terça-feira, 3 de janeiro de 2012

CEO da Teva vai abandonar cargo em Maio

03/01/2012 - 14:45

O CEO da Teva, Shlomo Yanai, vai demitir-se em Maio, anunciou na segunda-feira o presidente da companhia, Phillip Frost. Yanai será substituído por Jeremy Levin, um ex-executivo sénior da Bristol-Myers Squibb (BMS), avança o site FirstWord.

A farmacêutica disse que o plano de sucessão é o resultado de uma decisão de Yanai de "passar para uma nova fase da sua carreira após cinco anos" no seu papel de CEO da Teva. A imprensa israelita apontou uma série de razões para a saída de Yanai, incluindo um número de ofertas de negócios e uma potencial incursão na política. Fontes também especularam que Yanai tinha escolhido 2012 para se demitir uma vez que é esperado que este seja um bom ano para Teva, e, portanto, um momento adequado para se afastar da empresa.

No seu cargo na BMS, Jeremy Levin geriu o portefólio de alianças da companhia e tinha responsabilidade directa pela estratégia, alianças e transacções. Antes de ingressar na BMS, Levin desempenhou o cargo de director global de desenvolvimento de negócios e alianças estratégicas na Novartis e foi previamente CEO da Cadus Pharmaceuticals.


Sobre o novo CEO, o presidente da Teva diz: "A combinação da sua visão, energia criativa e um estilo de gestão eficaz da equipa tornam-no na escolha ideal para liderar a Teva na próxima fase de crescimento da companhia”.

Comentando sobre a renúncia de Yanai, a analista da IBI Natalie Gottlieb disse que "já há algum tempo que os investidores têm vindo a sugerir que ele deveria ser substituído. Portanto, o momento pode ser surpreendente, mas a acção não é". A analista afirmou ainda que a indústria provavelmente vai ver a nomeação de Levin como positiva, porque o novo CEO "vem do campo da inovação numa época em que a tarefa mais importante para a Teva é unir com êxito a Teva e a Cephalon".


Já o analista da Clal Finance Jonathan Kreizman disse que "acreditamos que a nomeação de um gerente da área farmacêutica ... é o rumo correcto a tomar", acrescentando que "após a aquisição da Cephalon, o sucesso [da Teva ] em medicamentos inovadores será um factor decisivo no seu futuro. A este respeito, a experiência tremenda que Levin traz com ele da Novartis [e da BMS] vai definitivamente ajudar a companhia”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário