Terapêutica inovadora permite alívio prolongado da dor em doentes com nevralgia pós-herpética
 |
| Japanese drugmaker Astellas Pharma U.S. |
Os doentes que sofrem de nevralgia pós-herpética, um tipo de dor neuropática que pode ocorrer após um episódio de zona (infecção causada pelo vírus varicela-zoster), têm disponível uma nova opção terapêutica que possibilita uma redução da dor até três meses, apenas com uma única aplicação de 60 minutos. O novo tratamento está a ser utilizado em Portugal desde o ano passado e, até ao momento, cerca de 150 doentes já estão a beneficiar desta inovação (Hospital Amadora-Sintra, Hospital de Pombal, Hospital Privado do Porto, Hospital de São João e Hospitais da Universidade de Coimbra). O novo medicamento da Astellas Farma usa a capsaicina - substância encontrada nas malaguetas que lhes conferem o seu “picante“ - para modificar a função dos receptores da dor na zona da pele afectada, avança comunicado de imprensa.
“Qutenza® funciona através de um mecanismo diferente (agonista do receptor TRPV1) das outras terapêuticas convencionais, podendo, dessa forma, figurar também como tratamento para ser usado em combinação com outros fármacos em alguns casos. Uma vez que o tratamento é tópico e apenas necessário em cada três meses, oferece aos doentes uma forma menos invasiva e com efeitos secundários mínimos. Actualmente, cerca de 150 doentes portugueses já estão a beneficiar desta terapêutica. É um medicamento inovador que está a ter um impacto muito positivo no controlo da dor e na qualidade de vida dos pacientes”, explica João Lima, director do departamento médico da Astellas Pharma.
Num ensaio clínico concluiu-se que 44% dos doentes com nevralgia pós-herpética que foram tratados com capsaicina 8% registaram uma redução ≥ 30% nos níveis de dor (no período de 12 semanas de duração do estudo), comparativamente aos 33% do grupo de controlo. Após as 12 semanas, 55% dos pacientes tratados com esta terapêutica registaram uma melhoria considerável em comparação com os 43% do grupo de controlo.
Sobre a nevralgia pós-herpética
Na nevralgia pós-herpética, os episódios de zona ocorrem quando o vírus varicela-zoster é reactivado, causando uma irritação profundamente dolorosa. Os episódios podem ocorrer anos ou décadas após a infecção original. A danificação nos nervos causada pelo virus pode conduzir à nevralgia pós-herpética, dor que persiste após terem passado os episódios de zona, e que pode durar meses ou anos.
O uso de terapêuticas convencionais pode ser condicionada devido a factores como os efeitos secundários, interacções medicamentosas, início lento da acção, necessidade de titulação da dose e toma diversas vezes ao dia. Uma vez que os adesivos transdérmicos com capsaicina 8% actuam apenas na área afectada, o corpo absorve somente uma quantidade mínima desta substância, não estando, por isso, associada a efeitos secundários como tonturas e sensação de sedação (comuns nos outros tratamentos, actualmente, prescritos para a dor neuropática).
Sobre a Astellas Pharma
Criada em 2005, no Japão, na sequência da fusão entre a Yamanouchi Pharmaceutical Co. e a Fujisawa Pharmaceutical Co, a Astellas Pharma é uma das 20 maiores empresas farmacêuticas do mundo. Com uma facturação de cerca de 10,4 mil milhões de dólares, em 2009, a empresa conta com cerca de 15 mil colaboradores em delegações espalhadas pela Europa, América do Norte, Ásia e Japão, país onde foi fundada. Com um trabalho orientado para o doente, a Astellas Pharma está empenhada no desenvolvimento de medicamentos inovadores de primeira linha em áreas terapêuticas chave, como a transplantação, urologia, dermatologia, infecciologia e dor.
“Qutenza® funciona através de um mecanismo diferente (agonista do receptor TRPV1) das outras terapêuticas convencionais, podendo, dessa forma, figurar também como tratamento para ser usado em combinação com outros fármacos em alguns casos. Uma vez que o tratamento é tópico e apenas necessário em cada três meses, oferece aos doentes uma forma menos invasiva e com efeitos secundários mínimos. Actualmente, cerca de 150 doentes portugueses já estão a beneficiar desta terapêutica. É um medicamento inovador que está a ter um impacto muito positivo no controlo da dor e na qualidade de vida dos pacientes”, explica João Lima, director do departamento médico da Astellas Pharma.
Num ensaio clínico concluiu-se que 44% dos doentes com nevralgia pós-herpética que foram tratados com capsaicina 8% registaram uma redução ≥ 30% nos níveis de dor (no período de 12 semanas de duração do estudo), comparativamente aos 33% do grupo de controlo. Após as 12 semanas, 55% dos pacientes tratados com esta terapêutica registaram uma melhoria considerável em comparação com os 43% do grupo de controlo.
Sobre a nevralgia pós-herpética
Na nevralgia pós-herpética, os episódios de zona ocorrem quando o vírus varicela-zoster é reactivado, causando uma irritação profundamente dolorosa. Os episódios podem ocorrer anos ou décadas após a infecção original. A danificação nos nervos causada pelo virus pode conduzir à nevralgia pós-herpética, dor que persiste após terem passado os episódios de zona, e que pode durar meses ou anos.
O uso de terapêuticas convencionais pode ser condicionada devido a factores como os efeitos secundários, interacções medicamentosas, início lento da acção, necessidade de titulação da dose e toma diversas vezes ao dia. Uma vez que os adesivos transdérmicos com capsaicina 8% actuam apenas na área afectada, o corpo absorve somente uma quantidade mínima desta substância, não estando, por isso, associada a efeitos secundários como tonturas e sensação de sedação (comuns nos outros tratamentos, actualmente, prescritos para a dor neuropática).
Sobre a Astellas Pharma
Criada em 2005, no Japão, na sequência da fusão entre a Yamanouchi Pharmaceutical Co. e a Fujisawa Pharmaceutical Co, a Astellas Pharma é uma das 20 maiores empresas farmacêuticas do mundo. Com uma facturação de cerca de 10,4 mil milhões de dólares, em 2009, a empresa conta com cerca de 15 mil colaboradores em delegações espalhadas pela Europa, América do Norte, Ásia e Japão, país onde foi fundada. Com um trabalho orientado para o doente, a Astellas Pharma está empenhada no desenvolvimento de medicamentos inovadores de primeira linha em áreas terapêuticas chave, como a transplantação, urologia, dermatologia, infecciologia e dor.
2011-02-14 | 12:53
Nenhum comentário:
Postar um comentário