Anvisa proíbe venda de mamadeira plástica que contenha bisfenol-A
Está proibida, a partir de janeiro de 2012, a venda de mamadeiras de plástico que tenham a substância chamada bisfenol-A ou conhecida como BPA.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu proibir a fabricação e a comercialização do produto no Brasil depois que estudos internacionais concluíram que a substância pode provocar riscos à saúde, principalmente das crianças.
O bisfenol-A é usado na produção de um tipo de plástico, transparente e resistente, que, mesmo em quantidades pequenas, pode causar problemas neurológicos e hormonais, principalmente em bebês e crianças pequenas, quando expostas à substância. Para a Sociedade Brasileira de Endocrinologia, está associado ao aumento da frequência da síndrome de hiperatividade e ao desenvolvimento precoce da puberdade, principalmente em meninas. Em adultos, o BPA está relacionado ao crescimento no número de casos de câncer de mama, distúrbios no coração e obesidade.
De acordo com o coordenador do Departamento de Vigilância Sanitária da Superintendência Regional de Saúde, Maurício de Oliveira, os estudos viram que realmente havia probabilidade de provocar doenças crônicas e outros problemas de saúde não só em crianças, como também em adultos. “Em adultos, em muito menor incidência, não que a toxicidade seja menor para eles, mas porque a criança faz uso das mamadeiras durante um longo período de formação, quando as células do corpo estão em desenvolvimento e mais suscetíveis a interferências, e o risco associado para as crianças é maior. Coincidentemente, a indústria faz uso desse plástico mais rotineiramente. Isso acabou gerando a proibição da Anvisa”, explica.
Essa substância também é usada para fabricar vasilhas e copos plásticos, mas esses itens continuam liberados pela Anvisa. Segundo o coordenador, não há nenhum estudo ou pesquisa realizada no Brasil que comprovem esta descoberta e os riscos à saúde, mesmo que mínimos, mas quando se trata de saúde, ele revela que, para os órgãos de vigilância sanitária, vale o princípio da precaução. “Ou seja, como há dúvida quanto à possibilidade de risco e existem outras tecnologias no mercado para substituição, a Anvisa optou por proibir.
Órgãos de saúde no Brasil estão chegando à conclusão de que a população tem poder aquisitivo maior e vale a pena decisões como esta, porque ela terá condição de comprar a alternativa que diminui os riscos à saúde”, esclarece Maurício de Oliveira.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu proibir a fabricação e a comercialização do produto no Brasil depois que estudos internacionais concluíram que a substância pode provocar riscos à saúde, principalmente das crianças.
O bisfenol-A é usado na produção de um tipo de plástico, transparente e resistente, que, mesmo em quantidades pequenas, pode causar problemas neurológicos e hormonais, principalmente em bebês e crianças pequenas, quando expostas à substância. Para a Sociedade Brasileira de Endocrinologia, está associado ao aumento da frequência da síndrome de hiperatividade e ao desenvolvimento precoce da puberdade, principalmente em meninas. Em adultos, o BPA está relacionado ao crescimento no número de casos de câncer de mama, distúrbios no coração e obesidade.
De acordo com o coordenador do Departamento de Vigilância Sanitária da Superintendência Regional de Saúde, Maurício de Oliveira, os estudos viram que realmente havia probabilidade de provocar doenças crônicas e outros problemas de saúde não só em crianças, como também em adultos. “Em adultos, em muito menor incidência, não que a toxicidade seja menor para eles, mas porque a criança faz uso das mamadeiras durante um longo período de formação, quando as células do corpo estão em desenvolvimento e mais suscetíveis a interferências, e o risco associado para as crianças é maior. Coincidentemente, a indústria faz uso desse plástico mais rotineiramente. Isso acabou gerando a proibição da Anvisa”, explica.
Essa substância também é usada para fabricar vasilhas e copos plásticos, mas esses itens continuam liberados pela Anvisa. Segundo o coordenador, não há nenhum estudo ou pesquisa realizada no Brasil que comprovem esta descoberta e os riscos à saúde, mesmo que mínimos, mas quando se trata de saúde, ele revela que, para os órgãos de vigilância sanitária, vale o princípio da precaução. “Ou seja, como há dúvida quanto à possibilidade de risco e existem outras tecnologias no mercado para substituição, a Anvisa optou por proibir.
Órgãos de saúde no Brasil estão chegando à conclusão de que a população tem poder aquisitivo maior e vale a pena decisões como esta, porque ela terá condição de comprar a alternativa que diminui os riscos à saúde”, esclarece Maurício de Oliveira.
Nenhum comentário:
Postar um comentário