Por Teófilo Fernandes
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Imagem ilustrativa captada em https://www.facebook.com/humorpoliticobr |
É do conhecimento dos mais
prudentes que não se deve tirar conclusões antecipadas, assim como é direito de
cada cidadão manifestar seu ponto de vista respeitando o direito dos demais
cidadãos.
Recentemente durante um
horário jornalístico de uma emissora de rádio local, eu pude escutar uma
entrevista com o Presidente da Associação
Nacional do Ministério Público de Contas (Ampcon) Diogo Ringenberg, entidade
representativa dos membros do Ministério Público de Contas junto aos Tribunais
de Contas do Brasil, o mesmo entrou com uma representação junto ao Ministério
Público Federal para pedir o anulamento da posse da
ex-deputada Angélica Guimarães no cargo de conselheira do Tribunal de
Contas de Sergipe.
Será que esta medida teve como motivação a publicação na grande mídia dos escândalos que envolvem os membros da
Assembleia Legislativa de Sergipe da qual a ex-presidente, agora conselheira do
Tribunal de Contas é acusada de uso
indevido de verbas públicas? Alguém tem alguma dúvida
que outros fatos semelhantes já aconteceram no Estado de Sergipe? Como se
comporta a sociedade sergipana diante de tamanho escândalo assinado em baixo
pelo atual governador do Estado quando deu posse a acusada?
O Presidente da Ampcon não falou entre linhas, ele falou muito
claro e em bom tom que o processo de nomeação da Deputada Angélica Guimarães
não atendeu aos requisitos constitucionais para que a mesma fosse nomeada e
tomasse posse, entre tais requisitos ficou claro a falta de conduta ilibada.
Como se fossem poucas suas críticas, o referido Presidente afirmou que a deputada
não tinha condição “moral” de fazer julgamentos naquela instituição para qual
foi nomeada como conselheira, cargo vitalício com alto padrão de remuneração.
Foi vergonhoso para qualquer sergipano que se prese ouvir a citada entrevista.
Pode as
instituições públicas exigir da sociedade respeito quando nos deparamos com uma
acusação tão impactante sobre um servidor de tamanha importância? Não merecia o
Poder Executivo também ser indiciado criminalmente caso fique provado que a
conselheira acusada de ocupar a função indevidamente já que foi o mesmo que
sancionou a lei que a conduziu a esse cargo tão importante?
Batendo na
mesma tecla, não me cansarei de afirmar que a maior crise no Brasil e de outras
Nações é a falta de ética, de moral e civismo, não só dos políticos, mas
principalmente da sociedade que os elegem.
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