16/01/2013 - 08:07
A GlaxoSmithKline tem cinco novos medicamentos em análise por reguladores nos EUA, incluindo os medicamentos para os pulmões Anoro® (brometo de umeclidinium / vilanterol) e Relvar® (vilanterol / fluticasona), e outro que será em breve apresentado, fazendo com que 2013 seja um importante para a empresa, informou a Bloomberg na passada sexta-feira. "Pela primeira vez em 20 anos, [s GlaxoSmithKline] poderia estar numa área de crescimento real", comentou Patrick Vallance, director de I&D de produtos farmacêuticos da empresa, referindo, no entanto, que "se todas os seis falharem e não conseguirmos as aprovações para eles, a empresa ficará numa má situação”, avança o site FirstWord.
A GlaxoSmithKline tem cinco novos medicamentos em análise por reguladores nos EUA, incluindo os medicamentos para os pulmões Anoro® (brometo de umeclidinium / vilanterol) e Relvar® (vilanterol / fluticasona), e outro que será em breve apresentado, fazendo com que 2013 seja um importante para a empresa, informou a Bloomberg na passada sexta-feira. "Pela primeira vez em 20 anos, [s GlaxoSmithKline] poderia estar numa área de crescimento real", comentou Patrick Vallance, director de I&D de produtos farmacêuticos da empresa, referindo, no entanto, que "se todas os seis falharem e não conseguirmos as aprovações para eles, a empresa ficará numa má situação”, avança o site FirstWord.
O analista da Natixis Securities Philippe Lanone
comentou que a farmacêutica "vai selar o seu destino em 2013",
acrescentando que "se os novos produtos falharem, a empresa vai ficar em
apuros".
Além dos pedidos de aprovação para os fármacos
Anoro® e Relvar®, a GlaxoSmithKline apresentou candidaturas à FDA (entidade que
regula os medicamentos nos EUA) para o tratamento do HIV dolutegravir, bem como
para o dabrafenib e o trametinib para o melanoma. A empresa também planeia
enviar o pedido para aprovação do tratamento para a diabetes de tipo 2
albiglutide no início deste ano.
De acordo com o Deutsche Bank, há uma hipótese
de 40% de o Relvar® ser aprovado para a doença pulmonar obstrutiva crónica
(DPOC), uma probabilidade de 70% para p dolutegravir e uma probabilidade de 85%
para o dabrafenib e o trametinib. Vallance sugeriu que o Relvar® e o
dolutegravir têm o maior potencial. Este último está a ser desenvolvido pela
ViiV Healthcare, uma joint-venture entre a GlaxoSmithKline e a Pfizer, sendo
que a Shionogi também detém uma participação de 10%. Vallance referiu que,
enquanto o albiglutide irá enfrentar desafios por entrar numa "área
lotada", a sua administração uma vez por semana é uma melhoria importante
em comparação à administração diária. Os analistas do Deutsche Bank estimam que
as vendas de pico do produto podem chegar aos 800 milhões de dólares.
Para Vallance, o Relvar®, que está a ser
desenvolvido juntamente com a parceira Theravance, vai diferenciar-se dos
tratamentos existentes porque é um medicamento de uma única toma diária.
"As propriedades da molécula e a única toma diária levarão a uma maior
adesão à terapêutica, o que, por conseguinte, eleva a eficácia do tratamento no
ambiente do mundo real", disse Vallance. No entanto, o analista da Morgan
Stanley Peter Verdult sugeriu que o Relvar® pode não ser muito diferente do
actual produto da GlaxoSmithKline Advair® (salmeterol / fluticasona). A FDA
deverá decidir sobre a terapia em Maio.
Vallance referiu que, devido à sua conduta, a
GlaxoSmithKline não está focada em gastar milhares de milhões de dólares na
compra de medicamentos experimentais em fase final de desenvolvimento e, em vez
disso, está a olhar para ofertas para agentes em fase inicial de
desenvolvimento e tecnologias. "Temos um pipeline de fase final completo e
não estou certo de que estamos desesperados para trazer mais coisas",
acrescentou o executivo.
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