Tatu-bola corre risco de extinção e não registro dele no Ceará há anos.
A ONG Associação Caatinga, que trabalha pela preservação do bioma da
caatinga, iniciou neste mês uma campanha para que o tatu-bola seja o mascote da
Copa do Mundo 2014. De acordo com o coordenador da Caatinga Ewerton Torres o
animal vive exclusivamente na caatinga brasileira e corre risco de se
extinguir.
"Além de ser uma espécie bandeira da região, ele tem a
característica de se contorcer e virar uma bola, o que tem tudo a ver com a
Copa do Mundo", diz Ewerton. O coordenador informa que a associação já
articula a oficialização do animal para disputar o título de mascote da Copa do
Mundo, que deve ser nomeado pela Federação Brasileira de Futebol e aprovado
pela Fifa.
A caatinga já implantou o tatu-bola nas datas comemorativas celebradas
pela Caatinga, como o Dia da Árvore, Dia da Floresta, e Dia da Água. "A idéia
é sensibilizar a população sobre a importância desse símbolo da nossa região,
que atualmente corre o risco extinção", diz Ewerton.
Segundo a Caatinga, não há relatos sobre a presença do tatu-bola nos
últimos no Ceará. Ele ainda visto com frequência em regiões da Bahia e
Piauí. O tatu-bola também não criado em nenhum cativeiro do Brasil.
Ewerton explica que o tatu-bola foi muito caçado para alimentação até os
anos 1990, e a espécie têm dificuldade de se defender do humano. "Ele se
contorce em bola e se protege de animais com garra e bico, mas o homem leva no
braço", diz.
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