/defesa-do-consumidor/

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Remédio para emagrecer (Orlistat - Xenical™, Exenical™ e Alli™) pode intoxicar e alterar efeitos de outros medicamentos

Recentemente, pesquisadores da Unicamp descobriram que um remédio para emagrecer pode provocar síndrome.Agora se descobriu que o mesmo medicamento pode levar à “toxicidade severa dos órgãos internos, como fígado e rins”.Além disso, o problema é irreversível e pode ser causado por baixas concentrações da droga.

O medicamento em questão, indicado para portadores de obesidade, é o orlistat, presentes em marcas comerciais como Xenical™, Exenical™ e Alli™.

Os resultados, obtidos por cientistas da Universidade de Rhode Island (EUA), estão no último exemplar da revista médica Biochemical Pharmacology.

Alerta às autoridades de saúde

O professor Bingfang Yan, coordenador do estudo, afirma ter alertado a FDA, o órgão norte-americano responsável pela aprovação de medicamentos, sobre os resultados que ele considera alarmantes.

“Como [o medicamento] tem estado disponível sem contraindicações, tem havido um aumento drástico na toxicidade entre os pacientes que usam a droga,” disse Yan. “Ela tem sido associada com falha severa do fígado, falha pancreática aguda e falha renal aguda.”

Yan explica que o orlistat opera no trato intestinal, evitando que a gordura seja absorvida pelo corpo.

Tem sido geralmente aceito que o orlistat permanece no intestino e que o corpo não poderia absorvê-lo.

“Mas, de acordo com as informações disponíveis, o orlistat é absorvido e, certamente, os órgãos internos tais como o fígado e os rins estão expostos a essa droga depois da absorção,” contrapôs Yan.

Efeitos sobre outros medicamentos

O estudo mostrou que o medicamento é um inibidor potente da carboxilesterase-2, uma enzima importante na desintoxicação normal do fígado, rim e do aparelho gastrointestinal.

“Quando a atividade desta enzima diminui nesses órgãos, ou a toxicidade aumenta, a eficácia de algumas drogas é alterada,” disse Yan.

Essa enzima é conhecida por metabolizar uma grande variedade de medicamentos, incluindo aspirina e os medicamentos contra o câncer irinotecano e pentilo carbamato de p-aminobenzil carbamato de doxazolidina.

“Este estudo mostra que o orlistat altera profundamente o potencial terapêutico das drogas anticâncer. No caso das drogas anticancerígenas, ele diminui sua eficácia,” concluiu Yan.

domingo, 16 de dezembro de 2012

O que aprendi com Michael Temer

“A vida depende de circunstâncias alheias à nossa vontade.”
(Michel Temer)


Os grupos de jovens empreendedores coordenados pela Federação e pelo Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP/CIESP) receberam o vice-presidente da República, Michel Miguel Elias Temer Lulia, em uma noite certamente memorável.

De início, diante da expectativa de ouvir uma personalidade do cenário político, alguns podem ter imaginado que encontrariam um discurso enfadonho ou uma retórica enviesada e superficial. Afinal, é natural que, tomados por ideologias pessoais, façamos até inconscientemente um juízo de valor, erguendo muros de ressalvas antes mesmo de pronunciada qualquer palavra.

Todavia, diante de uma pauta livre e convidado pelo presidente das entidades, Paulo Skaf, a abordar sua trajetória profissional, o que recebemos na sequência foi uma autêntica aula magna.

A primeira lição foi sobre humildade. Diante de seu atraso para a chegada ao local do evento, onde mais de 400 pessoas o aguardavam, iniciou seu discurso com um pedido veemente de desculpas à plateia, evitando esquivar-se com base na hierarquia, como muitos em posição de liderança optariam por fazer.

A segunda lição foi sobre democracia. Para melhorar as instituições é necessário respeitar a ordem jurídica, forjada na Constituição; aproximar o “Brasil formal” (que está no papel) do “Brasil real” (que está nas ruas), conciliando todos os setores sociais, sem exceção; e promover a liberdade de informação, pois onde não há contestação, não há democracia.

A terceira lição foi sobre empreendedorismo. Uma trajetória vitoriosa se inicia com a vontade de realizar, a preparação para fazê-lo, a dedicação para perseverar, o entusiasmo, para com “Deus dentro de si” não esmorecer diante das lutas e, finalmente, o ânimo, do latim anima, que representa o princípio espiritual da vida – a alma, em sua essência maior.

Ao final, os que tiveram o privilégio de ouvi-lo, descobriram que o advogado, doutor em Direito, oficial de gabinete, secretário de Educação, procurador-geral e secretário de Segurança Pública de São Paulo, deputado constituinte, deputado federal eleito por seis mandatos, presidente da Câmara dos Deputados por três vezes, presidente de seu partido e vice-presidente da República, revela por trás de toda sua experiência um educador, mais do que um professor; um conciliador, acima do político; e um escritor, não cronista ou contista, mas da história de nosso país que vai sendo tecida a cada dia – por ele e por todos nós.


* Tom Coelho é educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 17 países. É autor de “Somos Maus Amantes – Reflexões sobre carreira, liderança e comportamento” (Flor de Liz, 2011), “Sete Vidas – Lições para construir seu equilíbrio pessoal e profissional” (Saraiva, 2008) e coautor de outras cinco obras. Contatos através do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br. Visite: www.tomcoelho.com.


sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Pfizer vai pagar quase 98 milhões para resolver casos de marketing nos EUA


14/12/2012 - 11:44
O Departamento de Justiça dos EUA anunciou esta semana que a Pfizer concordou em pagar 55 milhões de dólares para resolver as reivindicações de que a sua unidade Wyeth promoveu o Protonix® (Pantoprazol) para usos não aprovados. Além disso, a empresa concordou em pagar um total de 42,9 milhões de dólares a 33 Estados para resolver acusações de que utiliza práticas desleais e enganosas na sua comercialização do antibiótico Zyvox® (linezolida) e do tratamento para a dor neuropática Lyrica® (pregabalina), avança o site FirstWord.


O Departamento de Justiça alegou que a Wyeth promoveu o Protonix®, que foi aprovado apenas para o tratamento a curto prazo da esofagite erosiva, para todas as formas de doença do refluxo gastroesofágico de Fevereiro de 2000 a Junho de 2001, apesar das advertências da FDA (entidade que regula os medicamentos nos EUA) de que a empresa exagerava a indicação esofagite. Além disso, o governo alegou que a empresa usou materiais de educação continuada para médicos para promover o medicamento para usos não aprovados. "A Wyeth tentou enganar o sistema, obtendo uma aprovação limitada da FDA para o Protonix®, com a intenção de promover este fármaco para usos adicionais não aprovados", disse a procuradora dos EUA Carmen Ortiz.


A Pfizer disse que "resolver essa investigação sobre o histórico das práticas promocionais da Wyeth para o Protonix® é a coisa certa a fazer", acrescentando que "ao chegarmos a acordo, evitamos o custo e a distracção dos litígios e negamos expressamente as acusações de irregularidades".

Noutro caso, os 33 Estados que processaram a Pfizer por causa do Zyvox® e do Lyrica® argumentaram que a farmacêutica afirmou que o Zyvox® foi superior a outro antibiótico, apesar da falta de evidências para apoiar a afirmação. Além disso, também alegaram que a Pfizer comercializou activamente o Lyrica® para usos off-label, como a dor crónica e a enxaqueca.