22/05/2014 - 07:38
O jornal chinês alega que, através da importação do tratamento Epivir, para o VIH e hepatite, e através de brechas fiscais, a companhia conseguiu fugir a "mais de 100 milhões de yuan em impostos de renda e de importação sobre valor agregado".
A GlaxoSmithKline (GSK) terá por pagar mais
de 100 milhões de yuan (16 milhões de dólares) em impostos na China entre 2005
e 2008, segundo o jornal estatal chinês “The Legal Daily”, citado pelo site
FirstWord Pharma.
O jornal chinês alega que, através da importação do tratamento Epivir, para o VIH e hepatite, e através de brechas fiscais, a companhia conseguiu fugir a "mais de 100 milhões de yuan em impostos de renda e de importação sobre valor agregado".
O relatório refere que a GSK escapou aos
impostos doando fornecimentos do medicamento importado para apoiar o seu
tratamento, acrescentando que a farmacêutica pode ter doado um fármaco menos
dispendioso que foi produzido numa unidade doméstica. "O mais grave é que,
através dessa acção de caridade falsa, [a GSK] impediu o governo chinês de
produzir os seus próprios medicamentos para tratar o VIH/sida, para que pudesse
ter um monopólio sobre o mercado dos tratamentos para a hepatite", acusa o
documento.
Segundo fontes legais, bem como uma fonte com
conhecimento directo da investigação que está a ser feita à GSK na China, as
autoridades chinesas podem considerar a apresentação de acusações contra a
empresa.
A GSK não prestou quaisquer declarações sobre
o assunto.
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