terça-feira, 7 de junho de 2011

Gerações marcadas por Governos desgovernados (PMDB, PSDB, PT e aliados). Caso Antonio Palocci é apenas mais um escândalo.

Palocci pede demissão, e senadora Gleisi Hoffmann assumirá Casa Civil.
BRASÍLIA - O ministro Antonio Palocci anunciou, nesta terça-feira, sua demissão da Casa Civil. O anúncio foi feito após reunião no final da tarde com a presidente Dilma Rousseff. A nova ministra da Casa Civil será Gleisi Hoffmann. Em nota divulgada pelo Palácio do Planalto , Palocci explicou que preferiu solicitar seu afastamento, porque a continuidade do embate político poderia prejudicar suas atribuições no governo. Em nota, a presidente Dilma Rousseff lamentou a perda de "tão importante colaborador". E agradeceu "os inestimáveis serviços que prestou ao governo e ao país".

Gleisi Hoffmann é advogada, natural do Paraná e ex-presidente do PT daquele estado. Na gestão de Zeca do PT no Mato Grosso, Gleisi foi secretária de estado. Também foi secretária de gestão pública de Londrina. Em 2010, foi eleita senadora pelo estado do Paraná. É casada com o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.

A nova ministra da Casa Civil passou toda a tarde no Palácio do Planalto, mas manteve sigilo sobre o que fazia lá. Seus assessores no Senado a alertaram várias vezes que ela estava perdendo votações na Casa, mas ela respondeu apenas:

- Depois eu justifico, é importante estar aqui.

A presidente Dilma Rousseff também já decidiu substituir o ministro das Relações Institucionais , Luiz Sérgio (PT-RJ), e busca um novo nome para o cargo. A escolha deverá ser feita até quinta-feira. Embora o PT reivindique a permanência do partido no cargo, não está descartada a hipótese de o substituto ser do PMDB

O governo não conseguiu garantir a permanência de Palocci, por falta de respaldo político, mesmo após a decisão do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, de arquivar as representações da oposição para que a evolução patrimonial do ministro fosse investigada.

Nem entre o PT, o ministro na Casa civil obteve apoio. Em almoço semanal, os senadores petistas rejeitaram a proposta da senadora Marta Suplicy de divulgar nota de apoio ao ex-ministro,.

Nesta terça-feira, dois senadores da base aliada também assinaram o requerimento para a criação de CPI para investigar Palocci. Com a adesão de Pedro Taques (PDT-MT) e Cristovam Buarque (PDT-DF), faltam apenas quatro assinaturas para a aprovação do pedido.

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