28/08/2012
Segundo
estudo, prática é mais comum entre mães que mantêm medicamentos estocados em
casa.
Uma pesquisa publicada na Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil em junho deste ano revelou uma alta prevalência de automedicação por parte das mães em crianças menores de cinco anos. O estudo foi realizado nos municípios de Caracol, no Estado do Piauí, e Garrafão do Norte, no Pará, por Ivana da Cruz Goulart, da Universidade Federal do Rio Grande, e colegas.
Das 590 crianças avaliadas em Caracol e das 1081 em Garrafão, 30% e 25% haviam sido automedicadas nos últimos 15 dias antes do estudo, respectivamente. "O fato de não conseguir atendimento para o filho doente nos últimos 15 dias nos dois municípios, assim como de residir há mais de 1 km dos serviços de saúde em Caracol e de a mãe exercer trabalho remunerado nos últimos 12 meses em Garrafão mostraram-se significativamente associados à automedicação entre menores de cinco anos", explicam os autores no artigo.
Segundo a pesquisa, a automedicação é mais comum entre mães que mantêm medicamentos estocados em casa, que se utilizam de receitas prévias fornecidas por médicos e que obtiveram previamente bom resultado com a mesma criança. "Isto é mais facilmente observado no caso de doenças de longa duração como, por exemplo, asma, mas pode, também, ocorrer em casos de doenças comuns, particularmente febre, cólicas e resfriado comum", diz a equipe.
Os pesquisadores lembram alguns efeitos nocivos da automedicação sobre a saúde infantil como, por exemplo, indução de resistência bacteriana, mascaramento de doenças e intoxicação medicamentosa.
Confira a íntegra da pesquisa.
Uma pesquisa publicada na Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil em junho deste ano revelou uma alta prevalência de automedicação por parte das mães em crianças menores de cinco anos. O estudo foi realizado nos municípios de Caracol, no Estado do Piauí, e Garrafão do Norte, no Pará, por Ivana da Cruz Goulart, da Universidade Federal do Rio Grande, e colegas.
Das 590 crianças avaliadas em Caracol e das 1081 em Garrafão, 30% e 25% haviam sido automedicadas nos últimos 15 dias antes do estudo, respectivamente. "O fato de não conseguir atendimento para o filho doente nos últimos 15 dias nos dois municípios, assim como de residir há mais de 1 km dos serviços de saúde em Caracol e de a mãe exercer trabalho remunerado nos últimos 12 meses em Garrafão mostraram-se significativamente associados à automedicação entre menores de cinco anos", explicam os autores no artigo.
Segundo a pesquisa, a automedicação é mais comum entre mães que mantêm medicamentos estocados em casa, que se utilizam de receitas prévias fornecidas por médicos e que obtiveram previamente bom resultado com a mesma criança. "Isto é mais facilmente observado no caso de doenças de longa duração como, por exemplo, asma, mas pode, também, ocorrer em casos de doenças comuns, particularmente febre, cólicas e resfriado comum", diz a equipe.
Os pesquisadores lembram alguns efeitos nocivos da automedicação sobre a saúde infantil como, por exemplo, indução de resistência bacteriana, mascaramento de doenças e intoxicação medicamentosa.
Confira a íntegra da pesquisa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário