Opinião e Notícia...
Dois executivos da área farmacêutica entram
em um bar. Não, isso não é o início de uma piada. Os funcionários da Roche, uma
empresa farmacêutica suíça, estavam jantando com médicos após um congresso de
medicina. No bar, alegou uma queixa anônima em um recente relatório de uma
organização de fiscalização britânica, eles pagaram drinques (“doses de cores
variadas fluíam como lava”) aos médicos. Um executivo subiu no palco e dançou,
o que fez com que a equipe do bar o expulsasse. A Roche afirma que seus
gerentes encontraram por acaso com os médicos e não lhe pagaram bebidas. Mas
essa noite não pode ser incluída nos melhores momentos da história dos elos
entre médicos e empresas farmacêuticas.
Esse relacionamento é uma barafunda pouco
regulada. Em um extremo (benéfico), as empresas desenvolvem novos tratamentos
em parcerias com os médicos. No outro extremo, as empresas subornam médicos
para que prescrevam seus remédios. O departamento de justiça americano costurou
grandes acordos com as empresas graças a essas acusações. Entre esses polos há
muitas atividades consideradas padrão por alguns e repugnantes por outros – e que
cada vez mais estão sendo reguladas por novas leis.
Neste mês, os reguladores americanos
divulgarem regras para implementar uma lei “Luz do Sol”, criada para aumentar o
nível de transparência. A França aprovou uma lei similar em 2011. As empresas
na Grã-Bretanha estão voluntariamente planejando criar mecanismos de
divulgação. Em 2015, mais de 70% das vendas de remédios acontecerão em países
com tais leis, de acordo com a Deloitte, uma consultoria.
Fontes: The Economist-Let
the sunshine in e
http://www.correiodemocratico.com.br/2013/03/07/revelando-os-elos-entre-medicos-e-companhias-farmaceuticas/
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