quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Mercado farmacêutico cresce mais de 42% em apenas 4 anos.

Nota de C&T:
O Brasil não teve nas últimas décadas gestores competentes o suficiente para preparar o país para o sucesso, mesmo sendo o Brasil um país vocacionado para tanto. Não temos uma sociedade educada e culturalmente formada para grandes evoluções econômicas e outras evoluções básicas que uma economia pujante exige, por exemplo, uma sociedade politicamente evoluída ou pelo menos consciente.
No artigo abaixo dois pontos chamam atenção que poderiam ter mostrado os resultados finais totalmente adversos, são eles:
“o fato de não haver uma resposta organizada e realista para a questão do acesso. Cerca de 74% dos medicamentos brasileiros são comprados e pagos pelo bolso das pessoas, sem apoio do governo”. 
“O Brasil é campeão mundial em imposto sobre medicamentos. Temos uma situação injusta porque mesmo olhando os tributos dentro do país, o medicamento paga mais do que outros produtos, como, por exemplo, biquíni e ursinho de pelúcia; e isso prejudica o acesso da população aos tratamentos que precisa”
Nesse setor o Brasil não para de crescer.


Mercado farmacêutico cresce 45% em quatro anos

Apesar da economia estagnada, o faturamento do setor aumentou 11,4% em 2014

O faturamento do mercado farmacêutico pelo canal farmácia no Brasil saltou de R$ 28,7 bilhões em 2010 para R$ 41,8 bilhões em 2014, o que representa um aumento de 45,6% no período. Somente no ano passado, as farmacêuticas registraram crescimento de 11,4% sobre os R$ 37,5 bilhões faturados em 2013, segundo dados da IMS Health.

O número de doses comercializadas também cresceu. Foram 124,6 bilhões em 2014 ante 114,9 bilhões no ano anterior; aumento de 8,4%. Em 2010, as farmacêuticas vendiam 79,3 bilhões de doses no país, o que configura um incremento de 57,1% nos últimos quatro anos. 

A divisão do mercado sofreu algumas alterações. Os medicamentos de referência, que representavam 44% das vendas em 2010, passaram a responder por 39% em 2014. Já os medicamentos similares ganharam mercado, passando de 42% para 48%. Os genéricos se mantiveram estáveis com 13%. 


“Para o crescimento ser ainda maior, dependemos de alguns pontos que precisam ser resolvidos pelo país. O primeiro deles é o fato de não haver uma resposta organizada e realista para a questão do acesso. Cerca de 74% dos medicamentos brasileiros são comprados e pagos pelo bolso das pessoas, sem apoio do governo. Isso significa que a medicação mais complexa e mais cara acaba não chegando à maioria da população”, comenta Antônio Britto, presidente-executivo da Interfarma (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa).

O segundo ponto é a questão tributária. “O Brasil é campeão mundial em imposto sobre medicamentos. Temos uma situação injusta porque mesmo olhando os tributos dentro do país, o medicamento paga mais do que outros produtos, como, por exemplo, biquíni e ursinho de pelúcia; e isso prejudica o acesso da população aos tratamentos que precisa”, conclui.

Sobre a Interfarma
Fundada em 1990, a Interfarma possui atualmente 55 empresas associadas. Hoje, esses laboratórios são responsáveis pela venda, no canal farmácia, de 80% dos medicamentos de referência do mercado e também por 33% dos genéricos produzidos por empresas que passaram a ser controladas pelos laboratórios associados. Além disso, as empresas associadas respondem por 46% da produção dos medicamentos isentos de prescrição (MIPs) do mercado brasileiro e por 52% dos medicamentos tarjados (50% do total do mercado de varejo).


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terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Calor, vida e saúde

Nota C&T: 
O conhecimento será sempre muito bem vindo, precisamos apenas de atitude para ler e tirar proveito dele.

“Olá turma !!!

E o calor ? Ninguém está suportando. Não importa a hora, durante as 24 horas a temperatura está acima do normal em maior parte do país.
Os cariocas tem sofrido com temperaturas acima dos 38ºC quase que diariamente, isso sem citar a sensação térmica que facilmente chega aos 45ºC. Os paulistas também tem sofrido com 35ºC e com a grave crise hídrica, no Centro-Oeste o quadro não muda muito, agora na época das chuvas, a seca prevalece, algo bem preocupante, com temperaturas acima dos 30º C e umidade do ar em torno de 25% ao meio dia, lembrando que a OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda uma umidade do ar acima dos 60% para não prejudicar a saúde, principalmente o trato respiratório.
Lembrando o que disse Darwin, não é o mais forte que sobrevive, mas sim o que melhor se adapta ao meio ambiente que o cerca. Mas como nos adaptar a essa realidade ? O que fazer para suportar secas e temperaturas tão altas por tanto tempo e em que a nutrição pode colaborar?
O ponto que merece um olhar mais preocupante é o desperdício de água. Evitem banhos prolongados, lavar o carro muitas vezes, limpar a calçada com mangueira (sério, qual seria sua reação ao ver alguém tirando duas folhas da porta de casa com 30 litros de água ?), consertar vazamentos e torneiras pingando em casa, e outras medidas simples que economizarão milhões de litros diariamente.
E adivinhem do que o corpo precisa para continuar funcionando normalmente em tempos como estes em que parece que o Sol abraçou a Terra para tirar uma selfie ? Para esta pergunta uma palavra vem à minha mente, hidratação. O corpo necessita de água, essa é a grande razão de economizarmos, sem água a festa acaba, game is over, onde não há água não existe vida humana.
O ato de se hidratar é tão intrínseco que não precisa ser ensinado por ninguém, o bebê instintivamente busca o seio da mãe para fazer isso, mas para eles o leite materno é suficiente.
Quando crescemos a oferta e a variedade de líquidos aumenta, e aí mora outro problema: o que estamos oferecendo às crianças, adolescentes e adultos jovens para matar a sede ? Mentalmente você respondeu essa pergunta, veja se coincide : refrigerante, refrigerante light, sucos de caixinha (achando que é mais natural), cerveja, estes são os principais líquidos consumidos atualmente.
Não estamos bebendo mais água mineral, sucos naturais (da fruta mesmo), água de coco. E é fácil constatar o quanto que estamos invertendo as coisas, chegue em qualquer bar ou restaurante e peça 500 ml de refrigerante e 500 ml de suco natural, certamente você irá pagar mais caro pelo suco natural (só eu acho isso um crime contra a saúde humana ?).
O refrigerante comum possui calorias vazias e uma quantidade enorme de açúcar, ele só contribui para a epidemia de obesidade e desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis, como a diabetes, em pessoas cada vez mais novas. E o refrigerante zero açúcar possui muito sódio, a pressão arterial será prejudicada, podendo causar inclusive AVC em pessoas já propensas e com histórico na família. Os sucos de caixinha tem uma quantidade ínfima da fruta e muito açúcar e o pior é que o consumidor pensa que está ingerindo algo mais saudável. A cerveja também com calorias vazias e muito glúten, além do álcool que desidrata (papel contrário da água pura) o corpo muito rapidamente, por isso a ressaca no dia seguinte é o resultado da falta de água e glicose no cérebro, não colabora em nada para a saúde corporal.
Para atravessarmos essa seca tão prolongada devemos preferir o consumo de água pura, sucos naturais (água e a fruta ou apenas o suco da fruta, sem açúcar) e água de coco, além de frutas que contenham em sua composição uma grande quantidade de água, como por exemplo a melancia, o melão, laranja, maçã, abacaxi, kiwi, etc. Outro detalhe é aumentar a ingestão de saladas (alface, tomate, pepino, etc), pois verduras e legumes também possuem grande quantidade de água e exigem pouco do corpo para a digestão. Frutas, legumes e verduras hidratam e são ótimas fontes de fibras, vitaminas e minerais que farão muito bem a seu corpo.
Economize água e hidrate-se da maneira correta, tomando essas atitudes você não fará bem apenas a você, mas também a todos que o cercam e isso é viver em sociedade.

Boa saúde a todos !

Rafael Maciel – Nutricionista CRN1- 9571”


sábado, 24 de janeiro de 2015

Deputada é promovida para conselheira do Tribunal de Contas mesmo estando sob suspeita de envolvimento em escândalo de desvio de dinheiro público.

Por Teófilo Fernandes

Imagem ilustrativa captada em https://www.facebook.com/humorpoliticobr
É do conhecimento dos mais prudentes que não se deve tirar conclusões antecipadas, assim como é direito de cada cidadão manifestar seu ponto de vista respeitando o direito dos demais cidadãos.

Recentemente durante um horário jornalístico de uma emissora de rádio local, eu pude escutar uma entrevista com o Presidente da Associação Nacional do Ministério Público de Contas (Ampcon) Diogo Ringenberg, entidade representativa dos membros do Ministério Público de Contas junto aos Tribunais de Contas do Brasil, o mesmo entrou com uma representação junto ao Ministério Público Federal para pedir o anulamento da posse da ex-deputada Angélica Guimarães no cargo de conselheira do Tribunal de Contas de Sergipe.

Será que esta medida teve como motivação a publicação na grande mídia dos escândalos que envolvem os membros da Assembleia Legislativa de Sergipe da qual a ex-presidente, agora conselheira do Tribunal de Contas é acusada de  uso indevido de verbas públicas? Alguém tem alguma dúvida que outros fatos semelhantes já aconteceram no Estado de Sergipe? Como se comporta a sociedade sergipana diante de tamanho escândalo assinado em baixo pelo atual governador do Estado quando deu posse a acusada?

O Presidente da Ampcon não falou entre linhas, ele falou muito claro e em bom tom que o processo de nomeação da Deputada Angélica Guimarães não atendeu aos requisitos constitucionais para que a mesma fosse nomeada e tomasse posse, entre tais requisitos ficou claro a falta de conduta ilibada. Como se fossem poucas suas críticas, o referido Presidente afirmou que a deputada não tinha condição “moral” de fazer julgamentos naquela instituição para qual foi nomeada como conselheira, cargo vitalício com alto padrão de remuneração. Foi vergonhoso para qualquer sergipano que se prese ouvir a citada entrevista.

Pode as instituições públicas exigir da sociedade respeito quando nos deparamos com uma acusação tão impactante sobre um servidor de tamanha importância? Não merecia o Poder Executivo também ser indiciado criminalmente caso fique provado que a conselheira acusada de ocupar a função indevidamente já que foi o mesmo que sancionou a lei que a conduziu a esse cargo tão importante?


Batendo na mesma tecla, não me cansarei de afirmar que a maior crise no Brasil e de outras Nações é a falta de ética, de moral e civismo, não só dos políticos, mas principalmente da sociedade que os elegem.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Medicamentos Genéricos mudou o perfil do mercado farmacêutico no Brasil


"Consumidores economizam R$55,4 bilhões com medicamentos genéricos

Janeiro 21, 2015 Publicado por Michele Rios

Os consumidores brasileiros economizaram R$55,4 bilhões ao optarem por medicamentos genéricos nas farmácias brasileiras ao invés de adquirir os produtos de marca, também conhecidos como medicamentos de referência. 
Levantamento produzido pela Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos, a PróGenéricos, monitora a economia gerada pelos genéricos desde que chegaram ao mercado no Brasil, em 2001. “Esse valor é a soma da economia realizada por todos os consumidores que desde 2001 optaram em alguma situação por comprar um genérico e não um produto de referência ou de marca”, afirma a presidente executiva da entidade, Telma Salles.
Os genéricos encerram 2014 com 28% de participação de mercado, contra 27% registrada no final de 2013. “Quando mais espaço o genérico conquista, mais economia faz o consumidor”, afirma a executiva.
Salles afirma, ainda, que o genérico ainda tem muito espaço para crescer no Brasil e espera que o setor bata em 2015 a marca de 30% de participação de mercado. “O mundo traz grandes experiências em países em que há apoio governamental por meio de políticas de acesso. Nesses casos, a participação de mercado é bastante superior à brasileira”, explica. A executiva reforça que no Brasil, o Programa Farmácia Popular vem exercendo o papel de ampliar o acesso por meio de subsídios e co-pagamento. Os genéricos são 85% dos produtos dispensados no programa.
Em um ano marcado pelo fraco desempenho da economia brasileira, o mercado de medicamentos genéricos conseguiu manter um crescimento acima da casa dos dois dígitos em unidades, com expansão de 10,6%, superando os 7,9% registrados pelo mercado farmacêutico brasileiro. Foram comercializadas 871,7 milhões de unidades de medicamentos genéricos ao longo dos 12 meses de 2014, contra 788,2 milhões em 2013.
As indústrias de genéricos realizaram vendas de R$16,2 bilhões frente aos R$13,7 bilhões registradas em 2013, o que representa um crescimento de 18,5%. Em faturamento, o desempenho do mercado de genéricos também ficou acima da média registrada pelo mercado farmacêutico total, que foi de 13,2%. As vendas totais de medicamentos no varejo brasileiro somaram R$65,7 bilhões em 2014 contra R$57,8 bilhões registrados no ano anterior.
“Com preços, em média, 60% inferiores aos produtos de referência, os genéricos ganham ainda mais relevância em cenários de economia estagnada e risco de comprometimento na renda”, analisa a executiva.

(Redação – Agência IN)"



quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Pet Shop terá que disponibilizar um veterinário de plantão. Será?

Nota de C&T: 
Será que as autoridades sabem que metade das lojas abertas não tem se quer CNPJ? Esta é uma determinação que vai demorar a ser efetiva e inicialmente só os que estão atuando regularmente serão fiscalizados, a historia se repete: fiscalizar os que estão regularizado é mais fácil, ganham os holofotes e faz uma média com a sociedade. Nada contra os veterinários, mas clínicas não podem ser confundida com lojas. Já imaginou um salão de beleza com um profissional de saúde? Isso mesmo, são inúmeras as reações alérgicas que ocorrem diariamente em salões de beleza com riscos seríssimos, inclusive com atendimentos em urgências hospitalares.

Espero que esta não seja mais uma das normas que será aplicada para uns e outros não por incompetência do Estado.

Pet shops terão de manter veterinário para inspeções diárias


Ivan Richard – Repórter da Agência Brasil Edição: Denise Griesinger

Brasília - A Secretaria de Saúde do Distrito Federal realiza, neste sábado (22), campanha de vacinação antirrábica para cães e gatos, na área urbana (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
" Mercado em grande expansão no Brasil, com faturamento estimado em cerca de R$ 16 bilhões no ano passado, os pet shops terão, a partir da próxima quinta-feira (15), uma norma nacional, com orientações sobre procedimentos a serem observados na exposição, manutenção, estética, venda e doação de animais. O objetivo é garantir a segurança, a saúde e o bem-estar dos animais que estiverem sob o cuidado de pet shops, em exposição e feiras agropecuárias, por exemplo.

Mercado de pet shops tem faturamento estimado em R$ 16 bilhões por anoMarcelo Camargo/Agência Brasil

Resolução do Conselho Federal de Medicina Veterinária publicada hoje (12) no Diário Oficial da União, entre outros pontos, estabelece que os pet shops e locais de comercialização de mamíferos, aves, répteis, anfíbios e peixes devem manter os animais em ambiente livre de excesso de barulho e com acesso restrito à população. O local deve ter luminosidade e espaço adequados, estar livre de poluição e ser protegido contra intempéries ou situações que causem estresse.

A norma obriga ainda os estabelecimentos comerciais a manter um veterinário responsável, que deverá fazer inspeções diárias para observar as condições de higiene e comportamento dos animais. A resolução prevê também que animais com alteração comportamental decorrente de estresse sejam retirados de exposição, mantidos em local tranquilo e adequado, sem contato com o público, até que retornem ao estado de normalidade.

Além disso, o responsável técnico será obrigado a comunicar formalmente ao estabelecimento irregularidades identificadas e as respectivas orientações para corrigi-las. Caso as observações não sejam corrigidas, a norma estabelece que o veterinário comunique os problemas ao conselho da categoria.

Os estabelecimentos e profissionais médicos veterinários que descumprirem as novas regras estarão sujeitos a multa e a punições administrativas pela prática de infração ética."


Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2015-01/pet-shops-terao-norma-nacional

A carreira do Farmacêutico de Assuntos Regulatórios

Neste mês, que comemoramos o Dia Nacional do Farmacêutico (20 de janeiro), o ICTQ presenteia você com a indicação das dez carreiras mais promissoras para os profissionais graduados em Farmácia.

Acompanhe nesta e nas próximas publicações o perfil, a projeção e os retornos financeiros que cada carreira proporciona ao farmacêutico atuante no Brasil. Fique por dentro também de como se preparar para um futuro próspero e de sucesso profissional dentro da área que você escolher atuar. Conheça agora a carreira em Assuntos Regulatórios.
PERFIL
A carreira farmacêutica especializada em regulação sanitária de indústrias, distribuidoras e empresas do varejo farmacêutico é uma das mais valorizadas pelo mercado de trabalho.
Esta carreira possui maior projeção profissional no meio industrial e em órgãos reguladores, em que existe maior complexidade nas atividades realizadas pelo profissional, consequentemente as maiores remunerações estão em localidades que possuem polos industriais farmacêuticos, como São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás, Rio Grande do Sul, Paraná, Brasília e Pernambuco.
Ser especialista em regulação sanitária exige do profissional aptidão para tarefas administrativas, conhecimentos aprofundados em legislação sanitária nacional e internacional e capacidade de negociação, liderança, comunicação e gestão. O inglês é indispensável e o espanhol pode ser um diferencial para grandes empresas farmacêuticas brasileiras, que detêm filiais na América Latina.
A competição profissional nesta carreira é acirrada, pois a atuação não é restrita ao farmacêutico por força de lei. Dessa forma, o profissional formado em Farmácia compete com praticamente todos os profissionais de saúde, advogados e até administradores de empresas.
O QUE FAZ
Na indústria de medicamentos e em consultorias especializadas:
- Acompanha os processos de pesquisa e desenvolvimento de novos produtos;
- Analisa relatórios de qualificação e validação;
- Acompanha e avalia o mercado e os lançamentos de novos produtos dos concorrentes;
- Administra e executa o processo de registro de novos produtos farmacêuticos na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa);
- Acompanha diariamente as publicações da Anvisa no Diário Oficial da União (D.O.U.);
- Discute novas resoluções em Consultas Públicas na Anvisa;
- Acompanha e implementa novas resoluções e regras sanitárias;
- Recebe e acompanha auditoria sanitária;
- Administra o processo de revalidação do registro de produtos;
- Acompanha o sistema de atendimento ao cliente (SAC) e registros do setor de farmacovigilância;
- Orienta o departamento de marketing em publicidades e propagandas;
- Orienta o departamento jurídico em demandas de cunho sanitário;
- Verifica os registros e cadastros sanitários do estabelecimento.
Nos órgãos reguladores:
- Acompanha o cumprimento de normas e legislação por parte das empresas;
- Propõe e debate com o mercado o desenvolvimento de novas resoluções e regulamentações;
- Fiscaliza a qualidade e o seguimento de regras na produção de produtos farmacêuticos;
- Fiscaliza a comercialização de produtos farmacêuticos;
- Regulamenta o preço dos medicamentos;
- Regulamenta os tipos de medicamentos e suas formas de comercialização;
- Regulamenta o comércio farmacêutico e suas características de consumo.
Nas distribuidoras:
- Orienta e acompanha o departamento jurídico em demandas de cunho sanitário;
- Cuida dos registros e cadastros sanitários do estabelecimento;
- Orienta e fiscaliza condições de estoque e armazenamento de produtos;
- Acompanha e fiscaliza condições de transporte e distribuição de produtos farmacêuticos.
ONDE ATUA
- Indústrias farmacêuticas;
- Empresas de logística farmacêutica;
- Consultorias especializadas;
- Anvisa;
- Vigilância sanitária de estados e municípios (Visa).
FAIXA SALARIAL
De R$ 1.200,00 a R$ 30.000,00
COMO SE PREPARAR
O curso de graduação em Farmácia é o mais indicado para profissionais que desejam seguir carreira em Assuntos Regulatórios principalmente na indústria de medicamentos. É importante ressaltar que profissionais que desejam atuar em agências reguladoras, como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), é necessária a aprovação em concurso público específico. O curso de graduação em Direito também têm peso e relevância. Uma especialização em Vigilância Sanitária, ou mais especificamente em Assuntos Regulatórios, é obrigatória. Existe também a opção de especialização em Logística Farmacêutica para os profissionais que atuam especificamente em distribuidoras.
Para que o profissional se mantenha atualizado é imprescindível que ele acesse, com periodicidade, o conteúdo específico da área farmacêutica publicado no Diário Oficial da União e o site da Anvisa, para manter-se informado sobre novas legislações e consultas públicas vigentes.
O ICTQ - Instituto de Pesquisa e Pós-Graduação para o Mercado Farmacêutico tem em seu portal na internet um canal de notícias atualizado diariamente com as novidades demandadas pela Anvisa. Vale a pena acompanhá-lo O mesmo Instituto é pioneiro no Brasil com curso de especialização em Assuntos Regulatórios, além de ser o único que tem em seu quadro professores renomados, com exclusividade, como o ex-diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Raposo de Mello.
ATENÇÃO
Não deixe de acessar nosso portal nos próximos dias. Novas indicações de carreiras farmacêuticas serão publicadas em comemoração ao Dia Nacional do Farmacêutico (20 de janeiro).
Importante: em fevereiro de 2015, publicaremos uma radiografia completa sobre 40 carreiras farmacêuticas. Indicaremos ainda as carreiras mais procuradas e valorizadas no Brasil e também aquelas sem muita projeção de crescimento e sucesso no País. Este será o Guia de Carreiras ICTQ, que será lançado na íntegra no próximo mês. Conecte-se ao ICTQ e planeje bem o seu futuro e o seu sucesso!



Leia mais: ictq.com.br http://ictq.com.br/portal/colunas-materias/a-carreira-do-farmaceutico-de-assuntos-regulatorios#ixzz3OtZ6bgEk



terça-feira, 13 de janeiro de 2015

A seca chega 
ao Velho Chico


A estiagem no Sudeste e nas águas da principal nascente do Rio São Francisco alerta para as mudanças climáticas e para o uso dos recursos hídricos

Por Jaime t. Oliva

As consequências da estiagem que atinge algumas regiões brasileiras desde 2013 têm sido intensas. O Sudeste é uma das mais afetadas, como demonstra a seca que assola a cidade de São Paulo e seu entorno. A crise de abastecimento de água na metrópole com mais de 18 milhões de habitantes é um dos símbolos mais fortes dessa situação.

Outro acontecimento chocante causa consternação: a principal nascente do Rio São Francisco, na Serra da Canastra, está seca. Se quisermos nos exasperar ainda mais, é só testar o efeito que a combinação da seca da nascente do São Francisco, com a transposição de parte de suas águas para o Nordeste Setentrional, com as ameaças do aquecimento global produz em nós. O que está ocorrendo com nossa tropicalidade tão farta em água, aliás, a característica-chave dessa condição?

Antes que a consternação e as preocupações justas se transformem em paranoia, é importante revisitar alguns aspectos essenciais da dinâmica dos rios e, de um modo particular, aqueles que dão especificidade ao Velho São Francisco. 

Os rios dependem de um fenômeno mais amplo em termos escalares: o ciclo hidrológico. A evaporação das águas dos oceanos, transportadas pelos complexos sistemas atmosféricos, transforma-se em precipitação nas áreas continentais. As águas seguem, a partir daí, dois caminhos para formar os rios: infiltram-se no solo até encontrar rochas impermeáveis, acumulam-se e formam os lençóis subterrâneos (ou freáticos, no sentido de que a infiltração da água foi freada). Essas águas escoam subterraneamente, seguindo a declividade da camada rochosa impermeável, até encontrarem a superfície, formando uma nascente de água. 

O constante fluxo que brotou tende a formar canais, mais ou menos fixos, por onde a água correrá. Mas há também escoamento superficial das águas que não se infiltram nos solos e que, seguindo a declividade do relevo, terminam se juntando aos canais que escoam das nascentes, aumentando, desse modo, o volume das águas. São essas dinâmicas complexas e combinadas que formam um rio.  

Um rio é, portanto, um curso d’água com um canal relativamente definido, cujas nascentes localizam-se geralmente nas encostas de montanhas ou serras, e cujo volume é aumentado em seu leito por outros rios e pelo escoamento superficial das águas. Com exceção dos rios amazônicos, situados em áreas de intensa pluviosidade, todos os demais oscilam em termos de vazão (medida de metros cúbicos por segundo – m3/s) durante o ano, conforme as estações, o regime de chuvas que alimenta os lençóis freáticos e o escoamento superficial. Por isso se fala em período das cheias e da vazante.

O Rio São Francisco encontra-se, neste momento que sua principal nascente está seca, no período da vazante e nisso não há novidade nem motivo para qualquer susto. A princípio, estiagens mais ou menos intensas são comuns, fazem parte da dinâmica climática e são tanto mais perceptíveis quanto maior a escala de tempo observada. 

Mas e se a estiagem se mantiver para além da média? O São Francisco não corre o risco de viver um momento de intermitência, ou seja, de perda completa de suas águas?  

Dois caminhos importantes, ou duas apreensões da forma geográfica dos rios, devem ser considerados para pensarmos nesse risco. Em primeiro lugar, é importante imaginar o rio como uma realidade geográfica linear, capaz de absorver e influenciar (ao mesmo tempo que é influenciado) uma série de situações durante o seu percurso. Em segundo, é indispensável pensar no rio como uma realidade geográfica reticular (em rede), ou seja, os rios pertencem a uma rede hidrográfica hierárquica: os maiores encontram-se numa posição no relevo que favorece o escoamento das águas de outros rios para eles. Por isso, normalmente são rios com muitos afluentes. 

No caso do São Francisco, encontramos um rio no topo hierárquico de sua rede hidrográfica, pois suas águas não afluem para nenhum outro rio, mas sim para o Oceano Atlântico. Ele é, na verdade, afluente do Atlântico. Isso quer dizer que ele tem uma rede hidrográfica própria que o alimenta, rede à qual podemos chamar de Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco. 

O São Francisco percorre vasta área na direção Sul-Norte. Ele nasce na Serra da Canastra, em Minas Gerais, e desemboca no Atlântico, na divisa entre Alagoas e Sergipe, perfazendo uma distância de 2.863 quilômetros. Conforme sua espacialidade reticular, sua bacia hidrográfica abrange 504 municípios de sete unidades da federação – Bahia, Minas Gerais, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Goiás e Distrito Federal –, cobrindo   uma extensão territorial de 640 mil quilômetros quadrados. 

Desse modo, o conjunto de variáveis que interferem na dinâmica do rio se distribui em território amplo, submetido à diversidade de situações climáticas, vegetacionais, geomorfológicas e, principalmente, quanto aos espaços produzidos socialmente e que implicam profundas interferências no rio, como as diferentes situações de represamento de suas águas. 

Por tudo isso, a seca na nascente do São Francisco representa muito pouco, tendo em vista a escala do rio e das situações que o envolvem. Neste momento, porém, a seca da nascente tem a força de simbolizar a gravidade da estiagem que atinge algumas regiões brasileiras e que está afetando o rio como um todo. O melhor dado para demonstrar a gravidade da seca é a vazão média do São Francisco registrada este ano: 49 m3/s, a menor registrada em 83 anos de medição do rio. A vazão média histórica é de 2.850 m3/s.

As consequências da estiagem são gravíssimas não só para as condições naturais do rio, mas também para a população e para um conjunto de atividades econômicas. O rio é fonte geradora de energia e suas águas são intensamente utilizadas para irrigação. Contudo, um rio que percorre uma vasta área naturalmente seca e que, portanto, tem suas águas muito utilizadas, não sobreviveria caso várias providências não tivessem sido tomadas para garantir sua segurança hídrica, como a criação de grandes reservatórios. 

No São Francisco, os dois mais destacados são Três Marias, em Minas Gerais, e Sobradinho, na Bahia. Com essas grandes reservas de água não só se movem turbinas de usinas hidrelétricas como também se regula a vazão do rio nos momentos da vazante. Infelizmente, em plena primavera, essas reservas estão em condições críticas: Três Marias está com 4% de sua capacidade e Sobradinho, com 25%. 

Estiagem, transposição e mudanças climáticas
Uma estiagem como esta, com impactos dessa monta, reforça os argumentos sobre a transição que estaríamos vivendo nas condições naturais do planeta, provocadas pelas mudanças climáticas, cuja marca de frente seria o aquecimento global. Entramos num campo controverso, pois não há como imediatamente atribuir a seca que atinge várias regiões do Brasil às mudanças climáticas ou às variações normais do clima. 

Mas o que interessa no caso não é saber se a deriva do sistema atmosférico que resultou na presença de um grande centro de alta pressão (ar seco que desce e dificulta a entrada de frentes frias que geram a precipitação) no Sudeste brasileiro está associada às mudanças climáticas ou à variação normal do clima. O que interessa notar é que isso aconteceu, está acontecendo e pode voltar a acontecer. E, nos dois lados dessa controvérsia, esses eventos cabem. 
Outro fato importantíssimo a se notar diante da estiagem é que o Brasil, em todas as escalas do seu Estado, não tem mecanismos nem recursos suficientes para lidar com estiagens. 

Por tudo isso cabe um comentário sobre a transposição das águas do São Francisco, projeto elaborado, e em andamento, sob a responsabilidade da federação, especificamente do Ministério da Integração Nacional. Vale lembrar que, pela extensão de sua bacia e de seu percurso linear, o São Francisco era chamado de o rio da integração nacional. Com esse projeto exige-se mais do rio e pretende-se que ele integre ainda mais. A obra prevê a construção de mais de 700 quilômetros de canais de concreto em dois grandes eixos (norte e leste) ao longo do território de quatro estados (Pernambuco, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte) para o desvio de suas águas.

Embora outras transposições de rios tenham sido feitas no mundo, isso não garante o sucesso no caso do São Francisco, até porque nem todas foram bem-sucedidas. Uma obra desse porte exige estudos múltiplos e muito detalhados. Obriga que se reflita sobre todas as novas interações que vão se estabelecer, visto que estamos diante de uma intervenção complexa. Por essa razão, longos estudos de impacto ambiental foram realizados, com listagem e demonstrações exaustivas de cada um deles. Embora os autores do relatório tenham se preocupado em classificar esses impactos em positivos e negativos, a verdade é que eles são controversos. A começar pelo principal dos impactos positivos referente ao benefício direto que a água traria para oSemiárido. Parte dos críticos diz que o prejuízo para as áreas de onde a água está saindo seria maior que os benefícios obtidos para onde a água estaria indo. 

Outro aspecto digno de reflexão é a enorme lista dos impactos, que se deve, em primeiro lugar, ao relatório cuidadoso que procurou contemplar tudo o que está ao alcance do nosso repertório sobre intervenções desse tipo. Duas coisas, porém, devem ser assinaladas: esse repertório tem um perfil técnico, o que é uma limitação visível; por outro lado, mesmo considerando só o ponto de vista técnico, quem garante que estamos diante de um repertório suficiente? Por fim, vale refletir se a grande lista de impactos não está nos revelando que as variáveis envolvidas são muitas e, quanto maior a escala geográfica da intervenção, mais as variáveis vão se acumulando em progressão geométrica. Ou seja, quanto maior a lista de impactos, maior será a dificuldade de controle e maior a imprevisibilidade da empreitada. 

Para finalizar, como fica a transposição num quadro inédito de estiagem, quando os próprios reservatórios que já existiam para dar segurança hídrica ao rio, e que foram usados na concepção do projeto da transposição, também estão se esgotando? Pensar na transposição das águas do São Francisco é dar-lhe novo papel e nova escala de ação nos espaços produzidos pelo homem, é repactuar o uso das águas. A estiagem atual no Sudeste brasileiro e o modo como esse rio está sofrendo talvez estejam nos dizendo que o pacto dessas águas tem de ser outro. 


Jaime t. Oliva é professor e pesquisador do Instituto de Estudos Brasileiros (IEB-USP)

Acima temos uma transcrição fiel do artigo publicado na Carta Capital: http://www.cartafundamental.com.br/single/show/359


Meus cabelos já não são mais os mesmos?

Cabelo, Cabeleira, Cabeluda, Descabelada…

Stefânia Drumond | jan 8, 2015 | Nutricosmético 

Quem nunca cantou essa música um dia em ode ao seu cabelo, né?!
Bom, o meu cabelo recebia muito esta canção, principalmente, pelo fato dele ser cacheado e amanhecer cada dia com aspecto diferente…

Hoje em dia há muitas técnicas para nós termos o cabelo que quisermos e da cor que quisermos: liso, cacheado, black, ruivo, loiro, com luzes, californiano, ombré hair e… até natural!!!

Minha luta com o meu cabelo começou cedo. Queria ele liso de qualquer forma senão liso, pelo menos, domado e o bom é que tinha companheiras com o mesmo objetivo! Tentamos, então, diversas alternativas na época: hidratação com abacate, maionese (pasmem! Esta não tive coragem), alisamento com o famoso “Alisa Bell r”(quem se lembra?!) e Neutroxr, muito Neutroxr… Não havia chapinha japonesa, de chocolate, de mandioca, etc… Nem a “prancha” havia… O cabeleireiro tinha de ser forte para alisar minhas madeixas na mão.

Com o tempo, desisti de brigar com ele e assumí-lo natural como ele é….
Porém as consequências de tantos tratamentos inapropriados foram grandes!!!
Passei por muitas hidratações até descobrir que precisava nutrir minhas madeixas de dentro para fora também!

Os cremes e pacotes hidratantes como botox capilar, etc são bons e indispensáveis, principalmente, se você passou por algum processo químico como tintura, alisamento, escovas frequentes, porém, a nutrição interna é imprescindível.
A hidratação com os cremes é facilmente visível e sentida por algumas semanas, depois, se faz necessária outra sessão, já a nutrição e cuidados internos podemos sentir sempre.

Vamos começar a aprofundar um pouco no assunto “cabelo” a partir do desenho abaixo. Vejam como é a estrutura do nosso cabelo:

Estrutura do cabelo


Observe que os vasos sanguíneos (que levam os nutrientes para o nosso corpo) estão presentes na estrutura capilar e, levando nutrientes para a Matrix Capilar, por isso, a importância, também, de investirmos na nossa saúde de dentro para fora.

Os primeiros sinais de deterioração da estrutura externa dos fios são as alterações de cor e ressecamento.

Quando a cutícula está danificada, pelo rompimento das escamas, o brilho do fio (que é a reflexão da luz sobre ele) diminuirá.

Quanto mais danificado e desidratado o cabelo, mais poroso e opaco ele fica.
A elasticidade também é atingida de tal forma que se tencionarmos um pouco o fio ele romperá facilmente.

Listei algumas das principais causas do cabelo danificado:

Físicas:
Radiação Solar. Sim, ela afeta não só a pele, mas, o cabelo também, reduzindo as propriedades mecânicas dos fios pela degradação química das cadeias proteicas especialmente as atribuídas ao aminoácido cistina. A radiação solar também degrada outros aminoácidos capilares como a tirosina e fenilananina.
Poeira: grudam nos fios atrapalhando o brilho do cabelo
Secagem incorreta: secador com ar quente
Vento: retira a umidade natural do fios
Falta de umidade do ar: atenção! Ar condicionado retira a umidade do ar e, consequentemente, dos fios também!

Químicas:
Descoloração: é o processo que mais “detona” o cabelo! Ele destrói os pigmentos e oxida os aminoácidos. Acaba com cerca de 15 a 45% da cisteína. Se possível, fuja dele!
Alisamento: além dos efeitos nocivos de ressecamento devemos lembrar que a amônia, o sódio e o formol (apesar de controvérsias, ainda se vê utilizando em muitos salões) ainda reagem com os metais pesados presentes nas tinturas levando a danos graves nos fios!!!

Temos ainda a falta de crescimento dos fios em virtude da falta de proteínas, vitaminas e minerais e a quebra dos fios resultante da falta de nutrientes como minerais e proteínas.
Diante do conhecimento deste quadro comecei a tomar cuidados “físicos” e “químicos” para deixar meus caracóis mais saudáveis.

Mas, com o passar dos anos, os brancos invadiram minha vida e, não abri mão, ainda, da tinta. Então, para que ele continue forte e hidratado tomo os seguintes cuidados: boa alimentação, hidratação interna (muita água), shampoos e cremes de qualidade e, claro, tomo meu Kolatrix todos os dias.

No Kolatrix temos 9g de Pepetídeos Bioativos de Colágeno (principal constituinte do cabelo) e vitaminas A, C, E e Zinco (minerais importantes para a saúde capilar).
Foi tão impressionante o resultado que, após 2 meses de uso, fui ao salão fazer uma escova para um evento e a cabeleira se encantou com os fios novos que surgiram!!!!
Não abro mão mais… porque beleza é de dentro para fora também!!!!
Ah, uma dica a mais para vocês: segundo os nutricionistas o melhor horário para tomarmos o Kolatrix é antes de dormir porque a noite os Peptídeos Bioativos de Colágenos são melhores absorvidos!

Um abraço e até a próxima!!!


Fonte: http://www.pholias.com.br/cabelo-cabeleira-cabeluda-descabelada/

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

OPME, a ponta do iceberg de um dos maiores escândalos na saúde.

Teófilo Fernandes 12/01/2015
A maior crise brasileira não está e nunca esteve relacionada à economia, certamente a maior crise é histórica, trata-se da crise moral, somos uma Nação enorme mas, sem cultura e civismo, definitivamente não somos um povo sustentado em princípios éticos e morais, não é culpa dessa geração, é o resultado de 500 anos de uma sociedade formada sem princípios básicos necessários para transferir de geração para geração uma base moral, sem ela não há espaço para ética. Alguns educadores defendem que ético é tudo aquilo que posso afirmar diante de todos como prática individual justa e legal, é poder declarar para meus sucessores fielmente os modos que justificam o meus resultados. Pode um profissional dizer aos seus filhos que todo seu patrimônio foi formado por meios ilegais e acreditar que preserva princípios éticos?

Não posso deixar de citar uma das provas de crise moral: autoridades públicas a serviço da sociedade que se caracterizam pela omissão de suas responsabilidades. Como pode um Ministro da Justiça, assim como o presidente do CFM e o presidente da AMB, depois que a imprensa denuncia para o mundo o escândalo das órteses e próteses que cirurgiões colocam em pacientes sem necessidade, produtos com prazo de validade expirado, reutilização de produtos, produtos de baixa qualidade, superfaturamento entre outros absurdos falarem em punição, atitudes austeras, entre outras medidas? Será que eles não sabiam? Claro que sabiam, eu um pobre mortal já ouvi muitos relatos e artigos diversos como:http://cidadaniatransparencia.blogspot.com.br/2011/06/medicos-fazem-uso-excessivo-de-opme-sem.htmlhttp://cidadaniatransparencia.blogspot.com.br/2011/04/industrias-farmaceuticas-tenta-reduzir.htmlhttp://cidadaniatransparencia.blogspot.com.br/2011/03/nota-de-c-assunto-referente-konexx.html, entre tantos outros textos que denunciam tais abusos.

Tem especialidade que o pagamento de comissões é quase unânime, raríssimos médicos não recebem, por esta razão as empresas fornecedoras, na maioria o distribuidor, precificam seus produtos já considerando a parte do médico, para que o paciente, o plano de saúde ou o SUS pague a conta. Os pagamentos são feitos em dinheiro vivo, alguns com até nota fiscal de prestação de serviços como consultoria médica, prática muito comum no mundo político administrativo, são emitidas para que as empresas possam fecharem suas contabilidades. A festa é grande há muitos anos, eu mesmo já comento este assunto nesse blog a mais de 4 anos. Pacotes para congressos entre outros presentes comuns à Indústria Farmacêutica para médicos prescreverem seus produtos virou fichinha diante da Indústria de OPME. O escândalo é infinitamente maior do que a Rede Globo publicou no Fantástico, aquilo foi só a ponta do iceberg.

Só para ter uma ideia, tem médico que exige, por exemplo, 40% de todo valor que for cobrado de material disponibilizado pelo representante (muitos deles ficam na sala de cirurgia com o médico) e em contra partida se compromete com um número X de cirurgia dentro de um determinado período. Tem médicos comprometidos por vários meses seguidos ou até mesmo por um ano inteiro. O segredo está em: quanto de material o Sr. vai utilizar nesse período? Dependendo do compromisso se negocia o percentual. O valor é tão expressivo que não se justifica a omissão dos órgão fiscalizadores, eles não terem percebido é injustificável, órgãos como o Ministério Público, Ministério da Saúde, Polícia Federal, Receita Federal, etc. Estamos falando de um mercado bilionário, porém difícil de se estimar em virtude da grande sonegação de informações. Um artigo publicado por http://seguros-se.blogspot.com.br/2015/01/fenasaude-divulga-carta-aberta-sobre.html nos confirma que a mais de 10 anos a Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde)  vem alertando as autoridades para este escândalo e nada foi feito, agora depois que o Fantástico da Globo publicar para o mundo inteiro, todos posam de bons moços a procura de culpados para punir. Não seriam eles cúmplices também?

Reafirmo, somos uma Nação sem princípios éticos e morais vivendo uma grande crise.

Teófilo Fernandes 

domingo, 4 de janeiro de 2015

Educação básica no Brasil não decola. O que fazer?

Em busca de um novo modelo

Depois de quase dez anos sem avançar nos indicadores, propostas para mudanças no Ensino Médio se multiplicam

Por Cinthia Rodrigues e Thais Paiva

Desde a primeira edição do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), em 2005, o Ensino Médio obteve o pior resultado entre as etapas de ensino avaliadas. Na última década, enquanto o Ensino Fundamental melhorava, ainda que a passos lentos, a última etapa da educação básica estacionou: subiu um décimo a cada biênio e nada na última edição do Ideb, divulgada em setembro. O resultado repetiu os índices de 2011, 3,7 pontos, e ficou abaixo da meta projetada de 3,9. A superação da evasão também estagnou: metade dos que começam não concluem o Ensino Médio.

Os dados parecem ter levado especialistas, gestores e educadores a concordar em relação à necessidade de mudança. “É uma fase historicamente sem identidade. Acabou moldada para preparar o processo seletivo para o Ensino Superior, quando na verdade apenas um em cada cinco farão faculdade”, resume a secretária Estadual de Mato Grosso, Rosa Neide Sandes de Almeida, cujo Ideb caiu de 3,1 para 2,7 no Ensino Médio.

Se é consenso a reestruturação, falta um acordo quanto à estratégia para realizá-la. Pesquisadores e professores afirmam ser preciso ter educadores em número suficiente e, depois, qualificados para ensinar. Os responsáveis pelos sistemas de ensino e políticas públicas reconhecem a carência, mas também propõem flexibilidade no currículo, agrupamento das disciplinas por áreas, aumento do tempo na escola e ênfase em temas que conduzam ao mercado de trabalho.

Em novembro de 2013, o MEC aprovou o Pacto Nacional de Fortalecimento do Ensino Médio, em parceria com os estados e as universidades federais, para dar formação interdisciplinar aos educadores. Em 2014, seminários ocorreram para ouvir especialistas e os professores cadastrados passaram a receber bolsa mensal de 200 reais. O programa também propõe a revisão dos currículos das unidades com base nas diretrizes propostas pelo Conselho Nacional de Educação em 2012, que são de integração entre as disciplinas e vocacionalização das escolas, ou seja, cada uma elencaria uma área de conhecimento para dar ênfase.

A ideia é de que o agrupamento ajude a contornar um dos principais problemas do Ensino Médio: a carência de professores para ministrar as aulas do currículo, sobretudo nas áreas de Exatas e Ciências. “Existem alunos que nunca tiveram aula com professor de Biologia, Química e Física”, relata Maria Izabel Azevedo Noronha, presidenta do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp). “Faltam professores porque a carreira não é atraente. Não dá para fazer uma discussão sobre o Ensino Médio sem tentar resolver, antes, essa questão”, defende. 

Para Moaci Alves Carneiro, autor de O Nó do Ensino Médio e ex-professor da Universidade de Brasília (UnB), os baixos investimentos do Estado brasileiro na etapa contribuem para o problema. “Se compararmos os recursos destinados ao Ensino Médio, relacionados ao custo aluno qualidade inicial (CAQi), com o que praticam os 30 países mais desenvolvidos educacionalmente, o custo do aluno no País é cinco vezes menor”, diz. A falta de incentivo reflete-se na baixa procura pelos cursos de Licenciatura e em altas taxas de evasão durantes os cursos. “Entre os que terminam, grande parte acaba migrando para outras ocupações. Alguém que se forma em Matemática, por exemplo, vai atuar nas engenharias”, conta. 

Alexia de Souza, 17 anos, estudante do 3º ano do Ensino Médio da Escola Estadual Padre Donizetti Tavares de Lima, em Tambaú, interior paulista, conta que muitas aulas não acontecem em razão do absenteísmo dos professores. Segundo a aluna, das cerca de 30 aulas programadas para a semana, seis não acontecem devido à ausência de docentes. “Quando os professores faltam, mandam vir um substituto que passa uma matéria que a gente não está aprendendo ou mandam a gente para a quadra com os alunos da Educação Física”, conta. 

O mesmo ocorre na Escola Estadual Major Arcy, no Centro de São Paulo. “Os professores faltam uma ou duas vezes por semana. Acharia bom se, em vez de tapar o buraco, essas aulas fossem interdisciplinares”, diz o aluno Pedro Negrini, de 18 anos. Na rede estadual paulista, o Ideb caiu de 3,9 para 3,7.

Exemplos no exterior
A vocacionalização desde o Ensino Médio e a redução do total de disciplinas  fragmentadas é tendência em outros países do mundo. Nos Estados Unidos, os alunos têm seis matérias obrigatórias e autonomia para preencher sozinhos o restante do tempo com cursos optativos em áreas de artes, esportes, acadêmicas ou profissionalizantes. 

O Canadá e a Inglaterra adotaram modelo semelhante. “São medidas para aumentar o interesse do aluno e combater a evasão”, comenta Gabriela Moricone, que foi conhecer os sistemas como pesquisadora convidada da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). “A maior diferença que vejo para a proposta brasileira é a vocacionalização das escolas. Nesses dois países, cada unidade oferece várias opções e os estudantes podem mudar a cada semestre, em vez decidir o caminho antes da matrícula.”

A escolha de uma área por escola aproxima-se mais do modelo alemão, que prioriza a formação técnica. No país de 80 milhões de habitantes, enquanto apenas 6 milhões têm curso superior tradicional, 23 milhões são técnicos. 

No Brasil, um dos exemplos de Ensino Médio profissionalizante são as Escolas Técnicas Estaduais (Etecs), mantidas pelo Centro Paula Souza, autarquia do estado de São Paulo. Segundo o coordenador, Almério Melquíades de Araújo, a taxa de evasão é de apenas 5%. “Na maioria dos países, parte considerável de seus jovens, de 25% a 50%, busca o Ensino Técnico como forma de um aprendizado mais contextualizado, ou como preparação para o ingresso precoce no mundo do trabalho”, diz. 

A rede tem 288 mil alunos em cursos técnicos de nível médio e superior tecnológico e, destes, 10% estudam em tempo integral. A ampliação da carga horária, já prevista para a Educação Básica no Plano Nacional de Educação, é outra aposta para o Ensino Médio.

O mais ousado dos projetos de reforma, feito pela Comissão Especial sobre o assunto na Câmara dos Deputados, quer alterar a legislação para que todos os alunos do diurno estudem ao menos sete horas por dia. A proposta retoma os temas de flexibilização do currículo com substituição das disciplinas por grandes áreas e aumenta o tempo de estudo no período noturno, que passaria a ser de quatro anos. As mudanças incluiriam disposição de vagas à noite apenas para os maiores de 18 anos e alterações no Enem para que a prova seja feita a cada ano do Ensino Médio. 

O relator da proposta, o deputado Wilson Filho, afirma que a meta é distanciar a etapa do “decorômetro” para o vestibular ou o Enem. “Tem de atrair o estudante para uma profissão, ter um sentido. Eu saí do Ensino Médio não faz tanto tempo e ainda posso me lembrar de como não tem”, afirma o parlamentar de 25 anos.

Para a deputada Dorinha Seabra, um dos 50 membros da comissão, não é sempre para trabalhar que o estudante sai da escola. “Esse abandono é resultado da falta de conectividade entre o que é oferecido no Ensino Médio e as necessidades e desejos dos jovens. Eles não sentem que há uma correspondência entre o que veem ali e o que precisam para ocupar seu espaço no mundo do trabalho”, diz. 

Segundo ela, o horário noturno tem os piores resultados nas avaliações nacionais. “Em Tocantins, fizemos um trabalho para diminuir as matrículas no noturno. Muitos jovens estavam à noite porque a escola era mais animada, porque tinham a expectativa de que aparecesse um trabalho. Depois, só ficou quem realmente precisava.” 

Para Moaci Carneiro, instaurar o Ensino Médio de tempo integral pode afastar ainda mais o jovem. “Cerca de 65% das escolas não têm condição de acolher seus alunos em tempo integral por razões de infraestrutura, logística, pessoal técnico e corpo docente. Se faltam professores para a escola funcionar em um turno, como vamos tornar possível seu funcionamento em dois?”, indaga. 

Para os alunos, a obrigatoriedade assusta. “Acho bom ter tempo integral, mas eu, por exemplo, preciso trabalhar e vou acabar indo para o noturno”, conta Bianca Domingues, aluna da Major Arcy, que passará a ser em tempo integral já nos próximos anos. “Não queria precisar, porque sei que o noturno é um lixo. Nesta escola tinha e acabou porque era ruim, mas eu preciso trabalhar”, afirma. 

Para os gestores das redes estaduais – responsáveis por 80% das matrículas – as ideias de tempo integral e extensão do noturno para quatro anos são inviáveis. A presidenta do Conselho Nacional de Secretários de Educação, Maria Nilene Badeca da Costa, afirma que a maior parte das ideias dos deputados é interessante, mas para ampliar a carga horária falta estrutura. “A flexibilidade curricular e a ampliação da jornada escolar, por exemplo, encontram amplo respaldo.  As formas de fazê-lo, porém, ainda não estão consensualmente estabelecidas”, diz a secretária Estadual do Mato Grosso do Sul, onde o Ideb caiu, de 3,5 para 3,4. 

O secretário estadual de Santa Catarina, Eduardo Dechamp, também descarta a possibilidade em curto prazo. Diz que é uma meta por ser o modelo adotado pelos países mais desenvolvidos, mas há outras etapas a percorrer antes de implantá-lo. “Não temos estrutura física, não temos currículo e não temos professores para isso”, diz o chefe da pasta que ficou com 3,6 no Ideb ante 4, em 2011. 

Segundo ele, os catarinenses terão escolas vocacionadas em 2015. Com isso, nas cidades em que houver várias escolas algumas terão mais conteúdo voltado para Humanas, outras para Ciências, Biológicas, Artes, e os alunos poderão escolher onde se matricular. “Teremos um currículo mínimo. As escolas terão liberdade para montar o restante da programação”, afirma.

Bernadete Gatti, responsável por pesquisas sobre formação inicial de professores e carreira docente na Fundação Carlos Chagas, critica as propostas: “Sonhamos demais e fazemos pouco”. Para ela, tais mudanças podem fazer da rede pública um “novo laboratório” para políticas públicas, enquanto o problema apontado nas pesquisas não é combatido, que seria a falta de preparo dos educadores para lidar com o estudante. 

“O investimento precisa ser em tornar a carreira atraente e em coordenar uma mudança nas licenciaturas com a criação de um núcleo de ensino nas universidades”, afirma. A base curricular comum não resolveria o problema porque aposta em uma homogeneidade inexistente. “Não adianta dar a mesma base em todos os estados, assim como as mesmas condições para o professor no Tocantins e em São Paulo não vão tornar a carreira atrativa nos dois lugares. As necessidades são diferentes”, ressalta.

Para a estudante Bianca, é legítimo buscar uma reforma para a etapa que amarga indicadores ruins e todas as ideias têm potencial, mas é preciso dar alternativas para que os estudantes possam procurar o mercado de trabalho ou outras atividades. “Algo deve ser feito e tudo isso poderia ser bom, mas não serve, por exemplo, para mim. Precisa ter uma alternativa para o jovem que busca sua independência”, diz, lançando mais um fator a ser considerado.


Publicado na edição 92, de novembro de 2014 


Fonte: http://www.cartanaescola.com.br/single/show/460