Clubes tentam evitar desperdício de água em
piscinas e duchas
Créditos:
Lydia Rodrigues Função:
Repórter
Com o início do verão e das férias escolares, os
clubes se tornam uma das principais opções de lazer dos francanos. Apesar das
chuvas constantes nas últimas semanas, o problema de água ainda não foi
resolvido pela forte seca enfrenta em outros meses deste ano. Diante da
necessidade de se economizar água e manter os serviços prestados, os clubes da
cidade contam com a tecnologia para realizar a limpeza das piscinas e
reaproveitar a água.
Em um dos clubes mais tradicionais de Franca, o
Castelinho, a água é reposta nas cinco piscinas uma vez por ano. “Nós temos um
sistema bastante tecnológico e eficiente no sentido de reaproveitar a água das
piscinas”, disse o diretor da sede social Luis Bovério. Segundo ele, o
tratamento químico e a filtragem garantem que a água fique limpa. No clube, a
cloração é feita no final de todas as tardes.
Outra ação que visa diminuir o desperdício é o uso
da água em mais de um processo. A água usada nos banhos é reaproveitada para
molhar a grama. “Reutilizamos um pouco da água usada nas duchas para irrigar o
campo de futebol. Na hora que o recurso falta é que percebemos o quanto
precisamos fazer esse tipo de estratégia”, afirmou Bovério. Todos os setores do
clube têm sido orientados sobre economia de água, segundo o diretor.
No Sesi, é utilizado nas piscinas um sistema de
cloração automática que é feita durante 24 horas e aspiração por filtro. A
sujeira que se deposita no fundo da piscina fica no filtro. “A perda de água é
muito pequena porque descartamos apenas a água que lava o filtro. Não trocamos
a água da piscina. A última vez que repusemos foi há cerca de cinco anos”,
disse Homero Domenciano, orientador de esporte da instituição.
No clube dos Servidores Públicos, na avenida São
Vicente, a água é reposta uma vez por ano. “Esse ano íamos tirar a água por
causa de uma manutenção, mas não tiramos por conta da seca”, contou a
presidente da Associação dos Servidores Públicos Muncipais, Fátima Carvalho. A
água das piscinas é reaproveitada na lagoa de peixes do local. “Temos poço
artesiano, mas o nível está muito baixo”, disse a presidente. Outra forma de
economizar tem sido orientar os usuários a respeito do uso consciente das
duchas.