Taxa de cura da incontinência urinária pode atingir os 90%
No âmbito das comemorações da Semana da Incontinência Urinária, a decorrer de 14 a 21 de Março, a Associação Portuguesa de Urologia e a Associação Portuguesa de Neuro-Urologia e Uro-Ginecologia sensibilizam a população para a necessidade de procurar ajuda médica e perceber que a incontinência urinária (IU) corresponde a uma situação clínica com tratamento, sobretudo se abordada na fase inicial. A taxa de cura desta doença que afecta cerca de 600 mil portugueses pode atingir os 90% em alguns casos, avança comunicado de imprensa.
Segundo Tomé Lopes, presidente da Associação Portuguesa de Urologia, “a IU interfere com a vida familiar e social e diminui drasticamente a qualidade de vida, para além de acarretar custos económicos elevadíssimos. O tratamento desta patologia é mais caro para a sociedade que por exemplo o tratamento de cancro da mama ou que o programa de transplantação renal”. O especialista acrescenta ainda que “até há uns anos a solução para a IU consistia em cirurgias morosas que implicavam dias de internamento e semanas de inactividade. Actualmente a realidade é outra e graças a novas técnicas, a vida normal é retomada num curto espaço de tempo após a operação. Outros casos são melhor tratados mediante medicamentos inovadores e técnicas de reabilitação”.
Já Paulo Dinis, presidente da Associação Portuguesa de Neuro-Urologia e Uro-Ginecologia sublinha que “a percentagem de doentes que recorrem ao médico por problemas de incontinência comparada com a percentagem dos que se automedicam ou auto-protegem é de apenas 10%, o que é grave, visto que hoje dispomos de armas terapêuticas capazes de curar ou controlar a maior parte das situações”.
Sobre a incontinência urinária
A incontinência urinária resulta da incapacidade em armazenar e controlar a saída da urina. As mulheres têm mais probabilidades de serem afectadas pelo problema quando comparadas com os homens. A incontinência urinária de esforço é o tipo mais frequente de incontinência nas mulheres e caracteriza-se pela perda involuntária de urina ao tossir, fazer esforços, espirrar, levantar objectos pesados ou executar qualquer tarefa que aumente bruscamente a pressão dentro do abdómen. As principais causas que contribuem para este problema são: perturbações do aparelho urinário associadas à idade, gravidez e o parto, elevações bruscas da pressão intra-abdominal associadas ao desporto e obesidade crónica.
Como se trata de um assunto que toca a intimidade da pessoa, a incontinência urinária ainda é encarada como um tabu que condiciona a vida do doente a vários níveis: pessoal, familiar, social e laboral.
Este problema pode conduzir a uma fuga do contacto social e ao isolamento, porque está sempre presente o medo e a vergonha de que os outros sintam o cheiro. Pode afectar também a relação conjugal, uma vez que a intimidade do casal é prejudicada.
Segundo Tomé Lopes, presidente da Associação Portuguesa de Urologia, “a IU interfere com a vida familiar e social e diminui drasticamente a qualidade de vida, para além de acarretar custos económicos elevadíssimos. O tratamento desta patologia é mais caro para a sociedade que por exemplo o tratamento de cancro da mama ou que o programa de transplantação renal”. O especialista acrescenta ainda que “até há uns anos a solução para a IU consistia em cirurgias morosas que implicavam dias de internamento e semanas de inactividade. Actualmente a realidade é outra e graças a novas técnicas, a vida normal é retomada num curto espaço de tempo após a operação. Outros casos são melhor tratados mediante medicamentos inovadores e técnicas de reabilitação”.
Já Paulo Dinis, presidente da Associação Portuguesa de Neuro-Urologia e Uro-Ginecologia sublinha que “a percentagem de doentes que recorrem ao médico por problemas de incontinência comparada com a percentagem dos que se automedicam ou auto-protegem é de apenas 10%, o que é grave, visto que hoje dispomos de armas terapêuticas capazes de curar ou controlar a maior parte das situações”.
Sobre a incontinência urinária
A incontinência urinária resulta da incapacidade em armazenar e controlar a saída da urina. As mulheres têm mais probabilidades de serem afectadas pelo problema quando comparadas com os homens. A incontinência urinária de esforço é o tipo mais frequente de incontinência nas mulheres e caracteriza-se pela perda involuntária de urina ao tossir, fazer esforços, espirrar, levantar objectos pesados ou executar qualquer tarefa que aumente bruscamente a pressão dentro do abdómen. As principais causas que contribuem para este problema são: perturbações do aparelho urinário associadas à idade, gravidez e o parto, elevações bruscas da pressão intra-abdominal associadas ao desporto e obesidade crónica.
Como se trata de um assunto que toca a intimidade da pessoa, a incontinência urinária ainda é encarada como um tabu que condiciona a vida do doente a vários níveis: pessoal, familiar, social e laboral.
Este problema pode conduzir a uma fuga do contacto social e ao isolamento, porque está sempre presente o medo e a vergonha de que os outros sintam o cheiro. Pode afectar também a relação conjugal, uma vez que a intimidade do casal é prejudicada.
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