Elverson
Cardozo
Encontrar
um pet shop em Campo Grande não é tarefa difícil. Por todo canto, do centro às
áreas mais afastadas, existe um aberto. Poucos, no entanto, oferecem serviços
diferentes, que fogem do convencional. O que chama a atenção mesmo são os
nomes, um mais criativo que o outro.
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A
busca por uma marca diferente, que chame a atenção e desperte a curiosidade do
cliente, exige originalidade e, nessa hora, sobra inspiração. Há 5 anos, quando
foi abrir seu pet shop no bairro Carandá Bosque, o veterinário Bruno Ozório
Araujo, de 31 anos, queria algo “leve”, bem humorado, mas não conseguia pensar
em nada, até que o antigo sócio sugeriu “Ki-Late”.
“Até
cogitamos algo mais sério, mais imponente, mas não saiu”. O nome engraçadinho
caiu na graça da dupla e hoje estampa a fachada do estabelecimento que fica na
Rua Vitório Zeolla. A palavra, em uma primeira leitura, dispensa explicação
porque faz referência ao latido do cachorro, mas não é só isso, explica o dono.
“Ki-late
lembra uma joia preciosa e o animal é uma coisa preciosa”, diz, citando o
quilates, unidade
de peso para pedras preciosas.
Em
dois endereços da Vila Bandeiras, o cliente encontra o Cãosultório. A empresa
pertence ao veterinário Marcos Paulo Ferreira da Silva. Foi ele quem escolheu o
nome, conta a sócia-proprietária Valdete Ferreira de Souza, de 60 anos. “Usamos
a criatividade. Tivemos várias ideias e quando ele chegou com essa todo mundo
gostou”, lembra.
A
marca, garante, foi patenteada para evitar qualquer utilização indevida, mas o
cuidado, pelo jeito, não eliminou o problema. “Tem outros lugares que estão
usando nossa ideia. Sei que tem no Estado de São Paulo e no Paraná”, reclama.
Na
Vila Planalto, a proprietária da clínica veterinária “Au-q-mia”, na rua Santos
Dumont, nem se preocupou em registrar a marca, tanto é que, em uma pesquisa
rápida na internet,
é possível encontrar outros estabelecimentos batizados assim.
O
nome, divido com tracinhos, além de diferente é intuitivo. Lembra gato e
cachorro, mas a explicação da proprietária, Rianez Cláudia Gonçalves
Bandeira de Melo, de 54 anos, também foge do convencional.
“O
cão e o gato é uma alquimia. Alquimia é a transformação do metal em outro, do
que não é bom em bom. É o cão o gato que chegam sujos e ficam bonitos, que
entram doentes e saem bons”.
O
nome existe
há 16 anos. Hoje é reconhecido, mas, no início, muita gente tentava entender a
junção das palavras. A compreensão ficava ainda mais prejudicada porque o “A” era o
desenho de um cachorro e o “M” era, na verdade, as patas de um gato inserido na
logo. “Ninguém entendia. Tivemos que refazer tudo”, conta.
Enquanto
alguns exercitam a criatividade pensando em algo diferente, outros fazem
questão de por o próprio sobrenome na fachada, mesmo quando ele não tem
qualquer relação com o negócio. Um exemplo é o Pavão Petshop, no bairro Nova
Bandeirantes
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