Agência quer que
empresas informem que produtos usam tecnologia no ato do registro, facilitando
controle.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)
quer que todos os produtos que utilizem nanotecnologia – manipulação de
substâncias ao nível dos átomos e moléculas – informem no registro, de forma
clara, se utilizam ou não a tecnologia. A agência espera que a exigência sirva
para avaliar o quanto a nanotecnologia é usada no país e para criar formas de
acompanhar o mercado.
A proposta ainda não foi colocada em discussão
pública, mas foi levantada durante a apresentação sobre o uso de nanotecnologia
na reunião de Diretoria Colegiada da Anvisa. De acordo com o levantamento, 599
produtos cosméticos, dez medicamentos e sete produtos para saúde alegam
utilizar nanotecnologia na documentação apresentada à Anvisa para o registro.
Entre os produtos que a Anvisa identificou com
declarações de uso de nanotecnologia estão protetores solares, cremes, tintas,
próteses e restaurações dentárias. Segundo o diretor de controle e
monitoramento da agência, Jaime Oliveira, isso não significa necessariamente
que haverá regulação ou imposição de regras, já que o tema está na fronteira da
ciência.
Segundo o coordenador do Comitê de Nanotecnologia
da Anvisa, Pedro Binsfeld, as implicações da tecnologia para a saúde ainda não
estão claras, e não só no Brasil. Por isso, considerando a enorme variedade de
aplicações promissoras, é preciso “observar quais serão os impactos para a
saúde”.
*com informações da Anvisa
Texto extraído na íntegra
de: http://saudeweb.com.br/42601/nanotecnologia-em-saude-sera-monitorada-pela-anvisa/
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