sábado, 27 de novembro de 2010

Rio São Francisco - Sinônimo de mais riqueza no Nordeste.

Vale do Rio São Francisco: Suco de uva se torna alternativa

De acordo com pesquisadores, o suco de uva proporciona um retorno financeiro mais rápido para o produtor
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Foto: Embrapa
A elaboração do suco de uva é a nova alternativa de renda para os produtores do Vale do São Francisco, no Nordeste. Para dar suporte aos agricultores, pesquisadores da Embrapa Semiárido, em Petrolina (PE) e da Embrapa Uva e Vinho, em Bento Gonçalves (RS) desenvolveram métodos para elaborar o suco de uva a partir de processos industriais mais rápidos e durante o ano inteiro.
De acordo com os pesquisadores, o suco de uva proporciona um retorno financeiro mais rápido para o produtor, que enfrenta problemas com a desvalorização do dólar, a irregularidade das chuvas e o aumento do custo da produção de uvas de mesa.
Enquanto o processo fermentativo e de estabilização para os vinhos dura de 50 a 60 dias (vinhos jovens) ou até dois anos (vinhos de guarda), o suco está pronto para o consumo em quatro ou cinco horas após o recebimento da uva.
O processo é experimental, mas já atraiu a atenção de pequenos, médios e grandes produtores da região, que poderão utilizar o espaço e os equipamentos da Embrapa Semiárido para processar o suco.
A ideia é realizar pesquisas científicas e prestar serviços em parceria com os pequenos, médios e grandes proprietários, mostrando que podem se organizar e trabalhar em sistema de associação ou cooperativa.
Com investimentos de R$ 300 mil em equipamentos e instalações, o agricultor pode processar cerca de 1,5 mil litros de suco por dia.
A elaboração de suco poderá ocorrer o ano inteiro porque as variedades de uva utilizadas na região são mais tolerantes à chuva. As principais cultivares utilizadas para a produção de suco no Vale do Submédio São Francisco são a Isabel Precoce, BRS Cora e a BRS Rúbea, desenvolvidas pela Embrapa Uva e Vinho.
Outras variedades, como a BRS Carmem e a BRS Violeta, têm apresentado resultados promissores e também serão avaliadas. Mudas e gemas dessas e de outras cultivares, bem como estacas de porta-enxertos, podem ser adquiridas de viveiristas licenciados ou da própria Embrapa.

Fonte: Tendências e Mercados TM.

Nota:
O que não posso entender é como temos miséria no Brasil, se quisermos nos atualizar com notícias do tipo acima ficamos loucos de tanta informação nova sobre riquezas e oportunidades de negócios sustentáveis neste imenso país. Não tenho dúvida que a falta de investimento em educação em décadas passadas é que causa a falta patriotismo, valor individual, respeito ao próximo, paixão pelo desenvolvimento pessoal e profissional de cada cidadão, entre tantas outras mazelas que recai sobre o cidadão. Outro ponto vergonhoso é a concentração de informações sobre o Vale do São Francisco concentradas em Petrolina e regiões vizinhas, olha que eu escuto isto desde menino e não faz pouco tempo.  São 2.830 Km de Margem grande parte não explorada ou quando explorada, muito pouco e carente de investimentos.

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