Cientistas estudam fármaco capaz de intensificar memórias
Durante anos, cientistas sonharam desenvolver um verdadeiro amplificador de memória, uma substância capaz de sintonizar o motor de busca biológico do cérebro, para que este fosse ainda melhor em encontrar não apenas factos recentemente aprendidos, mas detalhes que parecem perdidos no tempo. Estimulantes como cafeína e nicotina podem “afiar” a memória, mas, assim como outros intensificadores, precisam de ser tomados quando a informação é aprendida ou recuperada, para fazerem diferença, refere o Diário Digital. Agora, investigadores de Israel e Nova Iorque relatam terem sido capazes de fortalecer memórias formadas no passado, usando uma substância cerebral envolvida na fixação e manutenção da memória.
A descoberta, relatada na revista Science, é um de dois recentes estudos nos quais neurocientistas usaram moléculas activas na formação da memória para, de facto, “espicaçar” o sistema e melhorar as lembranças.
Ambos os estudos foram conduzidos em roedores.
Os cientistas argumentam que a substância injectada por eles pode agir em quase qualquer memória que o cérebro tente recuperar enquanto a droga estiver activa.
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