19/05/2014
O debate sobre aquela que é a maior fusão estrangeira de uma empresa britânica chega agora a novos territórios. O Governo sueco afirmou na passada sexta-feira, 16 de Maio, que a compra da AstraZeneca pela farmacêutica americana Pfizer representa riscos para o emprego e ciência no país, informa a Reuters, citada pelo Jornal de Negócios.
Os receios de despedimentos para parte dos 5.900 funcionários que a AstraZeneca possui na Suécia - 2.200 deles dedicados à investigação – e o historial da Pfizer noutras fusões justificam a posição do Governo de centro-direita.
O debate sobre aquela que é a maior fusão estrangeira de uma empresa britânica chega agora a novos territórios. O Governo sueco afirmou na passada sexta-feira, 16 de Maio, que a compra da AstraZeneca pela farmacêutica americana Pfizer representa riscos para o emprego e ciência no país, informa a Reuters, citada pelo Jornal de Negócios.
Os receios de despedimentos para parte dos 5.900 funcionários que a AstraZeneca possui na Suécia - 2.200 deles dedicados à investigação – e o historial da Pfizer noutras fusões justificam a posição do Governo de centro-direita.
A própria AstraZeneca, formada a partir de uma
fusão anglo-sueca há cerca de 15 anos, já rejeitou a proposta de 77 mil milhões
de euros, alegando esta subvaloriza o potencial de crescimento da empresa com
os novos medicamentos que estão em processo de desenvolvimento. A Pfizer já
avançou com uma nova oferta (ver notícia relacionada), que a companhia
britânica admite analisar.
A Reuters diz que a AstraZeneca planeia lançar
400 postos de trabalho na investigação no ano de 2016, que poderão estar em
causa se a fusão avançar. Uma vez que a Pfizer estabelecerá na Europa 20% dos
seus investigadores, a agência noticiosa explica que esses novos lugares
poderão não efectivar-se. A própria Pfizer já tinha admitido na quarta-feira,
14 de Maio, que haveria menos cientistas na empresa após a fusão, tendo-se
recusado a adiantar números.
Durante terça e quarta-feira, 13 e 14 de Maio, a
Pfizer foi chamada a esclarecer os contornos da sua proposta perante o
Ministério Público britânico. A companhia americana assumiu um compromisso de 5
anos ao nível da protecção dos postos de trabalho e maior investigação em
território britânico. Políticos e cientistas alegam contudo que as garantias
não são suficientes para assegurar a sustentabilidade do sector.
Fonte: Jornal de Negócios
http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/suecia_opoe_se_ao_negoci...
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Artigo extraído e republicado na íntegra de: http://www.rcmpharma.com/actualidade/industria-farmaceutica/19-05-14/suecia-opoe-se-ao-negocio-entre-pfizer-e-astrazeneca
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