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R&B e NeoGrid: juntas no controle de remédios
Leandro
Souza // terça, 12/05/2015 14:58
A
NeoGrid,
desenvolvedora de softwares de gestão para cadeia de suprimentos, e a R&B -
Rastreabilidade Brasil, empresa de tecnologias para rastreabilidade de
medicamentos, firmaram uma parceria para atuar em conjunto no segmento de
saúde.
Segundo
os termos do negócio, cujos valores não foram divulgados, a NeoGrid receberá
15% de participação na companhia. Na parte operacional, a união das duas
companhias contribuirá na troca de dados entre laboratórios, distribuidores,
operadores logísticos, hospitais, clínicas e farmácias atendidas pelas
empresas.
A iniciativa possibilitará identificar e rastrear, da produção ao consumo e em tempo real, o trajeto de medicamentos dentro da extensa rede de distribuição do sistema da NeoGrid, que cobre 70% das vendas do varejo farmacêutico brasileiro.
"A tecnologia trará grandes benefícios aos consumidores ao validar a procedência dos produtos adquiridos e ao evitar roubos e fraudes. Os benefícios também se estendem à indústria farmacêutica, a qual passará a ter visibilidade total do percurso de seus produtos na cadeia logística", afirmou a NeoGrid em nota.
Segundo Moacir Cardoso, CEO da NeoGrid, estimativa é de que mais de 50 mil empresas do setor sejam integradas com essa solução, que é obrigatória segundo a resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Publicada no Diário Oficial em dezembro de 2013, a lei 11.903/2009 estabelece o Sistema Nacional de Controle de Medicamentos e exige que, até o fim de 2015, os integrantes da cadeia farmacêutica apresentem um projeto piloto para a Anvisa, sendo que o prazo final para adequação ao sistema é dezembro de 2016.
“A parceria entre R&B e NeoGrid permitirá oferecer soluções ainda mais inovadoras e colaborativas aos nossos clientes, de forma que possam estar devidamente adequados à regulamentação governamental de rastreabilidade de medicamentos”, afirma o CEO da R&B, Amilcar Lopes.
Segundo dados do mercado, cerca de 500 empresas farmacêuticas terão que se enquadrar no novo sistema, assim como cerca de 60 mil drogarias e 7 mil hospitais e clínicas em todo o país. Quanto aos medicamentos, cerca de milhares de produtos devem ser incluídos no sistema.
Só os 18 laboratórios associados à Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Oficiais do Brasil (Alfob), uma entidade que reúne empresas públicas como o Instituto Butatan, Tecpar e o Laboratório Farmacéutico do Rio Grande do Sul estimam gastos de R$ 120 milhões com a implementação da rastreabilidade.
Para o sistema de rastreamento de medicamentos, a Anvisa selecionou o padrão de código de barras DataMatrix, da GS1, que utiliza tecnologia bidimensional de dados, contendo informações como número de identificação do produto, lote, validade e número serial.
O sistema manterá o padrão tradicional de identificação de produtos, o GTIN, determinação já estabelecida pela Anvisa desde 1999, mas agora aliada à nova codificação, com dados adicionais.
Além da NeoGrid, outras empresas nacionais de Ti também se apresentam com soluções destinadas à esta demana. Uma delas foi a Stefanini, que lançou no ano passado, em conjunto com a PTInovação, uma plataforma de controle de cadeia para grande quantidade de ativos (medicamentos) em tempo real.
A iniciativa possibilitará identificar e rastrear, da produção ao consumo e em tempo real, o trajeto de medicamentos dentro da extensa rede de distribuição do sistema da NeoGrid, que cobre 70% das vendas do varejo farmacêutico brasileiro.
"A tecnologia trará grandes benefícios aos consumidores ao validar a procedência dos produtos adquiridos e ao evitar roubos e fraudes. Os benefícios também se estendem à indústria farmacêutica, a qual passará a ter visibilidade total do percurso de seus produtos na cadeia logística", afirmou a NeoGrid em nota.
Segundo Moacir Cardoso, CEO da NeoGrid, estimativa é de que mais de 50 mil empresas do setor sejam integradas com essa solução, que é obrigatória segundo a resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Publicada no Diário Oficial em dezembro de 2013, a lei 11.903/2009 estabelece o Sistema Nacional de Controle de Medicamentos e exige que, até o fim de 2015, os integrantes da cadeia farmacêutica apresentem um projeto piloto para a Anvisa, sendo que o prazo final para adequação ao sistema é dezembro de 2016.
“A parceria entre R&B e NeoGrid permitirá oferecer soluções ainda mais inovadoras e colaborativas aos nossos clientes, de forma que possam estar devidamente adequados à regulamentação governamental de rastreabilidade de medicamentos”, afirma o CEO da R&B, Amilcar Lopes.
Segundo dados do mercado, cerca de 500 empresas farmacêuticas terão que se enquadrar no novo sistema, assim como cerca de 60 mil drogarias e 7 mil hospitais e clínicas em todo o país. Quanto aos medicamentos, cerca de milhares de produtos devem ser incluídos no sistema.
Só os 18 laboratórios associados à Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Oficiais do Brasil (Alfob), uma entidade que reúne empresas públicas como o Instituto Butatan, Tecpar e o Laboratório Farmacéutico do Rio Grande do Sul estimam gastos de R$ 120 milhões com a implementação da rastreabilidade.
Para o sistema de rastreamento de medicamentos, a Anvisa selecionou o padrão de código de barras DataMatrix, da GS1, que utiliza tecnologia bidimensional de dados, contendo informações como número de identificação do produto, lote, validade e número serial.
O sistema manterá o padrão tradicional de identificação de produtos, o GTIN, determinação já estabelecida pela Anvisa desde 1999, mas agora aliada à nova codificação, com dados adicionais.
Além da NeoGrid, outras empresas nacionais de Ti também se apresentam com soluções destinadas à esta demana. Uma delas foi a Stefanini, que lançou no ano passado, em conjunto com a PTInovação, uma plataforma de controle de cadeia para grande quantidade de ativos (medicamentos) em tempo real.
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