Semana passada estava conversando sobre o por que as indústrias
farmacêuticas possuem registro de um mesmo medicamento como genérico e
similar mesmo possuindo o medicamento de referência.
A meu ver, o maior motivo dessa situação é o “gargalo tecnológico” que as indústrias farmacêuticas de produtos inovadores veem enfrentando.
Isso gera uma grande perda de faturamento, pois quando uma patente cai as prateleiras nas farmácias e drogarias logo ficam repletas de genéricos e similares do mesmo medicamento, só que agora com preços menores.
Foi assim o caso do Sildenafil, o Viagra da Pfizer; Assim que sua patente caiu no dia seguinte a EMS já tinha seu produto genérico nas prateleiras dos PDVs. Esse caso foi uma grande perda para Pfizer, pois já em 2010 eles haviam perdido a patente do Liptor.
Sem contar também que o investimento em pesquisa para descobrir novas moléculas é alto nessas empresas, e se eles não tiverem retorno no PDV é inviável continuar alimentando esse modelo de gestão.
Dessa forma não tem tanto problema em o medicamento de referência perder a briga no PDV; o mesmo medicamento produzido por uma empresa controlada vai ser comprado e a perda no faturamento amortecida.
Uma frase excelente que representa com clareza a estratégia veio do dono do grupo EMS, Carlos Sanches: “Se é para perder mercado, que eu perca para mim mesmo”. Publicada pela Época Negócios.
O grupo EMS (ainda não) produz medicamentos de referências, então não sofre as consequências do “gargalo tecnológico”. Mas essa mesma atitude de mercado tomada por uma empresa produtora de genéricos demonstra a grande competitividade do setor.
Hoje o grupo EMS é composto pela EMS genéricos, Germed, Legrand, e Nova Química.
Outro caso interessante é o da Bristol, que teve enfrentou o problema das queda de suas patentes se tornando mais “enxuta”. Veja a notícia aqui
A meu ver, o maior motivo dessa situação é o “gargalo tecnológico” que as indústrias farmacêuticas de produtos inovadores veem enfrentando.
Gargalo Tecnológico, os Genéricos e a competitividade no PDV
O conceito é simples, as patentes das indústrias produtoras de referências estão caindo, mas não estão conseguindo ser repostas por novas.Isso gera uma grande perda de faturamento, pois quando uma patente cai as prateleiras nas farmácias e drogarias logo ficam repletas de genéricos e similares do mesmo medicamento, só que agora com preços menores.
Foi assim o caso do Sildenafil, o Viagra da Pfizer; Assim que sua patente caiu no dia seguinte a EMS já tinha seu produto genérico nas prateleiras dos PDVs. Esse caso foi uma grande perda para Pfizer, pois já em 2010 eles haviam perdido a patente do Liptor.
Sem contar também que o investimento em pesquisa para descobrir novas moléculas é alto nessas empresas, e se eles não tiverem retorno no PDV é inviável continuar alimentando esse modelo de gestão.
A Solução…
Vendo a queda em vendas dos seus produtos, essas empresas tiveram uma ótima ideia: Vamos comprar as empresas produtoras de genéricos e similares, assim temos nosso faturamento de volta.Dessa forma não tem tanto problema em o medicamento de referência perder a briga no PDV; o mesmo medicamento produzido por uma empresa controlada vai ser comprado e a perda no faturamento amortecida.
Uma frase excelente que representa com clareza a estratégia veio do dono do grupo EMS, Carlos Sanches: “Se é para perder mercado, que eu perca para mim mesmo”. Publicada pela Época Negócios.
O grupo EMS (ainda não) produz medicamentos de referências, então não sofre as consequências do “gargalo tecnológico”. Mas essa mesma atitude de mercado tomada por uma empresa produtora de genéricos demonstra a grande competitividade do setor.
Hoje o grupo EMS é composto pela EMS genéricos, Germed, Legrand, e Nova Química.
Outros casos:
Nem sempre a produção de genéricos e similares vem através de aquisições. Um exemplo disso é a Novartis que possui sua própria divisão de medicamentos genéricos, a Sandoz.Outro caso interessante é o da Bristol, que teve enfrentou o problema das queda de suas patentes se tornando mais “enxuta”. Veja a notícia aqui
Empregabilidade no Varejo Farmacêutico
Me perguntaram no Grupo Mercado Farmacêutico (clique aqui para acessar) sobre como está a empregabilidade nas farmácias e drogarias do estado de São Paulo.
Sendo assim, fui atrás de alguns dados que pudessem dar algum panorama sobre o assunto.
Não encontrei dados diretos sobre a evolução do emprego em farmácias e drogarias, mas é possível se obter uma ideia a partir de dados gerais, como emprego no Brasil, no estado de São Paulo; e dados sobre o segmento varejista brasileiro, estadual e farmacêutico.
Caso tenham mais informações sobre o assunto comentem aqui.
Vamos compartilhar esses conhecimentos!
Veja onde você se encaixa na distribuição de pessoas ocupadas por dados demográficos.
Em contraste a esse valor o piso salarial do farmacêutico do comércio varejista (atuante e farmácias e drogarias) no Estado de São Paulo é atualmente: R$ 1800,00
Para atendente de farmácias e drogarias o piso salarial atual está Partindo de R$ 638,58 a R$ 897,75, dependendo do “Plano de Carreira”
O plano de carreira é que garante a evolução do valor recebido, sendo representada por níveis (de I a IV). A progressão é obrigatória de nível no primeiro ano de emprego, e facultativa nos demais níveis.
Obs:
Para saber o piso das outras áreas de atuação no varejo farmacêutico veja essa publicação do SINDIFARMA (http://www.sindifarma.com.br/pdf/pasta2/reajuste2011.pdf)
Para saber sobre o piso das outras áreas de atuação do farmacêutico no geral acesse aqui
Segundo uma publicação do IBGE (disponível aqui)
ftp://ftp.ibge.gov.br/Trabalho_e_Rendimento/Pesquisa_Mensal_de_Emprego/fasciculo_indicadores_ibge/2012/pme_201212pubCompleta.pdf
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/comercio/pmc/default.shtm
- PFarma
http://pfarma.com.br/
- Sindifarma
http://www.sindifarma.com.br/
Observação: O conteúdo deste artigo foi extraído em sua íntegra no Blog: http://www.mercadofarmaceutico.com.br/2013/03/07/por-que-muitas-industrias-farmaceuticas-possuem-registro-de-um-mesmo-medicamento-como-referencia-generico-e-similar/
Sendo assim, fui atrás de alguns dados que pudessem dar algum panorama sobre o assunto.
Não encontrei dados diretos sobre a evolução do emprego em farmácias e drogarias, mas é possível se obter uma ideia a partir de dados gerais, como emprego no Brasil, no estado de São Paulo; e dados sobre o segmento varejista brasileiro, estadual e farmacêutico.
Caso tenham mais informações sobre o assunto comentem aqui.
Vamos compartilhar esses conhecimentos!
O emprego no estado de São Paulo
O nível da ocupação (proporção de pessoas ocupadas em relação às pessoas em idade ativa) fechou dezembro de 2012 em 57,4%, com um aumento de 1,3% do mesmo período do mês passado.Veja onde você se encaixa na distribuição de pessoas ocupadas por dados demográficos.
Rendimento médio população ocupada x Pisos salariais
O Rendimento médio real habitual da população ocupada no estado de São Paulo em dezembro de 2012 fechou em R$ 1.906,60Em contraste a esse valor o piso salarial do farmacêutico do comércio varejista (atuante e farmácias e drogarias) no Estado de São Paulo é atualmente: R$ 1800,00
Para atendente de farmácias e drogarias o piso salarial atual está Partindo de R$ 638,58 a R$ 897,75, dependendo do “Plano de Carreira”
O plano de carreira é que garante a evolução do valor recebido, sendo representada por níveis (de I a IV). A progressão é obrigatória de nível no primeiro ano de emprego, e facultativa nos demais níveis.
Obs:
Para saber o piso das outras áreas de atuação no varejo farmacêutico veja essa publicação do SINDIFARMA (http://www.sindifarma.com.br/pdf/pasta2/reajuste2011.pdf)
Para saber sobre o piso das outras áreas de atuação do farmacêutico no geral acesse aqui
O varejo: Brasil, São Paulo, Farmacêutico
Não vou aprofundar nesse tópico pois quero fazer uma postagem mais robusta sobre o assunto, mas segue alguns dados encontrados:Segundo uma publicação do IBGE (disponível aqui)
-
Brasil
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Estado de São Paulo
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Farmacêutico
Algumas dicas sobre empregabilidade
Para quem quer saber mais sobre empregabilidade em farmácias e drogarias, como conseguir e manter seu emprego, eu recomento esses dois links abaixo:-
Matéria sobre empregabilidade na Revista do Farmacêutico, publicada pelo CRF-SP
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Curso online gratuito sobre empregabilidade em farmácias e drogarias no portal EaD Plus
“O prazer no trabalho aperfeiçoa a obra.” (Aristóteles)
Fontes:
- IBGEftp://ftp.ibge.gov.br/Trabalho_e_Rendimento/Pesquisa_Mensal_de_Emprego/fasciculo_indicadores_ibge/2012/pme_201212pubCompleta.pdf
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/comercio/pmc/default.shtm
- PFarma
http://pfarma.com.br/
- Sindifarma
http://www.sindifarma.com.br/
Observação: O conteúdo deste artigo foi extraído em sua íntegra no Blog: http://www.mercadofarmaceutico.com.br/2013/03/07/por-que-muitas-industrias-farmaceuticas-possuem-registro-de-um-mesmo-medicamento-como-referencia-generico-e-similar/
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