quinta-feira, 30 de junho de 2011

Royalty Pharma compra à Astellas Pharma patentes de DPP-4 (medicamentos para diabetes tipo 2)

Astellas vende patentes de medicamentos para a diabetes tipo 2
30/06/2011 - 17:11
A Astellas Pharma está a vender patentes respeitantes a medicamentos para a diabetes tipo 2 para um fundo que adquire juros de royalties, num negócio que irá valer 609 milhões de dólares para a farmacêutica japonesa, avança o site PharmaTimes.
O fundo, chamado Royalty Pharma, irá possuir patentes e terá os direitos de royalties relativos ao uso de inibidores da dipeptidil peptidase 4 (DPP-4). As patentes pertencem à Prosidion, uma unidade do Reino Unido da OSI Pharmaceuticals, que a Astellas comprou no ano passado por 3,54 mil milhões de dólares.
Em Julho de 2004, a Prosidion adquiriu uma carteira de patentes de utilização médica relacionada ao uso de inibidores da DPP-4 e foram concedidas a grandes empresas farmacêuticas um número de licenças não exclusivas a essas patentes. Os principais inibidores da DPP-4 são o Januvia® (sitagliptina) da MSD, o Galvus® (vildagliptina) da Novartis e o Onglyza® (saxagliptina) da Bristol-Myers Squibb e da AstraZeneca.

Avastin (ROCHE) não é efetivo contra o câncer de mama.

Avastin não é eficaz contra câncer de mama (FDA)

WASHINGTON, EUA — Um painel de especialistas independentes convocados pela Administração Americana de Alimentos e Medicamentos (FDA) ratificou nesta quarta-feira a recomendação feita meses atrás de proibir a venda do remédio anticancerígeno Avastin.

Em uma votação de 6-0, o grupo afirmou que os testes demonstram que o Avastin não é efetivo contra o câncer de mama, depois que o gigante farmacêutico suíço Roche iniciou na terça-feira uma audiência de dois dias para pedir que a FDA reconsiderasse sua posiçãoa.

O painel da FDA já havia decidido em dezembro que o Avastin não prolongava a vida em pacientes com câncer de mama e causava efeitos colaterais graves, e pediu que a FDA tomasse medidas para revogar a aprovação do mercado e modificar o rótulo do medicamento.

O medicamento, também conhecido como bevacizumab, traz riscos como hipertensão arterial grave e hemorragia, e não prolonga a sobrevida global em mulheres com câncer de mama, segundo o painel.

O Avastin foi aprovado para o tratamento de câncer de mama em estado avançado no âmbito do programa da FDA de aprovação acelerada, que permite a autorização provisória de medicamentos para câncer e outras doenças potencialmente fatais.

A recomendação do grupo de especialistas não afeta o uso do Avastin para tratar outros tipos de câncer, incluindo câncer de pulmão e de cólon.

A FDA deve emitir uma decisão final sobre o tema, embora não tenha sido anunciada nenhuma data. A Agência americana não é obrigada a seguir as recomendações do painel de especialistas, embora acate suas decisões normalmente.

Fonte: http://www.google.com/hostednews/afp/article/ALeqM5j40vGJbeTWNkuKWROLNGirifLGyg?docId=CNG.21ce967fd71613ff1d2931771167c08e.8f1 

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Gigante MSD (Saúde Animal) substitui a Intervet Shering por MSD Saúde Animal e Merck Animal Health (EUA e Canadá)

Merck (MSD) 'sepulta' Intervet
Quarta-feira, 29 de junho de 2011 08:53
Depois do fracasso da fusão de suas operações de saúde animal com a Sanofi-aventis, controladora da Merial, a gigante americana do setor farmacêutico Merck lança hoje sua nova marca no mercado veterinário. A MSD Saúde Animal substitui a marca Intervet Shering-Plough em todo o mundo, exceto no Canadá e nos Estados Unidos. Nesses países, a unidade será batizada de Merck Animal Health.
Para o diretor-presidente da MSD no Brasil, Vilson Antônio Simon, o anúncio coloca fim a um longo período de incertezas e rearranjos na organização. "Foram quatro anos de transição que geraram enorme desgaste organizacional. Perdemos muitos talentos, que não sabiam para onde a empresa iria, e deixamos de fazer muita coisa. Até março, trabalhávamos com a ideia da fusão com a Merial."
As mudanças a que Simon se refere começaram em 2007, quando a Shering-Plough comprou a Organon BioSciences por US$ 14 bilhões. A companhia era composta por duas divisões, a Organon, de saúde humana, e a Intervet, de saúde animal. Em 2008, a Merck comprou a Shering-Plough por US$ 41,1 bilhões e assumiu o controle da Intervet.
Em março de 2010, Merck e Sanofi-aventis anunciaram o plano de unir suas operações de saúde animal em uma nova empresa, a Merial-Intervet, com um faturamento global de US$ 5,5 bilhões que a colocaria no topo do ranking de vendas global. Mas, após 12 meses, as duas companhias desistiram do negócio em virtude das dificuldades encontradas para integrar seus portfólios.
Segundo Simon, a decisão da Merck de reposicionar mundialmente sua marca de saúde animal vem acompanhada de um aguardado planejamento de longo prazo. O objetivo é dobrar a receita da nova unidade até 2017. Em 2010, a Intervet Shering-Plough faturou US$ 2,95 bilhões em todo o mundo. No Brasil, a companhia prevê fechar o ano com um volume de vendas de R$ 500 milhões, com um crescimento de 18% sobre o resultado de 2010, e chegar a R$ 1 bilhão em seis anos. A Intervet, agora MSD Brasil, detém 14,5% de participação no mercado veterinário doméstico, atrás da Pfizer, que possui 16,8%, e à frente da Merial, com 13,5%
Fonte: http://www.aviculturaindustrial.com.br/PortalGessulli/WebSite/Noticias/merck-sepulta-intervet,20110629082518_F_219,20081118093828_H_824.aspx

Em Portugal, pacientes sofrem por questões que no Brasil não acontecem mais, graças às políticas sobre medicamentos mais avançadas, exemplo a lei de Genérico, do que naquele país.

Falha de medicamento deixa doença rara sem opção

29/06/2011 - 09:23
"Tenho de tomar dois comprimidos por dia. Esta é a dose mínima para me aguentar de pé. Experimentei outros medicamentos, mas este é o único que tolero e ao qual o meu corpo reage. Se não o tomar perco as forças, poderei entrar em coma e morrer. Esta é uma doença que mexe com o sistema nervoso central, tiróide e supra-renais". Sandra Roque, 37 anos, fala, em entrevista ao Diário de Notícias, da doença de Addison. Foi-lhe diagnosticada em 2005, depois de lutar contra um cancro.
O Hydrocortone®, uma das primeiras cortisonas sintéticas a surgir no mercado e cuja embalagem de 25 comprimidos custa 1,82 euros, está em falta nas farmácias desde Abril. Para Sandra e outros que sofrem desta doença rara, esta é a única alternativa.
O medicamento substitui uma hormona que o corpo deixou de produzir.
“Preciso de mais de dois frascos por mês, pelo menos. Na região de Setúbal, não há farmácia que tenha o remédio, e em Lisboa só o consegui encontrar numa farmácia onde já compro medicamentos habitualmente. Guardou-me algumas embalagens, porque não existe em mais lado nenhum”, contou Sandra ao DN, referindo que a alternativa é uma cortisona injectável que “só pode ser dada duas vezes por ano e que é muito forte”.
As farmácias que ainda têm embalagens, juntaram-nas nos últimos meses para garantir medicação aos doentes por mais algum tempo. “Nos últimos meses, temos tido mais doentes à procura do medicamento. Vão rodando pelas farmácias, mas na zona já ninguém tem”, contou ao DN Maria Joana Casimiro, directora da Farmácia Curie, que vendeu as últimas embalagens que tinha aos doentes habituais. “É um remédio do qual depende a vida dos doentes. E não há alternativa que o substitua integralmente”, disse, afirmando que disse aos doentes para apresentarem queixa na Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed). Ao organismo, porém, não chegou qualquer notificação de ruptura de stock, mas, segundo o DN apurou, estão informados das falhas constantes que têm acontecido no último ano. O fármaco é produzido por um laboratório no Reino Unido e apenas uma distribuidora, a Alliance Healthcare, detém a comercialização em exclusivo do medicamento em Portugal.
Ao DN, fonte da Alliance Healthcare explicou que “o laboratório inglês não está a fornecer o medicamento em quantidade suficiente para Portugal”, razão pela qual se reuniram na terça-feira.

Roche apresenta Lucentis® para o mundo no Amarican Diabetes Association (ADA).

Lucentis® da Roche eficaz no tratamento de edema macular diabético
29/06/2011 - 12:51
Os resultados de dois estudos apresentados terça-feira na reunião da American Diabetes Association demonstrou que Lucentis® (ranibizumabe) da Roche foi eficaz no tratamento de doentes com edema macular diabético (DME). O principal investigador do estudo, David Boyer, disse que "agora temos um tratamento que provoca uma melhoria significativa rápida e sustentada". O chefe global de oftalmologia da unidade Genentech da Roche, Anthony Adamis disse que a empresa pretende apresentar esses estudos como base de um pedido de aprovação à FDA "no Outono", avança o site FirstWord.
No estudo RISE, que envolveu 377 doentes, 44,8% dos doentes que tomaram uma dose baixa de Lucentis® e 39,2% dos doentes que tomaram uma dose maior do fármaco foram capazes de ler um adicional de 15 letras de um placard de exame, em comparação com 18,1% dos doentes que receberam placebo. Além disso, aproximadamente 63% dos doentes que receberam a maior dose de Lucentis® conseguiram visão 20/40, a partir de uma base de cerca de 20/80, contra 38% dos pacientes no grupo placebo.
No estudo RIDE, que envolveu 382 doentes, 33,6% dos pacientes que tomaram a mesma dose baixa de Lucentis® e 45,7% dos pacientes que tomaram a dose mais elevada foram capazes de ler um adicional de 15 ou mais letras de um placard de exame a seguir ao tratamento, em comparação com 12,3% dos pacientes que receberam placebo. Além disso, 54% e 62% dos pacientes que receberam a dose baixa e alta de Lucentis®, respectivamente, atingiram visão 20/40, em comparação com cerca de 35% dos pacientes que receberam placebo.
Os investigadores também avançaram que 11,5% dos pacientes no grupo placebo do estudo experimentaram a agravação da doença, em comparação com 3,2% dos pacientes que receberam baixas doses de Lucentis® e 3,9% dos doentes a quem foi dada uma dose maior da droga.
Boyer disse que "no período de uma semana de tratamento, o Lucentis® mostrou uma redução na espessura (do edema) e melhoria na visão", acrescentando que "conseguir uma visão de 20/40 para 60% dos pacientes, permitindo-lhes dirigir sem restrições, é significativo".
Fonte: http://www.rcmpharma.com/actualidade/medicamentos/29-06-11/lucentis-da-roche-eficaz-no-tratamento-de-edema-macular-diabetico  

Atenção: Toda e qualquer matéria publicada ou reproduzida neste Blog tem sua origem descrita no link que levará o leitor ao site original que publicou ou republicou a referida matéria, assim como também, recomendamos aos leitores de matérias relacionadas à saúde, que por hipótese alguma façam uso de produtos ou métodos terapêuticos aqui republicados sem consultar um profissional devidamente habilitado na matéria. Este é um Blog particular no qual o seu criador não tem habilitação profissional reconhecida pelos órgãos reguladores da saúde. Não nos responsabilizamos por quaisquer danos ou prejuízos que o leitor venha a ter por inobservância deste alerta.

Farmacêuticas na luta por novas alternativas terapêuticas em uma só molécula para doenças diferentes.

Eli Lilly anuncia investimento em I&D de terapêuticas multi-específicas
29/06/2011 - 13:01
A Eli Lilly anunciou terça-feira um "investimento de milhões de dólares" para expandir a I&D na área de terapêuticas multi-específicas, que são projectadas para combinar os efeitos de dois ou mais fármacos numa única molécula. "Em muitas áreas terapêuticas – por exemplo, diabetes e oncologia – um medicamento não é suficiente para os doentes gerirem a sua doença", disse Tom Bumol, vice-presidente da divisão de biotecnologia da companhia, citado pelo site FirstWord.
Bumol disse que a criação de um fármaco que atinge vários alvos moleculares de uma só vez, em algumas circunstâncias, pode ser mais eficaz no tratamento de doentes do que com dois medicamentos separados. "Podemos literalmente definir as propriedades que queremos através da engenharia de proteínas", explicou, acrescentando que a Eli Lilly "vai fazer um grande esforço neste sentido".
A empresa já tem pelo menos sete multi-agentes específicos em testes pré-clínicos para o cancro e doenças auto-imunes. Bumol avança que o que está em fase mais avançada de desenvolvimento é para o tratamento da diabetes. O composto, um peptídeo co-agonista, deverá entrar em testes clínicos até o final do ano, acrescentou. A Eli Lilly tem actualmente cerca de 35 a 45 pessoas a trabalhar nesta tecnologia e planeia contratar cerca de 40 mais.
Outras empresas estão a trabalhar em tecnologia similar, incluindo a Abbott e a Zyngenia

Homeopatia dá sinais de seu potencial na conquista de prescrições médicas.

Com dois anos no mercado, antigripal já é o 7º mais vendido
29-06-2011
O antigripal Oscillococcinum, do laboratório francês Boiron, completa dois anos no mercado nacional e já é o sétimo medicamento para gripe mais prescrito por pediatras brasileiros, segundo dados de auditoria do Close-up International. O produto, indicado para prevenção e tratamento de estados gripais, registrou crescimento de 148% nas vendas só no último ano. Na Europa, onde fica a sede da empresa, é o antigripal líder em vendas, e está entre os medicamentos isentos de prescrição mais vendidos na Europa.

“O Brasil é o mercado mais promissor para a matriz na França que eleva, a cada ano, o volume de investimentos em produtos e pesquisas”, diz o diretor da Boiron para o Brasil, Ricardo Ferreira. “A busca pelos medicamentos homeopáticos tem crescido consideravelmente, assim como a opção por esse tipo de tratamento”. O Oscillococcinum não possui contra-indicações. Por isso, também é um dos mais recomendados por médicos para prevenção e tratamento da gripe em crianças e idosos. Ele ainda é indicado para tratamento dos sintomas relacionados, como cefaleia, calafrios, hipertermia e dores no corpo. O medicamento pode ser administrado em qualquer fase, tanto nas iniciais quanto nas mais avançadas da gripe tradicional.
Fonte: Boletim SnifBrasil

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Parcerias, meios utilizados pelas grandes Farmacêuticas para investimentos cada dia mais arriscados.

Reata e Abbott iniciam estudo global de medicamento

29-06-2011
Os laboratórios, Reata Pharmaceuticals e a Abbott anunciaram o início de um estudo clínico de Fase 3 para avaliar a segurança e eficácia da substância metil bardoxolona em pacientes com doença renal crônica e diabetes tipo 2.
Segundo informações do Comunique-se, o estudo, que foi batizado de BEACON, é o primeiro projeto multinacional estruturado para avaliar o impacto da substância nos pacientes em importantes desfechos clínicos.

Aproximadamente 1.600 pacientes de 300 centros em todo o mundo – incluindo Alemanha, Áustria, Austrália, Bélgica, Canadá, Espanha, Estados Unidos, França, Israel, Itália, México, Reino Unido, República Tcheca e Suécia – farão parte da ação e serão escolhidos aleatoriamente à proporção de 1:1, para receber, uma vez ao dia, 20 mg de uma versão reformulada de metil bardoxolona ou placebo. Os resultados são esperados para 2013.

Fonte: Guia da Farmácia
Fonte secundária: http://www.sbfc.org.br/site/ver_noticias.php?id=1068&name=noticias  

Jubilant Life Sciences, anunciou no dia 28 de junho (terça-feira), que celebrou uma aliança de descoberta para descoberta de drogas em neurociência com a Janssen Pharmaceutica N.V.,

Jubilant anuncia aliança para descoberta de drogas em neurociência
29/06/2011 - 10:39
Noida, Índia -A Jubilant Discovery Services Inc., Bedminster, Nova Jérsei, uma empresa da Jubilant Life Sciences, anunciou no dia 28 de junho (terça-feira), que celebrou uma aliança de descoberta para descoberta de drogas em neurociência com a Janssen Pharmaceutica N.V., Beerse, da Bélgica, que visará a oferecer candidatos pré-clínicos a Janssen. A aliança está definida para abranger um período inicial de 3 anos e vai focar em diversos alvos na área de neurociência.
De acordo com os termos do contrato da aliança, a Janssen transferirá esforços contínuos em alvos de descoberta de drogas selecionadas para a Jubilant. Em seguida, a Jubilant levará a cabo os serviços de pesquisa e transmitirá candidatos pré-clínicos a Janssen para possível desenvolvimento e comercialização. Além de receber fundos de pesquisa, a Jubilant também pode ser elegível para receber marcos e royalties caso a Janssen desenvolva e comercialize de maneira bem-sucedida os candidatos.
Ao comentar sobre esse desenvolvimento, Sri Mosur, CEO e presidente de Desenvolvimento e Descoberta de Drogas da Jubilant declarou: "Estamos muito contentes em colaborar com a Janssen, líder mundial em pesquisa e comercialização farmacêutica. A colaboração vai utilizar a rede de pesquisa global da Jubilant, a fim de incluir nossa instalação de pesquisa nos EUA focada na área de neurociência, além de nossos centros de pesquisa com sede na Índia. Nosso desejo é aprimorar os esforços de pesquisa e desenvolvimento na Janssen por meio dessa aliança única e criativa nesses momentos difíceis na indústria."
Perfil-A Jubilant Discovery Services é uma subsidiária dos EUA com sede em Nova Jersey da Jubilant Biosys Ltd, uma empresa da Jubilant Life Sciences. Ela se concentrará em fornecer soluções de Validação e Triagem de Alvos aos seus colaboradores globais e, mais significativamente, em tempo real para os colaboradores com base nos EUA. A instalação vai integrar suas atividades com instrumentos de P&D da Jubilant na Índia, bem como de seus colaboradores dos EUA para apoiar os esforços de validação de Alvo e Otimização do Composto Protótipo. Com funcionários com experiência em triagem, ela vai se concentrar nas áreas de canais de Íon, EPHys e plataformas de triagem em GPCR's (Receptores Acoplados à Proteína G) e Quinases.
A Jubilant Life Sciences Limited é uma empresa integrada do setor farmacêutico e biologia. É a maior participante na área de Serviços de Pesquisa e Fabricação Personalizada (CRAMS) e principal prestadora de Solução de Desenvolvimento de Descoberta de Drogas (DDDS) fora da Índia. A empresa fornece produtos e serviços biológicos em toda a sua cadeia de valor. Com 10 instalações de fabricação de nível internacional e uma equipe de aproximadamente 5.700 funcionários multiculturais em todo o mundo, a Empresa está comprometida em transmitir valor aos seus clientes espalhados por 70 países. A empresa é bem-reconhecida como "Parceira Favorita", por liderar empresas na área biológica em todo o mundo.[www.jubl.com ] PR Newswire

terça-feira, 28 de junho de 2011

SBOT de São Paulo poderá suspender atendimentos a pacientes de 15 empresas de seguros e planos de saúde.

SOCIEDADE DE ORTOPEDIA QUER SEUS ASSOCIADOS NA ASSEMBLÉIA SOBRE SUSPENSÃO DE ATENDIMENTO.
Luchetti  NOTÍCIAS - Saúde
A Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia – SBOT conclama seus associados de São Paulo a participarem da assembléia de quinta-feira, dia 30, quando será discutida a suspensão do atendimento a 15 empresas de seguro-saúde. As companhias procuradas não responderam às reivindicações dos médicos, que pleiteiam R$ 80,00 por consulta e procedimentos atualizados proporcionalmente, de acordo com a “CBHPM - Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos”.
O presidente do Conselho de Defesa Profissional da SBOT, Robson Azevedo, e o presidente da Comissão de Assuntos AMB/CFM também da SBOT, Akira Ishida, lembram que nos últimos oito anos as seguradoras passaram a cobrar 129% a mais de seus segurados, mas reajustaram as consultas em apenas 44%.
“Esse aviltamento dos honorários médicos leva o profissional a multiplicar o número de consultas atendidas, reduzindo o tempo dedicado a cada paciente”, diz o presidente da SBOT, Osvandré Lech, quando não o obriga a dobrar o número de empregos para se sustentar, o que também acaba resultando em queda da qualidade do serviço prestado ao cliente.
Depois de terem feito uma paralisação de advertência no dia 7 de abril, os médicos discutirão no dia 30, na assembléia marcada para o auditório da Associação Paulista dos Cirurgiões Dentistas – APCD, na rua Voluntários da Pátria, 547, às 20 horas, os próximos passos da campanha por valorização na saúde suplementar e por mais qualidade na assistência aos pacientes.
Entre as propostas a serem votadas, está o fim das pressões das empresas para que os médicos solicitem menos exames e internações, pressões essas que representam risco para o paciente e a paralisação do atendimento por tempo indeterminado dos segurados dos planos e seguros-saúde que não atenderem ao pleito da classe médica.
A assembléia foi convocada pela Associação Paulista de Medicina, pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, pelo Sindicato dos Médicos de São Paulo, pela Academia de Medicina de São Paulo e pelas entidades regionais e sociedades de especialidade.
Fonte: http://www.segs.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=41776:sociedade-de-ortopedia-quer-seus-associados-na-assembleia-sobre-suspensao-de-atendimento&catid=47:cat-saude

Metformina + Paclitaxel formam uma nova via bioquímica para tratamento do Câncer de Mama e Pulmão.

Mais desenvolvimentos do uso de metformina no combate ao cancro

27/06/2011 - 12:09
Investigadores do Laboratório de Oncologia Molecular da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp testaram com sucesso uma nova via bioquímica para o tratamento do cancro, avança o portal ISaúde.
O estudo associou a metformina, o principal fármaco utilizado no tratamento da diabetes tipo 2, ao medicamento utilizado em quimioterapia paclitaxel, utilizado em doentes com cancro de mama e pulmão. Nos estudos realizados in vitro e em cobaias, os investigadores conseguiram inibir o crescimento do tumor. Esta associação representa um avanço na terapia-alvo e surge como nova linha de tratamento para os doentes oncológicos.
Isto foi possível devido ao insight dos investigadores em perceber a lógica bioquímica que existe por trás de ambas as doenças, que têm uma causa comum para cerca de 30% dos casos de cancro registados no mundo: a obesidade. A pesquisa vai ser publicada na revista norte-americana Clinical Cancer Research e teve como base a dissertação de mestrado "Efeito do paclitaxel na via IRS/PI3K/ Akt/mTOR em linhagem de adenocarcinoma de mama e carcinoma de pulmão", defendida no ano passado no programa de pós-graduação em fisiopatologia médica da FCM pelo biólogo Guilherme Zweig Rocha. A orientação do trabalho foi do professor do Departamento de Clínica Médica e médico oncologista José Barreto Campello Carvalheira.
A estreita relação entre a obesidade e o cancro tem vindo a ser confirmada por meio de estudos, pesquisas e análises em todo o mundo. O Instituto Nacional de Cancro (Inca) classifica o excesso de peso como o segundo maior factor de risco evitável para a doença. Segundo a União Internacional de Controle do Cancro, obesidade e sedentarismo são os principais factores de risco para cerca de 30% dos casos da doença. O mecanismo de como isto acontece merece atenção de investigadores mundiais.
No caso da diabetes, a relação é a mesma. Indivíduos com excesso de peso ou obesidade têm três vezes mais risco de desenvolverem diabetes do que uma pessoa considerada com peso normal. Para o tratamento da diabetes tipo 2, a substância mais utilizada no mundo é a metformina.
"Em busca de um mecanismo comum para a origem da obesidade e do cancro e com o conhecimento prévio de que a metformina, ao entrar na célula, leva à activação de uma proteína-chave que regula a proliferação celular, procurámos por medicamentos usados na quimioterapia cujo efeito actuasse nesta mesma proteína. E encontrámos um que fazia isto. A ideia foi associar as substências e o resultado que encontrámos foi surpreendente", disse. José Barreto Campello Caravalheira.
Fonte: http://www.rcmpharma.com/actualidade/medicamentos/27-06-11/mais-desenvolvimentos-do-uso-de-metformina-no-combate-ao-cancro


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FDA não aprova novo analgésico Remoxy® (oxicodona) da Pfizer.

FDA nega pedido da Pfizer para analgésico Remoxy®
28/06/2011 - 11:37
A FDA (entidade que regula os medicamentos nos EUA) não deu o aval positivo ao pedido de registo da da Pfizer para o seu analgésico Remoxy®. A entidade reguladora enviou carta à empresa solicitando mais informações sobre o medicamento, avança o site ValorOnline.
A Pfizer disse ter recebido o documento da agência reguladora e comprometeu-se a trabalhar para solucionar os problemas apontados pela FDA. A farmacêutica divulgou uma nota acrescentando que planeia aprofundar as discussões com o órgão regulador.

"A Pfizer está a trabalhar para entender e solucionar as questões apontadas pela FDA", disse Olivier Brandicourt, presidente e gerente-geral de cuidados essenciais da Pfizer.
O Remoxy® é um analgésico forte, com uma formulação de liberação controlada de oxicodona, concebida para reduzir os riscos potenciais de uso não intencional.

Fonte: http://www.rcmpharma.com/actualidade/medicamentos/28-06-11/fda-nega-pedido-da-pfizer-para-analgesico-remoxy  


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Benlysta® (belimumabe) para tratamento de lúpus, produzido pela GSK, será testado no Brasil e já foi aprovado pelo FDA.

Hospital brasileiro testa nova droga para tratamento de lúpus

Depois de participar das pesquisas que resultaram na criação do belimumabe, a primeira droga injetável para tratamento de lúpus nos últimos 56 anos, o Hospital Abreu Sodré iniciou um estudo para analisar a eficácia do medicamento.

A droga foi aprovada em março pela Food and Drug Administration (FDA, agência americana de vigilância sanitária). A comercialização, que já teve início nos Estados Unidos, deve começar no Brasil até o fim do ano. O custo ainda não foi definido.

Reconhecido como o maior polo de recrutamento de pacientes e de pesquisa clínica no País envolvendo o tratamento de lúpus, o Abreu Sodré - hospital vinculado à Associação de Assistência à Criança com Deficiência (AACD) - vai acompanhar como se comportam 20 pacientes submetidos ao medicamento.

A pesquisa, que deve durar 12 meses e tem o objetivo de conseguir a aprovação de órgãos oficiais para uso clínico do medicamento, está sendo realizada simultaneamente nos EUA e conta com a parceria de serviços de reumatologia de outros hospitais e universidades no País.

O lúpus atinge 1 em cada 1 mil mulheres no mundo, 65 mil pessoas no Brasil e pelo menos 6 mil em São Paulo, de acordo com estimativas da Sociedade Brasileira de Reumatologia. A forma mais comum, conhecida como lúpus eritematoso sistêmico (LES), causa dores nas juntas, nas articulações, alterações na pele, fadiga, febre, mal-estar e comprometimento de órgãos, como rim, pulmão, cérebro e coração.

Desde que a doença foi identificada, há mais de 50 anos, o tratamento tem sido feito à base de corticoides e anti-inflamatórios, diz o diretor do Centro de Pesquisas Clínicas do Hospital Abreu Sodré, Morton Scheinberg. A vantagem do Benlysta (nome comercial do belimumabe) e de outros imunossupressores, diz, é que esse tipo de droga interfere somente na produção de anticorpos e provoca menos efeitos colaterais.

Coordenador da Comissão de Lúpus da Sociedade Brasileira de Reumatologia, Evandro Klumb reconhece a nova droga como inovadora, mas faz ressalvas. "O remédio só foi testado em pessoas com lúpus leve. Esses estudos não incluíram pessoas com as formas mais graves." A diferença com relação às outras drogas já utilizadas para tratar a doença, continua, é que o Benlysta foi desenvolvido especificamente para o lúpus.
Fonte: Estado de São Paulo
Fonte: http://www.sbfc.org.br/site/ver_noticias.php?id=1048&name=noticias


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segunda-feira, 27 de junho de 2011

Esperança de Vacina para Diabetes tipo 1 fracassa em estágio avançado de pesquisas iniciadas há anos.

Vacina contra diabetes tipo 1 fracassa
Número de adultos com a doença em todo o mundo mais que dobrou desde 1980, e atualmente afeta quase 350 milhões de pessoas
27/06/2011 - 17h12 . Atualizada em 27/06/2011 - 17h17
France Presse

Uma vacina experimental para prevenir o avanço da diabetes tipo 1 fracassou na segunda etapa do processo de testes, de um total de três, informaram médicos em um estudo publicado na versão on-line da revista The Lancet.

A vacina visava a proteger as células beta produtoras de insulina no pâncreas do sistema imunológico do corpo.

Sua fórmula se baseou em uma enzima chamada descarboxilase do ácido glutâmico (DAG), que o sistema imunológico visa, e ao fazer isto, destrói as preciosas células beta.

A ideia era que a vacina de pacientes com DAG ensinasse as células T do sistema imunológico a tolerar a enzima.

O teste foi feito em 145 pacientes com idades de 3 a 45 anos nos Estados Unidos e no Canadá, diagnosticados com diabetes Tipo 1 nos três meses anteriores.

Os voluntários receberam ora a vacina, ora a vacina acompanhada de um potencializador padrão do sistema imunológico, ou apenas o potencializador.

Os pacientes em todos os três grupos experimentaram um progresso semelhante com relação à doença, sem diferença entre eles no que diz respeito aos efeitos colaterais.

O estudo, conduzido por Jay Skyler, da Escola de Medicina da Universidade de Miami, foi apresentado em uma conferência da Associação de Diabetes Americana, em San Diego, Califórnia.


Apesar do tropeço, os pesquisadores pediram mais pesquisas para ver se a fórmula pode funcionar quando administrada mais cedo ou como parte de uma combinação terapêutica.

O número de adultos com diabetes em todo o mundo mais que dobrou desde 1980, e atualmente afeta quase 350 milhões de pessoas, segundo dados divulgados mais cedo na conferência.

O diabetes é provocada por um descontrole das taxas de açúçar no sangue e pode provocar problemas cardíacos e derrame, além de causar danos a rins, nervos e olhos.

Altos níveis de açúçar no sangue e diabetes matam três milhões de pessoas em todo o mundo a cada ano.

A manifestação da doença é atribuída à expectativa de vida mais longa e ao excesso de peso, especialmente entre as mulheres.

A diabetes tipo 1, que afeta de 5% a 10% das pessoas com a doença, é conhecida como diabetes juvenil porque tipicamente se manifesta em crianças ou jovens adultos.

Os pacientes precisam tomar insulina diariamente para o resto da vida, seguir dieta e fazer exercícios.

Na diabetes tipo 2, conhecida como diabetes adquirida, ora o corpo não produz insulina suficiente, ora as células são resistentes ao hormônio. A doença é controlada por dieta, exercícios e injeções de insulina, quando necessário
Fonte: http://www.rac.com.br/noticias/mundo/88488/2011/06/27/vacina-contra-diabetes-tipo-1-fracassa.html

domingo, 26 de junho de 2011

Seus colegas e superiores imediatos são Psicopatas?

A matéria abaixo é uma republicação na íntegra de públicação na Revista Super Interessante (Edição 291 maio/2011 Psicopatas no Trabalho) em seu portal no link a seguir: http://super.abril.com.br/cotidiano/psicopatas-s-629048.shtml
Capa
Psicopatas S.A.

Ele vai a todo happy hour, é companheiro de cafezinho e ouve você reclamar do salário. Não confie tanto nesse colega de firma - é 4 vezes mais comum encontrar psicopatas nas empresas do que na população em geral
por Mauricio Horta
Luana conseguiu o emprego com que sempre sonhou. Era em uma empresa farmacêutica conhecida por seu ambiente competitivo, mas também por bons salários e chances de crescer profissionalmente. Nova no escritório, logo ficou amiga de Carlos, um sujeito atencioso de quem recebeu até umas cantadas.

Em poucos meses, apareceu a oportunidade de Luana liderar seu grupo na empresa. Parecia bom demais não fosse uma inquietação ética. Ela desconfiava que a companhia garantia a venda de seus produtos graças a subornos a médicos. Isso incomodava tanto Luana que, durante um intervalo para um lanche, ela desabafou com o amigo Carlos. Ele também parecia indignado com a situação. Seria uma conversa normal entre colegas de trabalho - se Carlos não tivesse se aproveitado. Em um momento de distração de Luana, ele pegou o celular da colega e ligou para o chefe de ambos. Caiu na secretária eletrônica, que gravou toda a conversa seguinte entre Carlos e Luana. A moça, grampeada, chegou a questionar se o chefe poderia ter algo a ver com os subornos. Acabou demitida por justa causa. Carlos tomou o lugar de líder que seria dela.

A história é real (os nomes foram trocados). E esse Carlos, um cretino, não? Na verdade é pior: ele age exatamente como um psicopata. Há 69 milhões de psicopatas no mundo, o que dá 1% da população em geral. Então, no fim da história, Carlos faz picadinho de Luana, certo? Errado. Sim, há muitos psicopatas violentos, como Hannibal Lecter de O Silêncio dos Inocentes ou Pedrinho Matador, que afirmava ter assassinado mais de 100 pessoas. Por isso a cadeia é um dos dois lugares em que se encontram muitos psicopatas. Eles são 20% da população carcerária e 86,5% dos serial killers. Mas um psicopata não necessariamente vira assassino. Na verdade, ele vai atrás daquilo que lhe dá prazer. Pode ser dinheiro, status, poder. É por isso que outro lugar fértil em psicopatas, além da cadeia, é a firma.

Pode ser uma empresa pequena, como a loja de sapatos da esquina. Pode ser uma fundação, uma escola. O importante é que o psicopata enxergue ali a chance de controlar um grupo de pessoas para conseguir o que quer. Mas poucos lugares dão tanta oportunidade para isso do que uma grande companhia. "Psicopatas são atraídos por empregos com ritmo acelerado e muitos estímulos, com regras facilmente manipuláveis", diz o psicólogo Paul Babiak, especialista em comportamento no trabalho.

Até 3,9% dos executivos de empresas podem ser psicopatas, segundo uma pesquisa feita em companhias americanas. Uma taxa de psicopatia 4 vezes maior do que na população em geral. Eles não matam os colegas, mas usam o cargo para barbarizar. Cancelam férias dos subordinados, obrigam todo mundo a trabalhar de madrugada, assediam a secretária, demitem sem dó nem piedade. Isso quando não cometem crimes de verdade. Um terço das companhias sofre fraudes significativas a cada ano, de acordo com uma pesquisa de 2009 realizada pela consultoria PriceWaterhouseCoopers, que analisou 3 037 companhias em 54 países. Por causa dessas mutretas, cada uma perde, em média, US$ 1,2 milhão por ano. Muitos desses golpes podem ser obra de psicopatas corporativos.

"Eles são capazes de apunhalar empregados e clientes pelas costas, contar mentiras premeditadas, arruinar colegas poderosos, fraudar a contabilidade e eliminar provas para conseguir o que querem", diz Martha Stout, psiquiatra da Escola Médica de Harvard por 25 anos e autora do livro Meu Vizinho É um Psicopata. E fazem isso na cara dura, como se não estivessem nem aí para o sofrimento alheio. É que, na verdade, eles não estão ligando nem um pouco mesmo.

Como os colegas mais violentos, os psicopatas de colarinho branco não pensam no bem-estar dos outros, nem sentem culpa quando pisam na bola. Por isso passam por cima de regras, estejam elas formalizadas em leis ou somente estabelecidas pela ética e pelo senso comum. Acontece que o cérebro deles é diferente de um cérebro normal. No caso do psicopata, a atividade é maior nas áreas ligadas à razão do que nas ligadas à emoção, o que o faz manter-se impassível diante de tragédias - seja um gatinho em apuros, seja uma chacina em um orfanato. (veja mais no quadro da página 53). Como não consegue se colocar no lugar dos outros, o psicopata usa e abusa dos amigos - puxa o tapete dos colegas sem se preocupar com código de conduta corporativo ou consequência na vida alheia.

Pega na mentira

Graduação em universidade concorrida. Pós-graduação no exterior. Livros publicados. "Empregadores sabem que 15% ou mais dos currículos enviados para cargos executivos contêm distorções ou mentiras deslavadas", afirma Babiak. "Psicopatas fazem isso. Podem fabricar um histórico feito sob medida para as exigências do trabalho e bancá-lo com referências falsas, portfólio plagiado e jargão apropriado." Claro, com algumas perguntas específicas um entrevistador é capaz de desmascarar candidatos mentirosos. O problema é que um psicopata tem tudo para deitar e rolar em uma entrevista de emprego.

Muitas vezes o entrevistador não está tão preocupado com o conhecimento técnico do candidato. Quer mais é saber se ele é capaz de tomar decisões, relacionar-se com pessoas, motivar equipes. "A ‘química’ entre candidato e avaliador tem muita importância", diz o psicólogo. E aí um psicopata conta com um trunfo maior do que qualquer MBA: tranquilidade. Ele não vai passar horas em frente ao espelho decidindo a melhor roupa para a entrevista. Nem vai sentir as mãos suarem por medo da conversa. Um psicopata terá a segurança necessária para engabelar o avaliador, usando alguns termos técnicos, um punhado de histórias de competência no trabalho e um sorriso aberto que dirão em conjunto: "Sou a pessoa certa para a vaga".

O segredo desse charme todo está em saber "ler" as pessoas. Psicopatas podem não ter emoções, mas conseguem analisar muito bem como e por que as outras pessoas se emocionam. São estudiosos da natureza humana, prontos a usar o que aprenderam para o próprio interesse. Descobrem os hábitos e gostos dos colegas, se aproximam, criam um vínculo aparente. Assim conseguem convencer a colega de coração mole a fazer o trabalho por eles no fim de semana. Ou extrair informações sigilosas da secretária do presidente. Ou botar a culpa nos outros pelos problemas que aparecem. Aquela concorrente obstinada e perfeccionista conseguiu se promover trabalhando até as madrugadas? Ela não ia gostar de ouvir que é uma folgada e só conseguiu aumento se engraçando com o chefe. Bingo: basta espalhar essa história por aí para atingi-la. Desequilibrada pelo fuxico, ela poderia se tornar em breve um obstáculo a menos.

Atitudes assim passam despercebidas em empresas que estimulam a competição entre os funcionários. Se a companhia está obcecada pelos resultados que cada empregado gera, é possível que não preste tanta atenção ao cumprimento da ética no ambiente de trabalho. Movida a competitividade, a empresa americana de energia Enron foi do estrelato ao fundo do poço por causa de fraudes cometidas por executivos do mais alto escalão. A empresa começou o ano de 2001 como uma gigante, com faturamento de US$ 100,8 bilhões. Seus empregados sabiam que precisavam trabalhar como loucos. Todo semestre, um ranking interno nomeava os 5% melhores funcionários. Em seguida vinham os 30% excelentes, os 30% fortes, os 20% satisfatórios e, por último, os 15% que "precisavam melhorar". Se não melhorassem até a próxima avaliação, eram mandados para o olho da rua. E quem avaliava as pessoas? Os próprios colegas. O sistema parecia impulsionar a produtividade. Até que descobriram que a competição impulsionava mesmo eram falcatruas para garantir uma boa posição interna. No fim de 2001, fraudes que somavam US$ 13 bilhões engoliram a empresa. A Enron faliu. "Algumas compa­nhias competitivas contratam pessoas tão agressivas e ambiciosas que acabam deixando para trás questões importantes do mundo da moral", afirma Roberto Heloani, psicólogo social e professor de gestão da FGV de São Paulo e da Unicamp.

Ainda que a companhia ofereça um ambiente propício à trairagem, o psicopata precisa procurar a hora certa para agir. Vítima de Carlos, Luana teve seu momento de fraqueza - bobeou, dançou. Empresas também têm seus momentos de fraqueza. Quando uma companhia compra um concorrente, seu caixa fica pobrinho, vazio. Muito dinheiro saiu de lá, e os acionistas estão ansiosos para saber quando o gasto dará retorno. O que algumas fazem, então? Procuram alguém capaz de produzir um milagre e encher o cofre de novo rapidinho. É aí que o psicopata se apresenta como o melhor gestor. Claro que é mentira - ele apenas tem maior capacidade de manipular sua imagem e vender ilusões. "Sem tempo para fazer uma análise minuciosa, as empresas compram essa imagem", diz Heloani.

Outra chance de dar o bote: crise na firma. Essa é a hora, geralmente, em que é preciso cortar gastos. E os chefes são pressionados a ser agressivos. Cortar despesas em 20%, 30% não é fácil. Quer dizer, se você for frio, não tiver medo das consequências nem se importar com os sentimentos alheios, até fica moleza. Coloque comida vencida no refeitório da firma para alimentar os funcionários. Fraude a contabilidade e entregue relatórios que escondam gastos e aumentem a receita - e o problema fica resolvido apenas com uma canetada.

Quando não houver mais o que chupinhar, o psicopata simplesmente sai do emprego. "Talvez você não tenha o emprego mais interessante do ponto de vista financeiro, mas pode preferir ficar na empresa por causa das relações afetivas com os colegas e com seu trabalho. Já um psicopata dificilmente cria vínculo", afirma Heloani. E se for pego antes de sair? Simples: ele mente. Culpa os outros, as circunstâncias, o "sistema", o destino, ou a própria empresa. Inventa um sem-número de desculpas que acabam atingindo seus rivais e eventuais "traidores".

Bernard Madoff culpou a crise econômica, o próprio sucesso e até suas vítimas pelo esquema que montou com um banco de investimentos nos EUA - e que fez seus clientes perderem US$ 65 bilhões. "Os bancos e fundos deviam saber que havia problemas ali", disse em entrevista a uma revista americana. Incapaz de sentir remorso, charmoso a ponto de ter cativado presidentes de bancos como Santander e Credit Suisse e incapaz de se colocar no lugar de suas vítimas ("Que as minhas vítimas se ferrem. Eu as sustentei por 20 anos e agora tenho de cumprir 150", teria dito na prisão), Madoff já foi apontado por especialistas em crime como um psicopata. (Ele, no entanto, afirmou à imprensa americana ter sido diagnosticado como normal por sua terapeuta.)

Madoff fez carreira como o homem que cuidava dos investimentos dos milionários. "Tio Bernie", como era conhecido, fazia mágica: mesmo quando a economia estava em baixa, prometia um rendimento de 8%, 12%, 15% por ano a seus clientes. Como a história colava? Madoff sabia o que os clientes queriam: investir com alguém que era parte do mundo deles. Esbanjava luxo, com direito a iate na Riviera francesa (US$ 7 milhões), noites no hotel Lanesborough de Londres (US$ 11 600 a diária) e jatinho da Embraer (US$ 29 milhões). Isso fez com que ele conseguisse clientes de peso. E o nome deles serviu para atrair novas vítimas. Com o dinheiro que entrava, Madoff pagava clientes antigos que quisessem sacar os investimentos. Era um esquema de pirâmide. Só funcionaria enquanto a base seguisse alimentada por novas vítimas. Isso inevitavelmente pararia uma hora. E a hora de Madoff foi a crise econômica de 2008. Quando investidores tentaram retirar de uma vez US$ 7 bilhões de seu fundo, ele simplesmente não tinha a grana. O herói de Wall Street acabou desmascarado.


10 pistas para identificar um psicopata

Só um psiquiatra conseguiria dar o diagnóstico certo. Mas, se algum colega de firma tiver esses traços, dá para suspeitar

Relacionamentos
Superficial
Não se importa com o conteúdo, e sim em como vendê-lo.

Narcisista
Preocupa-se apenas consigo mesmo.

Manipulador
Mente e usa as pessoas para conseguir algo.

Sentimentos


Frieza
É racional e calculista, pois tem pouca atividade no sistema límbico, centro de emoções como medo, tristeza, nojo.

Sem remorso
Não sente culpa. A parte responsável por isso no cérebro tem baixa atividade.

Sem empatia
Não consegue se colocar no lugar dos outros.

Irresponsável
Só se compromete com o que lhe trouxer benefícios.

Estilo de vida

Impulsivo
Tenta satisfazer as vontades na hora.

Incapaz de planejar

Não estabelece metas de longo prazo.

Imprudente
Corre riscos e toma decisões ousadas.

Fonte Without Conscience, Robert Hare.


Mal de chefe

Psicopatas podem estar em qualquer nível hierárquico, desde que o cargo lhes traga algum benefício. Mas é mais provável que eles estejam no topo.

Em 2010, 203 executivos de 7 companhias americanas foram avaliados pelo psicólogo Paul Babiak. O resultado revelou aquela estatística que você viu no começo da reportagem - 3,9% dos entrevistados tinham pontuação suficiente nos testes de Babiak para ser diagnosticados como psicopatas. Onde estavam os casos mais graves? No alto escalão: 2 vice-presidentes e 2 diretores.

Por quê? É mais fácil enrolar em cargos de liderança. Um gestor precisa saber liderar a equipe, motivar os funcionários, relacionar-se com fornecedores e parceiros. Já um técnico precisa entender do negócio da empresa - negociar preços, saber como anda o mercado, apresentar as melhores estratégias ao chefe. No estudo de Babiak, ficou claro que os psicopatas não querem saber de trabalhar. A pesquisa usou dois grupos de habilidades para avaliar os executivos: um ligado ao plano das ideias (comunicação, criatividade e pensamento estratégico) e outro relacionado a produtividade (gerenciamento, liderança, desempenho e trabalho em grupo). Quão mais alto o grau de psicopatia de um executivo, pior foi a nota dele no grupo de produtividade.

Não é difícil para um psicopata fazer carreira dessa forma. Foi assim com Skip (nome fictício). O menino cresceu em um internato nos EUA, em Massachusetts, porque a família estava cansada de lidar com o capetinha - ele roubava dinheiro de casa para comprar fogos de artifício e matar sapos. Skip teve uma vida acadêmica medíocre e fez MBA em uma instituição mequetrefe. Aos 26 anos, entrou em uma empresa de equipamentos de mineração. Não demorou para se destacar. Seus chefes viram nele um talento para motivar vendedores e influenciar compradores. Com seu charme, tornou a empresa a terceira maior do setor no mundo. Até ganhou uma Ferrari de bônus da companhia pelo resultado. Aos 30 anos, Skip se casou com a filha de um bilionário. Mas dava suas puladas de cerca. Seis anos mais tarde, era presidente da divisão internacional da empresa, membro do conselho diretivo e pai de duas meninas. Não sem alguns tropeços: a empresa teve de dar uma indenização de US$ 50 mil a uma secretária depois de Skip quebrar o braço da moça ao forçá-la a sentar-se em seu colo. Mas esse e outros processos por assédio sexual não eram nada perto dos lucros que ele gerava. Aos 51 anos, virou o presidente da empresa. Merecido: ele fez a companhia ganhar dinheiro. Quer dizer, mais ou menos. Nos bastidores, Skip desviava dinheiro. Em 2003, foi acusado formalmente pela Comissão de Valores Mobiliários dos EUA por fraude. "Ele não sente nenhum apego emocional aos outros. Nenhum mesmo. Ele é frio como gelo", diz Martha Stout, que relata a história de Skip em Meu Vizinho É um Psicopata.

A esta altura é possível que você tenha se lembrado daquele colega de trabalho folgado. Ou do chefe que manda você fazer todo o trabalho dele. Será que são psicopatas? Pode ser que sim, mas considere também a possibilidade de eles terem outro tipo de transtorno psiquiátrico.

Tem executivo por aí tão doido quanto paciente de manicômio. As psicólogas forenses Belinda Board e Katarina Fritzon, da Universidade de Surrey, no Reino Unido, analisaram 39 executivos de alto escalão e os compararam com presos psiquiátricos, um grupo em que a prevalência de transtornos de personalidade é 7 vezes maior do que na população em geral. A descoberta foi uma surpresa. Os executivos se mostraram mais doidos do que os presos psiquiátricos em 3 de 11 transtornos pesquisados: narcisismo (gente que precisa de admiração o tempo todo e não se preocupa com os outros), transtorno de personalidade histriônica (pessoas que gostam de se exibir e manipular os outros) e transtorno compulsivo (pessoas perfeccionistas, com tendências ditatoriais e devoção exagerada ao trabalho). A boa notícia é que o nível dos transtornos ligados à psicopatia era mais alto entre os criminosos psiquiátricos do que entre os executivos entrevistados.

Qual é a razão desse resultado? Simples. Certos traços desses transtornos são valorizados em cargos de liderança - como agressividade, autoconfiança, liderança. Isso dá certa vantagem a quem é narcisista e perfeccionista. Por isso, não saia acusando seu chefe de ser um psicopata. Ele pode ser doido. Ou simplesmente um cretino.

O canto do psicopata
Os xavecos que ele usa para manipular os colegas


"EU GOSTO DE QUEM VOCÊ É"

Por que funciona - O psicopata mostra admiração pelo talento e pelos pontos fortes da vítima. E passa a ser visto como um dos poucos a reparar verdadeiramente no potencial dos colegas.

"EU SOU COMO VOCÊ"

Por que funciona - O psicopata identifica características da personalidade da vítima e faz de conta que compartilha gostos e interesses.

"SEUS SEGREDOS ESTÃO SEGUROS COMIGO"
Por que funciona - A vítima, achando que está diante de um amigo, abre o coração e conta medos e expectativas.

"SOU SEU AMANTE/AMIGO IDEAL"
Por que funciona - Último estágio da manipulação. O psicopata cria um elo psicológico que promete uma relação duradoura. A vítima já está em suas mãos.

Para saber mais:

Snakes in Suits: When Psychopaths Go to Work

Paul Babiak e Robert Hare, Harper Collins, 2006.


Without Conscience

Robert Hare, The Guilford Press, 1993.

As relações dos médicos com Indústrias Farmacêuticas, de equipamentos, de exames, de órteses e próteses, entre outras, precisam ser mais transparentes.

Relações entre Médicos e Indústrias Farmacêuticas vão além de patrocínios científicos particulares. 
Considero pouco racional fazer um julgamento sobre as relações dos Médicos com as Indústrias Farmacêuticas e outras de forma polarizada. Existem outros interesses e falta de interesses que precisam ser discutidos.


As descobertas da Indústria Farmacêutica são úteis a humanidade?
É possível servir a humanidade com descobertas de novas moléculas sem altos investimentos financeiros de altíssimo risco pela iniciativa privada? Indústria Farmacêutica não é instituição filantrópica.
Os governos têm políticas estabelecidas e reguladas para financiar descobertas de novas moléculas que atendam pelo menos as necessidades básicas que surgem a cada dia, que exigem tempo e continuidade com alto risco de perder todo investimento muitas vezes após o produto já está sendo comercializado no mercado?
Sabemos que menos de 5% das moléculas estudadas por anos e mais anos chegam ao mercado e muitas delas que chegam não alcançam o volume de vendas esperado. Quem vai bancar os mais de 95% das pesquisas que não chegaram ao mercado? Claro, tem que ser os produtos que chegaram.
Existem médicos que não precisam prescrever medicamentos para seus pacientes, principalmente em países que negligência na saúde?
Será que um médico de caráter formado antes de entrar na faculdade vai prescrever medicamentos desnecessários para um paciente em troca de uma passagem aérea + hospedagem + inscrição em um congresso, pacote completo como é chamado este tipo de patrocínio?
A relação Médico X Indústria Farmacêutica não pode acabar para o bem da sociedade, porém as normas estabelecidas sobre o assunto devem ser respeitadas (Compliance), temos leis em vigor mais do que suficientes para regular o assunto. Punir aqueles que não respeitam tais normas, dar publicidade aos atos referentes às questões éticas nesta relação, publicidade também aos atos dos órgãos reguladores/fiscalizadores e de casos julgados sobre tal relação de forma exemplar, governos investirem em pesquisas e desenvolvimento da ciência e outras atividades que reflitam o sentimento de respeito ao cidadão. São atitudes como estas citadas que precisamos em vez de críticas passionais.
No Brasil ainda dependemos absolutamente de insumos importados, nosso país que tem estimado para 2011 um faturamento de 40 bilhões de reais só no segmento Farma, não se produz praticamente nada, importamos até embalagens. Por quê?
Por traz de toda essa discussão tem fortunas envolvidas que ninguém ousa em citar, por exemplo: Entre os dias 24 e 29 de junho de 2011 está sendo realizado em San Diego - California - (EUA), o American Diabetes Association (ADA), com uma estimativa que supera 15.000 médicos presentes vindos do mundo inteiro, do Brasil foram centenas de médicos sendo a esmagadora maioria patrocinada por Indústrias Farmacêuticas e possivelmente por outras interessadas que produzem e comercializam produtos específicos para diabetes. Todos os hotéis de San Diego não foram suficientes, muitos médicos foram com seus familiares (estes por conta própria é o que se espera), as lojas de eletroeletrônicos, informática e outros departamentos esgotaram seus estoques no primeiro dia, todos os vôos lotados, locadoras com demanda de 100% de suas frotas, um verdadeiro boom na economia daquele Estado. São dezenas de eventos desta natureza todos os anos, inclusive aqui no Brasil. Sem o patrocínio da Indústria Farmacêutica e outras, jamais tais eventos de grandes proporções seriam realizados.
No Brasil é possível fazer eventos sem ajuda da Indústria Farmacêutica e outras, mas de pequena proporção, os chamados eventos regionais. Ninguém vai sair do RS para o RN para ir a um evento científico com palestrantes locais. Poderão ir passear. Quem vai pagar os honorários para um palestrante (lídere de opnião) americano, europeu, entre outros estrangeiros de referência vi ao RN para falar sobre novas terapias em Diabetes, por exemplo? Os médicos através de suas inscrições? Nunca.
Sem investimentos da iniciativa privada (Indústria Farmacêutica, Materiais, Equipamentos, Endopróteses, Tecnologia, Laboratórios de Exames Complementares, e outras) não se faz eventos atrativos, com isso perde as empresas de eventos, companhias aéreas, empresas de transferes, rede hoteleira, bares, restaurantes, mercados regionais de artesanatos, taxistas entre outros beneficiados economicamente com o turismo de eventos profissionais.
Precisa-se acabar primeiro com a hipocrisia, assim como também o corporativismo dentro das instituições reguladoras e fiscalizadoras, transparência nas atitudes e valorização da ética profissional. O resto é picuinhas e dor de cotovelo.
Nota postada por Teófilo Fernandes.