Jack3d: Novo perigo nas academias
Nas academias de ginástica do Grande Recife um assunto vem ganhando destaque. Idolatrado, o suplemento alimentar Jack3d, fabricado nos Estados Unidos e proibido no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), é a mais nova mania entre os malhadores. O suplemento é usado como estimulante e deve ser ingerido 30 minutos antes dos exercícios físicos, depois de ser misturado à água. Um pote de 250 gramas é comercializado ilegalmente no Recife por até R$ 200. A procura é grande. As ofertas de venda também. Estão em sites da internet, nas redes sociais e nas rodas de amigos na hora da malhação. Quem está usando o produto até conhece seus riscos. Mas prefere jogar contra a sorte em nome de um corpo bonito a curto prazo e do estímulo de energia que segue após a ingestão. Relatos de desmaios, mal-estar e até mesmo de pessoas hospitalizadas já foram relacionados ao suplemento.
“Estou tomando o Jack3d, mas não acho que ele cause esse mal que as pessoas estão dizendo. Não vou negar que quando uso sinto sensações estranhas. A vista fica um pouco embaçada. Uma vez tomei às 22h e fiquei sem dormir até as 6h”, relatou o empresário Leidson Melo, 31 anos, que está usando o produto há quase cinco meses. “O Jack3d tem em sua composição substâncias usadas em tratamento de transtornos de ansiedade e depressão. Isso acaba estimulando as pessoas e provoca a sensação de euforia. Por isso, elas conseguem suportar um ritmo e intensidade de treinamento mais elevados”, explicou o especialista em fisiologia do exercício e consultor de atividades físicas Diego Zanon.
O Jack3d, segundo a Anvisa, é comercializado nos Estados Unidos como um suplemento dietético. O produto não está autorizado para consumo no Brasil como alimento porque não se enquadra em nenhuma das categorias existentes devido à sua composição e finalidade de uso. Além disso, o rótulo do produto é todo em inglês. Médicos e profissionais de educação física consultados pelo Diario alertaram para os riscos de quem começa a ingerir produtos sem ter consciência das substâncias que estão em sua composição. O empresário Flávio Soares, 32, até sabe dos riscos, mas passou a usar o Jack3d. “Você fica com mais energia. Estou gostando do resultado”.
Num blog especializado em atividades físicas, malhadores de todo o país deixaram seus comentários sobre o suplemento.“Tenho um amigo que treina comigo e depois que ele começou a tomar esse Jack3d não conseguiu mais treinar sem ele. Ficou dependente”, alertava um comentário.
“Estou tomando o Jack3d, mas não acho que ele cause esse mal que as pessoas estão dizendo. Não vou negar que quando uso sinto sensações estranhas. A vista fica um pouco embaçada. Uma vez tomei às 22h e fiquei sem dormir até as 6h”, relatou o empresário Leidson Melo, 31 anos, que está usando o produto há quase cinco meses. “O Jack3d tem em sua composição substâncias usadas em tratamento de transtornos de ansiedade e depressão. Isso acaba estimulando as pessoas e provoca a sensação de euforia. Por isso, elas conseguem suportar um ritmo e intensidade de treinamento mais elevados”, explicou o especialista em fisiologia do exercício e consultor de atividades físicas Diego Zanon.
O Jack3d, segundo a Anvisa, é comercializado nos Estados Unidos como um suplemento dietético. O produto não está autorizado para consumo no Brasil como alimento porque não se enquadra em nenhuma das categorias existentes devido à sua composição e finalidade de uso. Além disso, o rótulo do produto é todo em inglês. Médicos e profissionais de educação física consultados pelo Diario alertaram para os riscos de quem começa a ingerir produtos sem ter consciência das substâncias que estão em sua composição. O empresário Flávio Soares, 32, até sabe dos riscos, mas passou a usar o Jack3d. “Você fica com mais energia. Estou gostando do resultado”.
Num blog especializado em atividades físicas, malhadores de todo o país deixaram seus comentários sobre o suplemento.“Tenho um amigo que treina comigo e depois que ele começou a tomar esse Jack3d não conseguiu mais treinar sem ele. Ficou dependente”, alertava um comentário.
Do Diario de Pernambuco
Fonte: http://www.pernambuco.com/ultimas/nota.asp?materia=20110924103646&assunto=71&onde=VidaUrbana
Nenhum comentário:
Postar um comentário