sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Farmacêuticas vão ser obrigadas a devolver dinheiro se remédio não resultar (não apresentar a eficácia prometida).

Nota de C&T:

Imaginem no Brasil com a quantidade de medicamentos, produtos e dispositivos médicos de baixa qualidade, mesmo que os originais estejam mais do que comprovada sua eficácia, mas similares e genéricos de qualidade duvidosa permeiam fortemente os estoques do SUS, como ficaria se os fornecedores tivessem que devolver valores ou gerar crédito por não obter resultados satisfatórios? Certamente teríamos um expressivo percentual fazendo o caminho de volta para os cofres públicos.

28/07/2014 - 08:31

(Portugal) - A indústria vai ter de compensar o Estado caso os medicamentos e dispositivos médicos não tenham o resultado esperado. Se isso acontecer, terá de devolver verbas ou criar créditos para aquisição de outros pro- dutos, avança o Diário de Notícias, citado pelo Diário Digital.

Segundo destaca a edição desta segunda-feira do DN, a realização dos chamados contratos de partilha de risco, com base em resultados reais obtidos em doentes, é uma das novas missões do Sistema Nacional de Avaliação de Tecnologias da Saúde (Sinats).
No futuro, o organismo "pode avaliar a criação de hospitais e a compra de equipamentos. A avaliação de resultados de medicamentos e dispositivos avança já em 2015", refere o jornal.
Oncologia, hepatite C e VIH/sida são as três áreas prioritárias neste sistema que vai permitir eventuais reforços ou, pelo contrário, cortar ou tirar comparticipações em caso de ineficácia dos medicamentos.

Fonte: Diário de Notícias/Diário Digital
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=720893

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