07/05/2014
É o segundo grande negócio no espaço de um mês entre players da indústria
farmacêutica. A Bayer vai comprar a unidade de consumo da MSD (conhecida nos
EUA e Canadá como Merck & Co.) por 14,2 mil milhões de dólares, cerca de 10
mil milhões de euros, avança o jornal Público.
O negócio, confirmado esta terça-feira pelas duas multinacionais e que deverá estar fechado até Junho, vai permitir à Bayer reforçar a área dos medicamentos de venda livre, segmento de negócio onde a Novartis e a GlaxoSmithKline a estabelecerem uma parceria recente.
O negócio engloba, segundo informação das duas empresas, uma colaboração entre a Bayer e a MSD no desenvolvimento e promoção de uma classe de medicamentos na área cardiovascular. Por essa colaboração, a MSD vai pagar mil milhões (mais de 720 milhões de euros) à Bayer.
O negócio, confirmado esta terça-feira pelas duas multinacionais e que deverá estar fechado até Junho, vai permitir à Bayer reforçar a área dos medicamentos de venda livre, segmento de negócio onde a Novartis e a GlaxoSmithKline a estabelecerem uma parceria recente.
O negócio engloba, segundo informação das duas empresas, uma colaboração entre a Bayer e a MSD no desenvolvimento e promoção de uma classe de medicamentos na área cardiovascular. Por essa colaboração, a MSD vai pagar mil milhões (mais de 720 milhões de euros) à Bayer.
A MSD justifica o negócio com o objectivo de reforçar a sua área de
investigação em vários medicamentos, designadamente oncológicos.
No segmento de medicamentos sem receita, a Bayer passa a ter acesso a
marcas como o protector solar Coppertone, o medicamento para alergias Claritin
ou os produtos Dr. Scholl’s.
A área de medicamentos sem receita médica da Bayer representou, em 2013,
cerca de 3,9 mil milhões de euros, o que corresponde a 10% das receitas da
companhia alemã. Na empresa norte-americana, essa área de negócios representa
cerca de 1,3 mil milhões de euros, e corresponde a cerca de 4% das receitas da
empresa.
Na corrida ao negócio chegou a estar a Reckitt Benckiser, a Procter &
Gamble, a Sanofi, a Boehringer Ingelheim e a Novartis.
Actualmente, e segundo a Bayer, o ranking da venda de medicamentos sem
receita é liderado pela Johnson & Johnson, a que seguirá a Novartis e a
GlaxoSmithKline, quando concretizarem a parceria, e em terceiro lugar surge a
Bayer, depois de formalizada a aquisição da divisão da MSD.
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