sábado, 15 de junho de 2013

Ex-executivo da BMS admite uso de informação privilegiada

Um ex-executivo de finanças da Bristol-Myers Squibb (BMS) declarou-se culpado de uma acusação de uso de informação privilegiada esta segunda-feira, admitindo a compra de opções de acções de uma empresa de biotecnologia que a farmacêutica estava a preparar-se para comprar, avança a agência Reuters.
Robert Ramnarine, de 46 anos, admitiu uma acusação de fraude na negociação de opções da Amylin Pharmaceuticals antes de a BMS concordar em comprar a empresa em Junho passado por 5,3 mil milhões de dólares, disse o procurador dos EUA Paul Fishman, em Nova Jersey.
Os investigadores disseram que ele obteve 311,3 milhões de dólares com lucro ilegal de Agosto de 2010 a Julho de 2012 a partir de negociação de opções da Amylin e de outras duas empresas que a Bristol-Myers Squibb procurou para comprar - Pharmasset e ZymoGenetics.
A Securities and Exchange Commission dos EUA abriu um processo paralelo de fraude civil contra Ramnarine.
Os investigadores disseram que Ramnarine obteve as informações sobre as aquisições enquanto trabalhava como director da empresa e depois como director executivo no escritório de pensão e investimentos da BMS em Princeton, Nova Jersey.
Ele enfrenta uma pena máxima de 20 anos de prisão e 5 milhões de dólares de multa quando for sentenciado em 26 de Setembro. Ramnarine concordou em entregar 311,3 milhões de dólares, e a sentença pode levar em conta seus negócios com Pharmasset e ZymoGenetics, bem como na Amylin.
Douglas Jensen, um advogado de Ramnarine, não respondeu imediatamente aos pedidos para comentar o assunto.


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