24/04/2013 - 10:49
A falta de estudos que demonstrem quais os efeitos secundários nos doentes provocados pelos novos medicamentos biossimilares (do grupo dos biológicos) preocupa os médicos, avança o Correio da Manhã.
A indústria farmacêutica assegura que são eficazes e seguros, mas reconhece que os ensaios clínicos são mais limitados. A grande vantagem que os novos medicamentos apresentam é a redução do preço, podendo ser mais baratos 30 a 40% do que o medicamento original.
O oncologista Vítor Veloso, presidente do Núcleo Regional do Norte da Liga Portuguesa Contra o Cancro, manifesta ao CM preocupação pela falta de estudos que comprovem a segurança e eficácia destes medicamentos.
"Os biossimilares ainda não estão comprovadamente estudados, o que é uma grande preocupação para todos os profissionais de saúde, mas, sobretudo, para os doentes", sublinhou Vítor Veloso, defendendo que deviam "ser mais investigados".
A indústria farmacêutica defende que os biossimilares são mais baratos e que a redução do preço permite aumentar o acesso dos doentes aos tratamentos de várias doenças.
A diminuição da despesa com biossimilares pode levar as administrações hospitalares à substituição automática dos biológicos por biossimilares.
Estes tratamentos são disponibilizados exclusivamente pelas farmácias hospitalares e há o receio de que esse serviço possa ser feito sem o conhecimento ou autorização do médico que prescreveu. "Essa situação seria ilegal, contra a ética e a deontologia", refere Vítor Veloso.
A Autoridade Europeia do Medicamento (EMA) recomenda aos estados-membros que regulamentem a utilização dos novos medicamentos. Os médicos receiam que a troca automática seja autorizada, como acontece com os genéricos. A troca de um biológico por um biossimilar pode provocar anticorpos no doente com consequências desconhecidas.
A falta de estudos que demonstrem quais os efeitos secundários nos doentes provocados pelos novos medicamentos biossimilares (do grupo dos biológicos) preocupa os médicos, avança o Correio da Manhã.
A indústria farmacêutica assegura que são eficazes e seguros, mas reconhece que os ensaios clínicos são mais limitados. A grande vantagem que os novos medicamentos apresentam é a redução do preço, podendo ser mais baratos 30 a 40% do que o medicamento original.
O oncologista Vítor Veloso, presidente do Núcleo Regional do Norte da Liga Portuguesa Contra o Cancro, manifesta ao CM preocupação pela falta de estudos que comprovem a segurança e eficácia destes medicamentos.
"Os biossimilares ainda não estão comprovadamente estudados, o que é uma grande preocupação para todos os profissionais de saúde, mas, sobretudo, para os doentes", sublinhou Vítor Veloso, defendendo que deviam "ser mais investigados".
A indústria farmacêutica defende que os biossimilares são mais baratos e que a redução do preço permite aumentar o acesso dos doentes aos tratamentos de várias doenças.
A diminuição da despesa com biossimilares pode levar as administrações hospitalares à substituição automática dos biológicos por biossimilares.
Estes tratamentos são disponibilizados exclusivamente pelas farmácias hospitalares e há o receio de que esse serviço possa ser feito sem o conhecimento ou autorização do médico que prescreveu. "Essa situação seria ilegal, contra a ética e a deontologia", refere Vítor Veloso.
A Autoridade Europeia do Medicamento (EMA) recomenda aos estados-membros que regulamentem a utilização dos novos medicamentos. Os médicos receiam que a troca automática seja autorizada, como acontece com os genéricos. A troca de um biológico por um biossimilar pode provocar anticorpos no doente com consequências desconhecidas.
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