A extraordinária capacidade de atendimento médico dos “médicos”
importados pelo Programa Mais Médicos.
Por
Teófilo Fernandes
23 de Agosto de 2014
Quem é meu amigo sabe que
não sou admirador da Presidente Dilma, mas não me sinto no direito de
desrespeita-la chamando-a de MENTIROSA, seria um desrespeito semelhante àquelas
vaias e palavrões na abertura da Copa 2014 que envergonharam o Brasil diante do
mundo, assunto que os petistas lutam para cair no esquecimento da população.
Recentemente a Presidenta
Dilma no JN da Rede Globo, com audiência planetária, foi bastante enfática ao
afirmar que o programa mais médicos importou 14.000 “médicos”, não posso citar esses
“médicos” sem aspas por não considerar médico alguém que está debaixo da
ilegalidade suportado por decisão ditatorial. Como resultado principal dessa
importação, 50.000.000 de brasileiros que antes não tinham médicos foram
atendidos. Mesmo o PT no comando há 12 anos, foi preciso todo esse tempo
para identificar o problema e tomar uma decisão tão importante como essa,
importante porque em pouco mais de um ano 50.000.000 de brasileiros sem médicos
passaram a ter “médicos”.
Reafirmando minha falta de
admiração por essa Presidente da República Federativa do Brasil, não posso
escurecer a verdade, ela foi capaz de fazer com a matemática algo extraordinário,
segundo o site do CFM (http://portal.cfm.org.br/?option=com_estatistica),
atualizado no dia 22/08/2014, temos ativos no Brasil 393.543 médicos devidamente
legalizados para exercerem esta nobre profissão, assim como os demais
profissionais brasileiros e estrangeiros que aqui vivem legalmente são
merecedores de todo nosso respeito.
Fazendo uns cálculos simples,
sem precisar utilizar as quatro operações básicas da matemática em sua
totalidade que recebi no meu ensino primário na época, hoje ensino fundamental,
algo me impressionou: 50.000.000 de pacientes atendidos por 14.000 “médicos”
significa uma fração de 3.571,43 pacientes por médico, um senhor resultado
comparado ao número de médicos brasileiros. Mesmo imaginando hipoteticamente
que 30% dos médicos ativos no Brasil não trabalhem na medicina, seria nesse
caso hipotético 118.062,90 médicos que apenas têm sua profissão ativa por pura
vaidade. A fração restante de 275.480,10 médicos leva uma vida muito tranquila,
leve, quase desocupada profissionalmente, em outras palavras, ganhando dinheiro
com a cara, pois eles, baseado nos números da Presidente Dilma, no mesmo
período dos “médicos” importados, certamente em condições bem melhores, já que
estão centralizados nos melhores e maiores centros e também não querem ir
trabalhar nas periferias e interiores do país, atenderam se é que atenderam no
universo da população restante de 150.000.000 de brasileiros, uma fração de 544,50 pacientes por médico, considerando aí
que todo brasileiro precisou ir a um médico nesse período, ou seja, um “médico”
importado trabalha 7 vezes mais do que um brasileiro ou estrangeiro legalizado
no Brasil da fração daqueles que fazem alguma coisa na saúde. Tem algo errado!
Será que o médico brasileiro
trabalha pouco ou são os “médicos” importados que estejam sendo explorados em
nosso país? Esses “profissionais” importados saíram de suas pátrias sabendo que
viriam para o Brasil serem vítimas de exploração de mão de obra? Tudo bem, são
poucos médicos brasileiros que recebem remuneração do Estado igual ou superior
aos valores recebidos pelos “médicos” importados, mas mesmo assim, a diferença
de esforço desprendido é muito grande entre pessoas que exercem a mesma
atividade laboral remunerada. Fico imaginando quantos brasileiros seriam
atendidos se cada médico brasileiro, daqueles que fazem alguma coisa, reafirmo
a exclusão dos que só mantem sua inscrição no CRM por vaidade, atendessem
metade do que um “médico” importado atendeu, seria nada menos do que 491.928.946,80
brasileiros atendidos. Ops! Somos apenas 200.000.000 de brasileiros,
considerando que 50.000.000 foram atendidos pelos “médicos” importados,
restaram assim para os médicos brasileiros e estrangeiros legalizados 150.000.000,
então teríamos condição de atender as populações da América do Sul, América
Central e ainda sobraria capacidade para atender outras nações, isso
considerando apenas metade da capacidade dos atendimentos feitos pelos
importados, imaginem se os brasileiros trabalhassem de igual para igual com os “médicos”
importados, seriamos um país padrão FIFA na saúde, já que só falta atendimento
médico no foco do programa mais médicos.
Resumo da ópera: tenho que
voltar ao ensino fundamental para aprender as quatro operações da matemática
moderna do PT.
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