18/01/2013
"Prevemos a conclusão de todos os testes clínicos em dois anos e, numa previsão conservadora, o medicamento poderá ser lançado dentro de cinco anos. Esse prazo irá depender da parte regulamentar dos órgãos competentes" , afirma o médico Robson Augusto Souza dos Santos, professor do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da UFMG. Santos também coordena o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Nanobiofarmacêutica (INCT-Nanobiofar), com sede na mesma universidade
"Os medicamentos actuais para controlo da tensão actuam no mecanismo vasoconstritor do sistema renina-angiotensina e não são endógenos, ou seja, produzidos pelo próprio organismo, mas moléculas feitas em laboratório. Por esse motivo, apresentam efeitos secundários", explica o coordenador do INCT-Nanobiofar. " O fármaco que estamos a desenvolver não proporciona esse problema por ser o próprio peptídeo sintetizado por meios bioquímicos, mas com a mesma composição do existente no corpo humano". De acordo com o médico, o medicamento, quando finalizado, também poderá ser usado para tratar hipertensão arterial geral. "Estudos prévios mostraram que a droga reduziu a tensão arterial de ratos hipertensos. O próximo passo será testar em humanos", conclui.
A pré-eclampsia, doença específica da gravidez, quando evolui para forma grave,
aeclampsia, é responsável por cerca de 40% das mortes de mulheres decorrentes
da gestação e do parto no Brasil. Apesar da alta incidência na população, as
causas dessas enfermidades ainda não foram bem estabelecidas e não existem
medicamentos no mercado brasileiro direccionados especificamente para o seu
tratamento porque os fármacos tradicionais podem colocar em risco o
desenvolvimento do feto. Mas essa dificuldade no tratamento pode ser superada
em breve porque um medicamento anti-hipertensivo inédito para o período da
gravidez foi desenvolvido por um grupo de investigadores brasileiros da
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e da empresa União Química. Fármaco
já passou na primeira fase dos testes clínicos, avança o portal Isaúde.
"Prevemos a conclusão de todos os testes clínicos em dois anos e, numa previsão conservadora, o medicamento poderá ser lançado dentro de cinco anos. Esse prazo irá depender da parte regulamentar dos órgãos competentes" , afirma o médico Robson Augusto Souza dos Santos, professor do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da UFMG. Santos também coordena o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Nanobiofarmacêutica (INCT-Nanobiofar), com sede na mesma universidade
"Os medicamentos actuais para controlo da tensão actuam no mecanismo vasoconstritor do sistema renina-angiotensina e não são endógenos, ou seja, produzidos pelo próprio organismo, mas moléculas feitas em laboratório. Por esse motivo, apresentam efeitos secundários", explica o coordenador do INCT-Nanobiofar. " O fármaco que estamos a desenvolver não proporciona esse problema por ser o próprio peptídeo sintetizado por meios bioquímicos, mas com a mesma composição do existente no corpo humano". De acordo com o médico, o medicamento, quando finalizado, também poderá ser usado para tratar hipertensão arterial geral. "Estudos prévios mostraram que a droga reduziu a tensão arterial de ratos hipertensos. O próximo passo será testar em humanos", conclui.
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