Nota de C&T:
Assunto referência: Parte dos obesos é reprovada em nova perícia
Será que realmente a obesidade dos reprovados no concurso feito pela Secretaria de Estado da Educação de São Paulo é motivo para tanto?
Foto ilustrativa de Sherman Klump (Eddie Murphy) do Prof. Aloprado |
O número de aprovados entre aqueles que pediram uma segunda perícia por terem sido considerados inaptos não já denuncia uma divergência de opinião entre os médicos do DPME (Departamento de Perícias Médicas do Estado)?
Obesidade é uma doença, isto é fato. Por muitos anos as autoridades públicas têm dado as costas para o problema da obesidade, não é justo que estas mesmas pessoas agora tratem os obesos com tamanha descriminação. Seria muito mais justo considerar o potencial profissional de cada um e tratar o problema de forma individualizada como doença passível de cura.
Conheço inúmeros obesos que desempenham suas atividades profissionais com o máximo de competência.
Será que o índice criado em 1832 pelo matemático e astrônomo belga Lambert Adolphe Jacques Quetelet , batizado de Índice de Quetelet e depois rebatizado de IMC em 1972 e posteriormente adotado pela OMS como um método simples de medir a obesidade é o suficiente para considerar quem é inapto ou não para ser professor? Este assunto parece-me não estar claro.
Nota postada por Teófilo Fernandes.
Parte dos obesos é reprovada em nova perícia
Cristiane Gercina
do Agora
do Agora
A obesidade foi o motivo que barrou, pela segunda vez, oito professores aprovados em um concurso da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo. Os médicos do DPME (Departamento de Perícias Médicas do Estado) consideraram o excesso de peso, em alguns casos, como uma doença e definiram que os concursados são inaptos para atuarem como docentes na rede pública estadual. Para a OMS (Organização Mundial da Saúde), quem tem IMC (Índice de Massa Corporal) acima de 30 é considerado obeso.
Ao todo, 304 professores pediram uma segunda perícia ao DPME, após serem considerados inaptos no primeiro exame. Desse total, 223 profissionais foram aprovados, 33 não compareceram e 48 foram considerados inaptos. Dos reprovados, 17% foram por obesidade, 18% por problemas psiquiátricos, 30% por doenças relacionadas à garganta e, o restante, por problemas diversos.
"Não é uma simples análise. É técnica e não significa que a pessoa não possa fazer algumas coisas, mas que ela não pode dar aula", afirmou o secretário de Estado da Gestão, Júlio Semeghini.
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