01/11/2013
"A minha perspectiva pessoal, não é uma estimativa institucional da ONUSIDA…acho que 2030 é um alvo razoável para pensar sobre o fim da epidemia. Se tomarmos em consideração a experiência histórica, o tempo que levou a expansão dos tratamentos dá um bom parâmetro para pensar que, talvez, 15 anos seja um tempo razoável [para o fim da epidemia]", disse numa palestra o director do programa de Sida da ONU, avança o Diário Digital.
De acordo com Loures, até 2015 será possível eliminar globalmente a transmissão vertical do vírus, ou seja, de mãe para filho. "Eu acredito que até 2015 seja possível eliminar a transmissão mãe e filho. Existem casos a acontecer ainda no continente africano, sendo que é quase virtual a transmissão mãe filho fora da África. Esta epidemia pode ser terminada nos próximos dois a três anos", disse.
"A minha perspectiva pessoal, não é uma estimativa institucional da ONUSIDA…acho que 2030 é um alvo razoável para pensar sobre o fim da epidemia. Se tomarmos em consideração a experiência histórica, o tempo que levou a expansão dos tratamentos dá um bom parâmetro para pensar que, talvez, 15 anos seja um tempo razoável [para o fim da epidemia]", disse numa palestra o director do programa de Sida da ONU, avança o Diário Digital.
De acordo com Loures, até 2015 será possível eliminar globalmente a transmissão vertical do vírus, ou seja, de mãe para filho. "Eu acredito que até 2015 seja possível eliminar a transmissão mãe e filho. Existem casos a acontecer ainda no continente africano, sendo que é quase virtual a transmissão mãe filho fora da África. Esta epidemia pode ser terminada nos próximos dois a três anos", disse.
Actualmente, de acordo com o
director, a maior epidemia ocorre entre homossexuais do sexo masculino. A
transmissão nesse grupo cresce em países do Hemisfério Norte, como os Estados
Unidos e a Rússia; aumenta também na Europa, na África, na Ásia, e em alguns
países do Hemisfério Sul.
"A epidemia entre
homossexuais masculinos, é, no meu ver, a única epidemia verdadeiramente global
que nós temos hoje, entre as muitas epidemias de sida. O risco de um
homossexual jovem adquirir HIV hoje numa capital europeia é igual ao risco para
adquirir HIV de um jovem a crescer na África do Sul, que tem a maior epidemia
do mundo", destacou.
Segundo dados apresentados por
Loures, em 2011 foram registadas 500 mil mortes causadas por sida a menos do
que em 2005. As maiores quedas ocorreram nos países da África Subsaariana.
"Não há dúvida nenhuma
que existe progresso. Isso é resultado de uma mobilização social e avanço da
ciência", disse.
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