sábado, 27 de novembro de 2010

Combate a Automedicação só com Lei específica.

A Câmara analisa o Projeto de Lei 6724/10, do deputado Luiz Couto (PT-PB), que proíbe a propaganda de medicamentos e terapias em veículos de comunicação. A proposta mantém a liberação apenas para a publicidade de remédios genéricos, em campanhas patrocinadas pelo Ministério da Saúde ou em locais autorizados a distribuí-los.
A legislação atual permite a propaganda de medicamentos classificados pelo Ministério da Saúde como anódinos (paliativos) e de venda livre, desde que inclua advertências quanto ao seu abuso. Todo anúncio de remédio deve informar, por exemplo, que o médico deverá ser consultado caso os sintomas persistam.

De acordo com o projeto, a propaganda de medicamentos e terapias ficará restrita a publicações especializadas, dirigidas a profissionais e instituições de saúde. Para Luiz Couto, esse tipo de campanha em jornais, revistas e emissoras de rádio e televisão "é um incentivo à nociva prática da automedicação".

A proposta, que tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado pelas comissões de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; de Defesa do Consumidor; de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania


Nota:
É muito bom saber que o Padre Luiz Couto (Paraibano) tenha abraçado esta causa no interesse de reduzir a automedicação. É um absurdo, propaganda de medicamentos nos veículos de comunicações não especializados, para uma sociedade que não tem a vida como prioridade e sim, um hábito nocivo de consumir tudo que a mídia mostra e diz que é bom. Desejo que esta luta continue, desta vez focando o desrespeito dos farmacista ao indicar medicamentos para tratamentos de doenças que só um médico deveria. Está também na hora de proibir a prática da venda de produtos com tarja vermelha sem apresentar uma prescrição médica, exigência esta que acabaria com o pagamento de comissões por Indústrias Farmacêuticas a balconistas para trocar prescrição médica, pena que esta prática também envolve os medicamentos genéricos. Bom seria que fabricantes de genéricos não pagassem comissões a balconistas e fosse obrigado aos donos de farmácias pagarem salários compatíveis com o nível profissional que a dispensa de medicamentos exige.

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