Quase todas as farmacêuticas do mundo recorrem às substâncias activas da Aurobindo
A farmacêutica Aurobindo Pharma Limited, sedeada em Hyderabad, na Índia, foi fundada em 1986. A companhia iniciou a sua actividade com a produção de penicilinas semi-sintéticas, sendo actualmente um dos cinco maiores fabricantes mundiais nesta área, escreve o Notícias Médicas.
26/09/2011 - 15:58
A farmacêutica Aurobindo Pharma Limited, sedeada em Hyderabad, na Índia, foi fundada em 1986. A companhia iniciou a sua actividade com a produção de penicilinas semi-sintéticas, sendo actualmente um dos cinco maiores fabricantes mundiais nesta área, escreve o Notícias Médicas.
A empresa indiana produz medicamentos genéricos e ingredientes farmacêuticos activos, tendo uma capacidade de produção anual de mais de 15 mil toneladas.
O seu portefólio cobre mais de seis áreas terapêuticas, com destaque para os antibióticos, antirretrovirais ou antialergénicos.
A Aurobindo Pharma produz mais de 200 princípios activos, exportando para mais de 125 países e para mais de 1500 clientes na Europa, Ásia, América e África, incluindo companhias de medicamentos genéricos e de originadores.
A farmacêutica possui nove Unidades de produção certificadas e seis Unidades de produção de princípios activos farmacêuticos.
O director-geral da Aurobindo Pharma Portugal, Pedro Merlini, afirma que a companhia indiana é líder mundial na produção de substâncias activas, assinalando que “quase todas as farmacêuticas do mundo recorrem às substâncias activas produzidas pela Aurobindo”.
Destaca o contrato assinado em 2009 entre a Pfizer e a Aurobindo, que passou a produzir os produtos fora de patente da multinacional norte-americana. Em 2010, foi firmado um acordo semelhante com a AstraZeneca.
Pedro Merlini defende que estas parcerias estratégicas têm dado maior notoriedade à Aurobindo e são fruto da qualidade demonstrada pela empresa indiana ao longo dos anos: “Além do crescimento orgânico, a Aurobindo tem crescido com base nestas alianças, o que vem criar uma dinâmica extraordinária no grupo”.
Questionado pelo Notícias Médicas sobre o ponto de situação relativamente ao aviso feito à Aurobindo pela FDA (entidade que regula os medicamentos nos EUA), em Maio deste ano, na sequência de inspecções a duas Unidades de produção na Índia — onde a agência norte-americana detectou algumas violações às regras de Current Good Manufacturing Practice — refere que a situação em causa “tem que ver com o embalamento do produto e não com o medicamento em si”, não escamoteando que é sempre preocupante para uma empresa confrontar-se com este tipo de notificações.
“Tem impacto mediático e algum impacto junto do consumidor, mas neste caso não são, de todo, problemas graves de qualidade”, garante. Merlini, que já acompanhou inspecções do Infarmed a Unidades de produção da Aurobindo na Índia, afirma: “Sei, por experiência própria, que tudo aquilo que é detectado como não estando em conformidade é corrigido no momento. Tudo aquilo que era mencionado num dia, no dia seguinte, quando se reiniciava o processo de inspecção, já tinha sido corrigido”.
Fonte: http://www.rcmpharma.com/actualidade/industria-farmaceutica/26-09-11/quase-todas-farmaceuticas-do-mundo-recorrem-substancias-
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