Nota
de C&T:
O
Brasil não teve nas últimas décadas gestores competentes o suficiente para
preparar o país para o sucesso, mesmo sendo o Brasil um país vocacionado para
tanto. Não temos uma sociedade educada e culturalmente formada para grandes
evoluções econômicas e outras evoluções básicas que uma economia pujante exige,
por exemplo, uma sociedade politicamente evoluída ou pelo menos consciente.
No
artigo abaixo dois pontos chamam atenção que poderiam ter mostrado os
resultados finais totalmente adversos, são eles:
“o fato de não haver uma resposta
organizada e realista para a questão do acesso. Cerca de 74% dos medicamentos
brasileiros são comprados e pagos pelo bolso das pessoas, sem apoio do governo”.
“O Brasil é campeão mundial
em imposto sobre medicamentos. Temos uma situação injusta porque mesmo olhando
os tributos dentro do país, o medicamento paga mais do que outros produtos,
como, por exemplo, biquíni e ursinho de pelúcia; e isso prejudica o acesso da
população aos tratamentos que precisa”
Nesse
setor o Brasil não para de crescer.
Mercado
farmacêutico cresce 45% em quatro anos
Apesar da economia
estagnada, o faturamento do setor aumentou 11,4% em 2014
O
faturamento do mercado farmacêutico pelo canal farmácia no Brasil saltou de R$
28,7 bilhões em 2010 para R$ 41,8 bilhões em 2014, o que representa um aumento
de 45,6% no período. Somente no ano passado, as farmacêuticas registraram
crescimento de 11,4% sobre os R$ 37,5 bilhões faturados em 2013, segundo dados
da IMS Health.
O número de doses comercializadas também cresceu. Foram 124,6 bilhões em 2014 ante 114,9 bilhões no ano anterior; aumento de 8,4%. Em 2010, as farmacêuticas vendiam 79,3 bilhões de doses no país, o que configura um incremento de 57,1% nos últimos quatro anos.
A divisão do mercado sofreu algumas alterações. Os medicamentos de referência, que representavam 44% das vendas em 2010, passaram a responder por 39% em 2014. Já os medicamentos similares ganharam mercado, passando de 42% para 48%. Os genéricos se mantiveram estáveis com 13%.
“Para o crescimento ser ainda maior, dependemos de alguns pontos que precisam ser resolvidos pelo país. O primeiro deles é o fato de não haver uma resposta organizada e realista para a questão do acesso. Cerca de 74% dos medicamentos brasileiros são comprados e pagos pelo bolso das pessoas, sem apoio do governo. Isso significa que a medicação mais complexa e mais cara acaba não chegando à maioria da população”, comenta Antônio Britto, presidente-executivo da Interfarma (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa).
O segundo ponto é a questão tributária. “O Brasil é campeão mundial em imposto sobre medicamentos. Temos uma situação injusta porque mesmo olhando os tributos dentro do país, o medicamento paga mais do que outros produtos, como, por exemplo, biquíni e ursinho de pelúcia; e isso prejudica o acesso da população aos tratamentos que precisa”, conclui.
Sobre a Interfarma
Fundada em 1990, a Interfarma possui atualmente 55 empresas associadas. Hoje, esses laboratórios são responsáveis pela venda, no canal farmácia, de 80% dos medicamentos de referência do mercado e também por 33% dos genéricos produzidos por empresas que passaram a ser controladas pelos laboratórios associados. Além disso, as empresas associadas respondem por 46% da produção dos medicamentos isentos de prescrição (MIPs) do mercado brasileiro e por 52% dos medicamentos tarjados (50% do total do mercado de varejo).
CDN Comunicação Corporativa
Bruno Folli (55 11) 5180-3477 | bruno.folli@cdn.com.br
Felipe Reis (55 11) 3643-2846 | felipe.reis@cdn.com.br
Luana Raggio (55 11) 3643-2821 |luana@cdn.com.br
O número de doses comercializadas também cresceu. Foram 124,6 bilhões em 2014 ante 114,9 bilhões no ano anterior; aumento de 8,4%. Em 2010, as farmacêuticas vendiam 79,3 bilhões de doses no país, o que configura um incremento de 57,1% nos últimos quatro anos.
A divisão do mercado sofreu algumas alterações. Os medicamentos de referência, que representavam 44% das vendas em 2010, passaram a responder por 39% em 2014. Já os medicamentos similares ganharam mercado, passando de 42% para 48%. Os genéricos se mantiveram estáveis com 13%.
“Para o crescimento ser ainda maior, dependemos de alguns pontos que precisam ser resolvidos pelo país. O primeiro deles é o fato de não haver uma resposta organizada e realista para a questão do acesso. Cerca de 74% dos medicamentos brasileiros são comprados e pagos pelo bolso das pessoas, sem apoio do governo. Isso significa que a medicação mais complexa e mais cara acaba não chegando à maioria da população”, comenta Antônio Britto, presidente-executivo da Interfarma (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa).
O segundo ponto é a questão tributária. “O Brasil é campeão mundial em imposto sobre medicamentos. Temos uma situação injusta porque mesmo olhando os tributos dentro do país, o medicamento paga mais do que outros produtos, como, por exemplo, biquíni e ursinho de pelúcia; e isso prejudica o acesso da população aos tratamentos que precisa”, conclui.
Sobre a Interfarma
Fundada em 1990, a Interfarma possui atualmente 55 empresas associadas. Hoje, esses laboratórios são responsáveis pela venda, no canal farmácia, de 80% dos medicamentos de referência do mercado e também por 33% dos genéricos produzidos por empresas que passaram a ser controladas pelos laboratórios associados. Além disso, as empresas associadas respondem por 46% da produção dos medicamentos isentos de prescrição (MIPs) do mercado brasileiro e por 52% dos medicamentos tarjados (50% do total do mercado de varejo).
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