Remédio para a tireoide pode aumentar riscos de fraturas
Falta de monitoramento das doses ingeridas eleva risco de fratura óssea em pessoas idosas, especialmente em mulheres
A glândula tireóide produz hormônios que atuam em todo o nosso organismo, regulando o crescimento, digestão e o metabolismo (Thinkstock)
Idosos que tomam remédio em excesso para problemas na tireoide correm mais riscos de fraturas ósseas. Segundo um estudo publicado no British Medical Journal, o consumo da medicação por idosos é excessivo porque não há um monitoramento rígido das doses que são ingeridas com o passar dos anos.
Coordenada por uma equipe de cientistas do Women's College Research Institute, no Canadá, a pesquisa analisou dados de 213.500 pessoas acima dos 70 anos que tomavam a droga levotiroxina, uma versão sintética do hormônio tiroxina (produzido pela tireoide).
A levotiroxina é indicada para pacientes cujas glândulas da tireroide não produzem hormônio o suficiente. A indicação do medicamento, no entanto, requer um acompanhamento disciplinado por parte de pacientes e médicos. Segundo o estudo, com o passar dos anos, as doses ingeridas devem ser constantemente reduzidas, para evitar que aconteça uma overdose do hormônio no organismo.
O excesso desse hormônio sintético acelera a perda natural de cálcio no osso. Assim, casos de fraturas e deformidades ósseas se tornam mais frequentes. Na mulher idosa, que, em geral, já enfrenta problemas característicos da menopausa, essa nova desmineralização óssea se torna mais grave.
Anatomia - A tireoide é um importante glândula localizada na parte anterior do pescoço e responsável pela produção dos hormônios T3 (tiiodotironina) e T4 (tiroxina), que regulam o metabolismo. Em casos de desregulação, a glândula pode liberar hormônios em excesso (hipertireoidismo) ou em quantidade insuficiente (hipotireoidismo).
Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/remedio-para-a-tireoide-pode-aumentar-riscos-de-fraturasObs. de C&T
Observação importante:
As informações contidas neste texto têm caráter informativo, não devendo ser usadas para incentivar a automedicação ou substituir as orientações médicas. O médico deve sempre ser consultado a fim de prescrever o tratamento adequado para o paciente.
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