Nota: Aquí no Brasil não é diferente, precisamos combater a ilegalidade em diverssas modalidades, inclusive aquelas que tem aparência de legais.
Microsoft, Google e Yahoo se unem para combater a venda de medicamentos falsos
Por InfoWorld/US
Publicada em 15 de dezembro de 2010 às 19h14
Gigantes ajudarão governo americano a fechar farmácias online ilegais, que teriam arrecadado US$ 75 bilhões este ano.
Na última terça-feira (14/12), um grupo de grandes empresas de tecnologia – incluindo Microsoft, Yahoo e Google – anunciou, durante evento sobre segurança e saúde na Casa Branca, seu apoio à organização sem fins lucrativos que pretende ajudar o presidente americano, Barack Obama, a fechar as farmácias online ilegais.
Os EUA acreditam poder desestabilizá-los ao restringir o acesso que esses empreendimentos têm para compras de domínio e aprovações de cartões de crédito. Por isso, companhias como MasterCard, Visa, American Express e PayPal também se uniram à iniciativa.
De acordo com a National Association of Boards of Pharmacy (Associação Nacional dos Conselhos de Farmácias), entre 1% e 2% dos medicamentos vendidos na América do Norte são fraudulentos, sendo que 36 milhões de americanos – um em cada seis – já foram expostos a eles.
Globalmente, os vendedores desse medicamentos fraudulentos devem arrecadar entre 32 bilhões e 75 bilhões de dólares em 2010.
“Aqueles que vendem drogas sem uma prescrição válida estão operando ilegalmente, violando leis que existem para proteger os pacientes e colocando em risco a saúde pública”, disse Victoria Espinal, coordenadora de propriedade intelectual dos Estados Unidos. “É alarmante saber que tantos americanos se envolveram com essa perigosa indústria”.
Remédios falsos são, usualmente, vendidos através de sites de aparência convincente, e podem prejudicar os consumidores por serem compostos por substâncias das mais diversas, como cola, giz e açúcar, de modo a ficarem semelhantes a produtos legítimos e enganarem usuários.
“Como já foi explicitado, nenhuma companhia é capaz de resolver esse problema”, afirmou em comunicado Hilary Ware, advogada de gestão para litígios e assuntos regulatórios da Google. “Assim, o grupo formado é uma medida positiva e estamos satisfeitos por contribuir”, completou.
Em junho, o gabinete de Obama submeteu ao Congresso americano um plano estratégico para combater o uso inadequado da propriedade intelectual alheia. O que inclui a produção de medicamentos falsos. Desde então, a administração do governo tem trabalhado para aumentar a cooperação entre o setor público e o privado, a fim de impedir que mais consumidores sejam enganados pelas farmácias desqualificadas na Internet.
(Galen Gruman)
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