19/06/2014 - 07:46
O norte-americano Morgan Stanley, conselheiro da Valeant Pharmaceuticals International na sua oferta hostil de 53 mil milhões de dólares (cerca de 39 mil milhões de euros) pela Allergan tentou, inicialmente, ser contratado por esta última, tendo chamado ao seu actual cliente, "um castelo de cartas", avança o Jornal de Negócios.
A novela que envolve o banco de investimento e o negócio das farmacêuticas começou há algumas semanas, quando o Morgan Stanley mostrou intenções de ser contratado pela fabricante de botox Allergan para se defender de uma oferta hostil da Valeant.
O norte-americano Morgan Stanley, conselheiro da Valeant Pharmaceuticals International na sua oferta hostil de 53 mil milhões de dólares (cerca de 39 mil milhões de euros) pela Allergan tentou, inicialmente, ser contratado por esta última, tendo chamado ao seu actual cliente, "um castelo de cartas", avança o Jornal de Negócios.
A novela que envolve o banco de investimento e o negócio das farmacêuticas começou há algumas semanas, quando o Morgan Stanley mostrou intenções de ser contratado pela fabricante de botox Allergan para se defender de uma oferta hostil da Valeant.
Nos
e-mails trocados com a Allergan, a equipa do Morgan Stanley garantiu que o
pretendente indesejado, a Valeant, era "um castelo de cartas" com um
modelo de negócio insustentável.
Até
aqui tudo bem, não fosse o Morgan Stanley ter passado para o outro lado da
barricada alguns dias depois, já que acabou por ser dispensado pela Allergan e
contratado pela Valeant, e a fabricante de botox ter decidido tornar públicos
os e-mails onde o Morgan Stanley chama ao seu actual cliente (Valeant) um
"castelo de cartas", pronto a desmoronar.
"Os
executivos do Morgan Stanley, o banco de investimento contratado recentemente
pela Valeant, enviaram e-mails directamente para a equipa de gestão da Allergan
que sugerem que eles partilham as nossas preocupações", disse a fabricante
de botox que está a ser alvo de uma oferta hostil, num comunicado citado pela
Reuters, com o objectivo de reforçar a ideia de que o seu pretendente
indesejado é um comprador falhado.
Mary
Claire Delaney, porta-voz do Morgan Stanley, recusou comentar o conteúdo dos
e-mails tornados públicos, segundo a Bloomberg, ao passo que o CEO da Valeant,
Michael Pearson, afirma que a divulgação dos e-mails pela Allergan "é um
sinal de desespero".
Ao
mesmo tempo que afirma que a Valeant é um "castelo de cartas", o
Morgan Stanley mantém as acções da empresa com recomendação de
"overweight", o que significa que os títulos terão um desempenho
acima do mercado.
Fonte: Jornal de Negócios
http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/fusoes___aquisicoes/detalhe/e_ma...
http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/fusoes___aquisicoes/detalhe/e_ma...
Nenhum comentário:
Postar um comentário