Apoio dará independência ao Brasil no setor
farmacêutico a partir da produção de biofármacos que, atualmente, são
importados.
A diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 250,8 milhões para a Libbs Farmacêutica. Os recursos destinam-se à construção de uma unidade de biofármacos, voltada para a produção de medicamentos biotecnológicos para tratamento de câncer e doenças autoimunes. Trata-se do segmento mais dinâmico da indústria farmacêutica.
A diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 250,8 milhões para a Libbs Farmacêutica. Os recursos destinam-se à construção de uma unidade de biofármacos, voltada para a produção de medicamentos biotecnológicos para tratamento de câncer e doenças autoimunes. Trata-se do segmento mais dinâmico da indústria farmacêutica.
O apoio, por meio do
Programa BNDES de Apoio ao Desenvolvimento do Complexo Industrial da Saúde
(BNDES Profarma), subprograma Profarma Biotecnologia, contribuirá para a
independência do Brasil no setor farmacêutico, a partir dos investimentos
realizados na produção de biofármacos, que são, atualmente, importados.
A nova fábrica, localizada
no complexo industrial da Libbs em Embu das Artes (SP), terá capacidade de
processar até 24 mil litros de células animais destinadas à produção de
anticorpos monoclonais (proteínas específicas utilizadas como princípio ativo
de medicamentos) e contará com tecnologia inovadora, a de sistema de produção com
biorreatores com bolsa descartável. A principal vantagem dessa tecnologia é sua
flexibilidade e a redução do tempo gasto com descontaminação e limpeza. A
conclusão da primeira fase das obras está prevista para 2016.
Para dar início a este
projeto de biotecnologia, a Libbs firmou parceria com a Mabxcience (empresa
pertencente à farmacêutica Chemo, ambas do grupo Insud), que prevê a
transferência de tecnologia da produção de seis anticorpos monoclonais
biossimilares (“cópias” de medicamentos biológicos). Desse modo, passará a
deter os bancos de células e a tecnologia empregada no cultivo das células em
todas as operações para controle de processos e de qualidade. Espera-se que, ao
final da transferência de tecnologia, todo o processo de produção desses medicamentos
biológicos seja realizado no País.
A compra dos medicamentos
será centralizada pelo Ministério da Saúde, em função de sua importância para a
saúde pública e da política do governo federal de reduzir os preços dos
produtos. O desenvolvimento e a produção dos produtos no País foi objeto de uma
política de fomento denominada Parceria de Desenvolvimento Produtivo (PDP),
modelo que envolve empresa privada e laboratório público. A PDP também prevê um
período de compras garantidas dos medicamentos, até que a tecnologia de
produção esteja integralmente transferida para o laboratório público.
A Libbs Farmacêutica é uma
empresa de capital 100% nacional que atua na produção e comercialização de
especialidades farmacêuticas e princípios ativos para tratamento nas áreas
cardiovascular, ginecológica, respiratória, oncológica e do sistema nervoso
central, entre outras.
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