terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Sarney será Presidente de Senado outra vez? Vergonha Nacional, nossos representantes naquela casa são "bananas".



Nota de C&T:

O que leva uma nação a suportar Sarney por quatro mandatos no Senado? Não vejo outra justificativa se não a falta de conhecimento da grande maioria dos brasileiros do que significa aquela casa. Será que somos mesmos analfabetos políticos?

Como pode, com exceção do PSOL, todos os partidos fecharem a porteira da democracia para que o coronelismo e o sarneysmo imperem neste país ?

Não existe nenhuma justificativa para que campeões de votos, como são muitos que lá estão, inclusive novatos, se curvem ao símbolo da ditadura neste país. São atitudes mais do que suspeitas, de que o Sarney tem todo mundo na mão, porque a única coisa que com certeza ele não tem é liderança nata.

Viva a obra de Palmério Dória – Honoráveis Bandidos. Eu sonho que seja lida pelos eleitores, para estes eliminem nas futuras eleições o retorno de quem apóia essa falta de respeito e patriotismo como esta, de manter pessoas como Sarney no poder.

Sarney e seus aliados dos três poderes são uma Vergonha para o Brasil, não externamente, mas internamente, nos dando uma sensação de vivermos em uma "república de bananas".

Nota postada por Teófilo Fernandes, um brasileiro envergonhado.


Adversário concorre contra Sarney para fazer reforma ética
Ana Cláudia Barros

O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) demonstra a empolgação típica dos novatos. Em sua "estreia", encara um desafio que faz titubear até os mais experimentados : disputa a presidência da Casa com o veterano e escolado, José Sarney (PMDB-AP), que, tudo indica, caminha para o quarto mandato na função.

O ato, com ar quixotesco - o PSOL é o único partido que não apoia Sarney - é encarado como um grito, uma forma de dizer que "não há unanimidade". "Estou aqui exatamente para apresentar uma alternativa", vem repetindo Rodrigues nos últimos dias, declaração reiterada a Terra Magazine, nesta terça-feira (1), momentos antes da posse e da disputa pela presidência.

Defensor da "total transparência" e de uma reforma ética como forma de restabelecer a imagem do Senado, tão desgastada por denúncias recorrentes de corrupção, e da reforma política, há muito postergada, o parlamentar não se intimida com o rótulo de minoria.

- Os senadores são todos iguais. Quero acreditar na possibilidade de diálogo. Nossa contribuição com a candidatura (à presidência da Casa) é a contribuição do debate, do diálogo, do não convencimento fácil. Este é o papel de qualquer senador, seja da maioria, seja da minoria - afirmou, negando ansiedade: "Estou tranquilo."
Sobre as expectativas do novo mandato, responde com o lema de campanha:
- Fé em Deus, no povo e no que virá.

Confira a entrevista
Terra Magazine - Sarney tem o apoio de todos os partidos da Casa, com exceção do PSOL. Como é disputar a presidência do Senado contando apenas com o apoio da sua legenda? 
Randolfe Rodrigues -
 Queremos aqui, e consideramos o mais importante, apresentar um programa para dialogar com senadores e senadoras e dialogar com a sociedade brasileira. 
Sustentamos esse programa num tripé, que é baseado, primeiro, na necessidade de que o Senado seja protagonista da política nacional, não mero coadjuvante. E que essa Casa seja independente e autônoma, e não mera receptora de medidas provisórias. E, por fim, que essa Casa, a principal instituição de leis do País, seja a casa da coisa pública. Tem que dar o exemplo público. A casa da ética. O exemplo arrasta, enquanto as palavras apenas convencem.
Sustentamos nossa candidatura à presidência do Senado nessas ideias, para debater isso e para debater as reformas que acreditamos que o Brasil precisa. A reforma política...
Então, a reforma política, que há anos vem sendo postergada, está entre as prioridades do senhor.
Sim. O Brasil tem que debater reforma política, reforma tributária... Reforma política que não interesse só aos políticos, mas que interesse à sociedade, que amplie os mecanismos de participação direta do cidadão nas decisões políticas do Brasil.

Sarney disputa o o quarto mandato como presidente da Casa. Como o senhor vê esta pouca alternância?
Estou aqui exatamente para apresentar uma alternativa, para poder dizer que não há unanimidade. É este o sentido da candidatura que apresentamos.

O que fazer para tentar restabelecer a imagem do Senado, tão combalida por escândalos de corrupção?
Uma reforma ética. Quanto mais essa Casa for controlada pela sociedade, mas democrática ela será e mais a expressão "república", coisa de todos se efetivará. Considero fundamental ampliar os mecanismos de fiscalização da sociedade sobre a Casa. Aumentar a publicidade dos atos e contratos, inclusive em relação à verba indenizatória do Senado. Total transparência. Acredito que esta seja a primeira e principal medida.

É possível fazer muita coisa quando se é minoria? Como o senhor pretende lidar com isso?
Os senadores são todos iguais. Quero acreditar na possibilidade de diálogo. Nossa contribuição com a candidatura (à presidência da Casa) é a contribuição do debate, do diálogo, do não convencimento fácil. Este é o papel de qualquer senador, seja da maioria, seja da minoria.

O senhor é senador pelo Amapá. Por sinal, Sarney também. O que pretende fazer pelo estado?
Pois é, veja só, a presidência, de qualquer forma, sairá do Amapá (risos).
Pretendo ser porta-voz dos anseios de 203.259 amapaenses que me conduziram até essa Casa. Pretendo dizer que o Amapá precisa avançar no seu desenvolvimento, preciso resolver seus gargalos no desenvolvimento, como gargalos de energia elétrica, como o problema do aeroporto, do Porto de Santana.

O senhor é um senador jovem, tem 38 anos, e é novato, está no primeiro mandato. Qual sua expectativa em relação à sua legislatura?
Quero te responder com a consigna que utilizamos na campanha: "Fé em Deus, no povo e no que virá"



Fonte original; http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI4923119-EI6578,00-Adversario+concorre+contra+Sarney+para+fazer+reforma+etica.html

Nenhum comentário:

Postar um comentário