Nota de C&T: É muito pouco o resultado positivo do governo Lula para quem governou 8 anos livres de atropelos relevantes, salvos aqueles criados pelo próprio governo, por exemplo o mensalão. Não tivemos oposição, graças a incompetência daqueles que são muito mais adversários pessoais do que opositores políticos. O próprio PT no passado fez oposição obstrutiva aos governos da época e muito pouco politicamente correto, basta avaliar o que deixou de fazer em seu governo de 8 anos, isso mostra a divergência entre discurso e atitude. O próprio governo através do Ministro da Saúde assume que o governo investe pouco na saúde conforme publicado pela Agência Brasil recentemente...
“O problema é que apenas 40% desses gastos em saúde são públicos. Os outros 60% são recursos da iniciativa privada. Ou seja, quem financia a saúde pública no Brasil são as famílias e as empresas, pois o governo gasta pouco. É essa equação que tem que mudar. Agora de onde vão sair os recursos novos para melhorar o financiamento do sistema público é um problema que cabe ao Congresso Nacional, ao novo governo e à sociedade resolver”.
Fica difícil uma sociedade se desenvolver, mesmo com toda riqueza concentrada como o Brasil, se Educação e Saúde são consideradas precárias, claro, não podemos considerar o Brasil semelhante a muitos outros países como muitos africanos. Duvido muito que até 2016 o Brasil erradique a miséria se não cuidar dos mais de 14 milhões de analfabetos, mais de tantos outros milhões de alfabetizados que não são muito diferentes dos considerados analfabetos. Basta os letrados (com formação superior) que não tem a menor competência para escolher um representante público a cada 4 anos.
Artigo abaixo tem como fonte:
Da Agência Brasil
Carlos A. Moreno.
Rio de Janeiro, 28 dez (EFE).- O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixa como legado a sua sucessora, Dilma Rousseff, grandes avanços sociais, mas também muito a fazer em áreas como saúde, educação e saneamento básico.
O êxito dos programas de Lula contra a pobreza, que levou cerca de 25 milhões de pessoas a subirem para a classe média, explica a popularidade recorde de 87% com a qual deixa o cargo de presidente.
Lula mostrou que é possível reduzir as históricas desigualdades sociais do Brasil, um dos países com maior concentração de renda do mundo, mas embora tenha avançado significativamente na redução da pobreza, não conseguiu fechar a brecha.
O líder não conseguiu cumprir suas promessas de erradicar o analfabetismo, que em 2009 era representado por 9,7% da população com mais de 15 anos, de aumentar o investimento público na saúde e de melhorar o saneamento básico em um país onde 32 milhões de imóveis ainda carecem de águas e esgoto.
Lula cumpriu grande parte de sua promessa de reduzir a fome e a pobreza com a implantação do Programa Bolsa Família, um subsídio que o Estado distribui entre as famílias em situação de pobreza e de extrema pobreza, e que o governante pretende apresentar como modelo para outros países em desenvolvimento.
Segundo o balanço de seus oito anos de governo, essa ajuda é distribuída atualmente a 12,7 milhões de famílias com uma renda mensal inferior a US$ 80.
O subsídio, que beneficia cerca de 50 milhões de pessoas, varia desde US$ 13 até US$ 117,6 mensais segundo as necessidades.
Os recursos destinados ao programa aumentaram desde R$ 7,5 bilhões (cerca de US$ 4,4 bilhões) em 2006 a R$ 13 bilhões (cerca de 7,6 bilhões) em 2010.
Segundo o balanço do governo, em 2002, antes que Lula assumisse seu primeiro mandato, o Brasil registrava 55 milhões de pessoas abaixo da linha de pobreza, dos quais 24 milhões estavam em condição de miséria.
"Brasil era então a décima economia do mundo, mas também um dos países com pior distribuição de renda e seu índice Geni (que mede a desigualdade) era o terceiro pior em um grupo de 110 países", assegura o texto oficial.
Os programas sociais do governo e o bom ritmo da economia brasileira permitiram que a pobreza atingisse o índice de 24,1% em 2008, e que o de miséria caísse até 6,6% no mesmo período, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
No ritmo atual, o Brasil pode erradicar a miséria em 2016 e alcançar nesse ano índices de pobreza próprios dos países desenvolvidos, segundo uma projeção otimista do Ipea baseada em dados oficiais.
O combate à pobreza permitiu que o Brasil passasse a ser um país majoritariamente de classe média, um segmento que subiu de 37% em 2002 a 54% em 2009, o que equivale a 103 milhões de pessoas.
As políticas de geração de emprego também contribuíram para o sucesso, que permitiram a criação de 15 milhões de postos de trabalho formais em oito anos e a queda do desemprego atingindo 5,7% em novembro deste ano.
Mas apesar dos avanços alcançados em algumas áreas sociais, a educação continua sendo um compromisso pendente.
O analfabetismo caiu cerca de 2% entre 2002 e 2009, o que significa que no país há ainda 14,1 milhões de pessoas que não sabem ler e escrever, e a taxa de escolaridade se manteve quase no mesmo nível que a do Zimbábue (7,2 anos de estudos).
Um recente relatório da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) situou o Brasil na 53ª posição entre 65 países nos quais avaliaram a qualidade da educação primária.
Rio de Janeiro, 28 dez (EFE).- O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixa como legado a sua sucessora, Dilma Rousseff, grandes avanços sociais, mas também muito a fazer em áreas como saúde, educação e saneamento básico.
O êxito dos programas de Lula contra a pobreza, que levou cerca de 25 milhões de pessoas a subirem para a classe média, explica a popularidade recorde de 87% com a qual deixa o cargo de presidente.
Lula mostrou que é possível reduzir as históricas desigualdades sociais do Brasil, um dos países com maior concentração de renda do mundo, mas embora tenha avançado significativamente na redução da pobreza, não conseguiu fechar a brecha.
O líder não conseguiu cumprir suas promessas de erradicar o analfabetismo, que em 2009 era representado por 9,7% da população com mais de 15 anos, de aumentar o investimento público na saúde e de melhorar o saneamento básico em um país onde 32 milhões de imóveis ainda carecem de águas e esgoto.
Lula cumpriu grande parte de sua promessa de reduzir a fome e a pobreza com a implantação do Programa Bolsa Família, um subsídio que o Estado distribui entre as famílias em situação de pobreza e de extrema pobreza, e que o governante pretende apresentar como modelo para outros países em desenvolvimento.
Segundo o balanço de seus oito anos de governo, essa ajuda é distribuída atualmente a 12,7 milhões de famílias com uma renda mensal inferior a US$ 80.
O subsídio, que beneficia cerca de 50 milhões de pessoas, varia desde US$ 13 até US$ 117,6 mensais segundo as necessidades.
Os recursos destinados ao programa aumentaram desde R$ 7,5 bilhões (cerca de US$ 4,4 bilhões) em 2006 a R$ 13 bilhões (cerca de 7,6 bilhões) em 2010.
Segundo o balanço do governo, em 2002, antes que Lula assumisse seu primeiro mandato, o Brasil registrava 55 milhões de pessoas abaixo da linha de pobreza, dos quais 24 milhões estavam em condição de miséria.
"Brasil era então a décima economia do mundo, mas também um dos países com pior distribuição de renda e seu índice Geni (que mede a desigualdade) era o terceiro pior em um grupo de 110 países", assegura o texto oficial.
Os programas sociais do governo e o bom ritmo da economia brasileira permitiram que a pobreza atingisse o índice de 24,1% em 2008, e que o de miséria caísse até 6,6% no mesmo período, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
No ritmo atual, o Brasil pode erradicar a miséria em 2016 e alcançar nesse ano índices de pobreza próprios dos países desenvolvidos, segundo uma projeção otimista do Ipea baseada em dados oficiais.
O combate à pobreza permitiu que o Brasil passasse a ser um país majoritariamente de classe média, um segmento que subiu de 37% em 2002 a 54% em 2009, o que equivale a 103 milhões de pessoas.
As políticas de geração de emprego também contribuíram para o sucesso, que permitiram a criação de 15 milhões de postos de trabalho formais em oito anos e a queda do desemprego atingindo 5,7% em novembro deste ano.
Mas apesar dos avanços alcançados em algumas áreas sociais, a educação continua sendo um compromisso pendente.
O analfabetismo caiu cerca de 2% entre 2002 e 2009, o que significa que no país há ainda 14,1 milhões de pessoas que não sabem ler e escrever, e a taxa de escolaridade se manteve quase no mesmo nível que a do Zimbábue (7,2 anos de estudos).
Um recente relatório da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) situou o Brasil na 53ª posição entre 65 países nos quais avaliaram a qualidade da educação primária.
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