A polícia chinesa esteve na sede da farmacêutica
anglo-sueca AstraZeneca e interrogou um responsável das vendas, depois da
investigação à firma britânica GlaxoSmithKline (GSK), noticiou hoje o jornal
South China Morning Post.
Um representante da AstroZeneca, citado pelo
diário de Hong Kong, afirmou que a investigação policial está relacionada com
"um caso individual" na empresa, a sétima mundial em volume de
receitas no setor farmacêutico.
Os 'media' chineses estão a relacionar este
caso com as investigações que a polícia chinesa realiza há alguns meses na GSK,
a quarta maior farmacêutica mundial, de acordo com a agência noticiosa
espanhola EFE.
Quatro responsáveis chineses da GSK foram
detidos e acusados de suborno. Alegadamente, a GSK pagou cerca de 500 milhões
de dólares em subornos a farmacêuticas, hospitais e médicos para promover as
vendas na China.
As autoridades chinesas proibiram o diretor
do departamento financeiro da empresa, o britânico Steve Nechelput, de sair do
país enquanto prosseguir a investigação.
O South China Morning Post adiantou que a GSK
vai baixar os preços dos produtos na China, na sequência da divulgação do
escândalo, pelo qual a empresa já apresentou desculpas às autoridades chinesas,
prometendo "tolerância zero" relativamente às práticas ilegais dos
executivos no país.
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