sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Dois anos após escândalo no DF, ninguém foi denunciado.

BRASÍLIA - Na história recente da República, poucas investigações conseguiram reunir tantas provas materiais e testemunhais como a Operação Caixa de Pandora, que derrubou o esquema de corrupção no governo do Distrito Federal. Porém, dois anos após a ação policial e a revelação de vídeos e áudios em que até o então governador José Roberto Arruda (sem partido) foi pego recebendo dinheiro, a Procuradoria Geral da República (PGR) ainda não denunciou os investigados ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). Demora que causa perplexidade até mesmo entre integrantes do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).
Em agosto, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, disse que a denúncia sairia "sem falta" em 2011, logo após a sabatina que o reconduziu ao cargo por mais dois anos. Agora, porém, ele sustenta que precisa de mais tempo para construir uma denúncia robusta, que abrevie o processo judicial. A promessa é representar os acusados até o fim do primeiro semestre de 2012.
— Embora seja frustrante a demora, seria ainda mais frustrante a precipitação de oferecer uma denúncia que acabasse por não estar à altura da gravidade daquela situação — afirmou Gurgel.
A mesma Procuradoria, em 2006, levou dez meses para denunciar o esquema do mensalão, revelado em junho de 2005. O esquema montado pelo PT para estruturar uma rede de apoio com partidos aliados transformou 38 políticos, doleiros e empresários em réus no Supremo Tribunal Federal (STF).
Para MP, faltaram documentos
Sob responsabilidade da subprocuradora-geral da República, Raquel Dodge, a investigação do mensalão do DEM foi prejudicada, de acordo com o Ministério Público, pela falta de "vários documentos" no relatório entregue pela Polícia Federal. Documentos sem os quais seria "impossível o oferecimento da denúncia por causa da técnica própria da ação penal, que obriga o membro do Ministério Público Federal a apresentar as provas dos fatos que afirma", de acordo com a Procuradoria.
Entretanto, o conselheiro Luis Moreira, do CNMP, relator do processo que recomendou a demissão do ex-procurador Geral de Justiça do Distrito Federal, Leonardo Bandarra, suspeito de envolvimento do esquema, demonstrou perplexidade com o atraso.
— Se havia elementos para prender e pedir a intervenção federal no Distrito Federal, uma simples denúncia deveria bastar. Ou não havia elementos para pedir a intervenção federal. Pode ser que não tenha nada. Pode ter sido só uma ação midiática — afirmou Moreira.
Ao longo de 2011, a Procuradoria da República recebeu novos documentos e até novas gravações, ainda inéditas para o público. Seriam vídeos e áudios integrais com bem mais que os fragmentos que mostraram ao Brasil deputados distritais, secretários de governo e empresários, guardando maços de dinheiro em bolsas, sacolas e meias. As gravações são de autoria do ex-secretário de Arruda, Durval Barbosa, beneficiado com a delação premiada. A tarefa do MPF é provar que o dinheiro era público e fora desviado de contratos com prestadores de serviços do governo do Distrito Federal (GDF).
Durval Barbosa continua morando em Brasília, e colaborando ativamente com as investigações. Nos últimos meses, por diversas vezes, o delator esteve com os investigadores. Mas repassa informações que demandam comprovações, por meio de documentos em posse do GDF. Segundo o Ministério Público, recuperar essa documentação foi um trabalho "árduo" e "longo". A perícia de parte dos contratos e confissões de dívidas ocorre neste momento.
"Ela (procuradora) passou a requisitar toda essa documentação para atestar que as pessoas envolvidas nesse esquema criminoso tinham um vínculo com o governo do DF, a natureza desse vínculo, a extensão desses contratos. Se era com um órgão apenas ou mais de um, qual o montante desse material para exatamente verificar como era o funcionamento desse esquema de cobrança e pagamento de propinas", explicou a PGR, por meio da assessoria.
O advogado de José Roberto Arruda, Nélio Machado, provoca o MPF e diz que a demora para a apresentar a denúncia é um claro indício de que não há provas que sustentem as acusações contra o ex-governador.
— A demora é sintomática no sentido da dificuldade de se viabilizar essa ação penal. Implicitamente, há quase que uma confissão de que a prisão do ex-governador foi uma medida precipitada, açodada — disse Machado, referindo-se a prisão de Arruda, em fevereiro de 2010, sob a acusação de tentativa de suborno de seus acusadores.
Enquanto isso, coube ao Núcleo de Combate às Organizações Criminosas, do Ministério Público do Distrito Federal, e à Procuradoria Regional da República (PRR) imporem reveses aos acusados. O MPDF já entrou com mais de 30 ações penais e cíveis no Tribunal de Justiça do Distrito Federal, enquanto o procurador Regional da República, Ronaldo Albo, se encarregou de denunciar à Justiça Federal os promotores Bandarra e Deborah Guerner, ambos suspeitos de receberem recursos do esquema criminoso.
Apesar das acusações e da recomendação do CNMP pela demissão do dois promotores, o MPF ainda não apresentou à Justiça a ação de perda de cargo, que ficou sob responsabilidade da procuradora Eliana Pires Rocha, que entrou em férias em 19 de novembro. Portanto, Bandarra e Guerner poderão retomar suas atividades, com proventos integrais, a partir de 2012. Bandarra está suspenso até 24 de fevereiro e Guerner está de licença médica até 7 de janeiro.

Fonte: http://oglobo.globo.com/pais/dois-anos-apos-escandalo-no-df-ninguem-foi-denunciado-3541334 

Sou médico, meu trabalho tem valor

Florentino Cardoso, presidente da AMB - O Estado de S.Paulo
O título deste artigo foi slogan de campanha das entidades médicas nacionais, em 2004, pela valorização do trabalho médico e da medicina. Passados quase oito anos, a situação pouco mudou, a despeito da luta incessante de instituições como a Associação Médica Brasileira (AMB). É certo que conquistas foram obtidas, como no recente movimento na saúde suplementar. Em vários Estados do País operadoras de saúde promoveram reajustes em consultas durante 2011. Mas ainda não chegaram aos patamares mínimos reivindicados pelos médicos nem resolveram a dramática defasagem dos demais procedimentos.
A exploração do trabalho médico impacta diretamente a qualidade da medicina, bem como a assistência aos cidadãos. Para quitarem suas contas e garantirem sua sobrevivência médicos são obrigados a acumular vários empregos, cumprindo jornadas de 60, 70 ou mais horas semanais. Nenhum indivíduo, seja de que área for, consegue manter a excelência de seu trabalho com tamanha sobrecarga. Mais alarmante ainda é ver que a problemática da desvalorização do médico e da medicina parece atender a uma política deliberada. Se juntarmos algumas peças do quebra-cabeças da saúde, é a essa conclusão que chegaremos, fatal e lamentavelmente. Vamos mudar esse rumo!
O Brasil é um dos países que menos investem em saúde no mundo. Meses atrás, a Organização Mundial da Saúde divulgou relatório anual com dados sobre a saúde no mundo, entre eles os investimentos no setor por país. Entre os 192 avaliados, ocupamos a medíocre 151.ª posição. Aqui a parcela do Orçamento reservada à saúde é em torno de 7%. A média africana, extremamente mais pobre e com inúmeros problemas sociais, é de 9,6%.
O Sistema Único de Saúde (SUS) sofre com recursos insuficientes, impedindo a prática da boa medicina. A triste consequência surge com significativa parcela de profissionais qualificados se afastando cada vez mais da rede pública. Isso sem falar nos salários irrisórios; na tabela do SUS, que, por exemplo, remunera uma consulta básica de clínico geral, ginecologista e pediatra em menos de R$ 3; na falta de um plano de cargos e vencimentos, de uma carreira de Estado; na violência nas periferias - entre tantos outros complicadores.
São conhecidas por todos as péssimas condições de trabalho e assistência no SUS, gerando frustração e desmotivação. Graves obstáculos ao atendimento adequado marcam o dia a dia de postos de saúde, ambulatórios e hospitais. Quanto mais carente a região e mais necessitada a população, pior é o quadro, bem evidenciado nas longas filas de espera por consultas, exames e cirurgias. Angustia-nos ver pacientes jogados em macas nos corredores, a falta de profissionais, de medicamentos e equipamentos. Mortes evitáveis ocorrem, em especial nas grandes emergências.
Se já consideramos o retrato da saúde pública como filme de guerra, vejamos o que mais há por aí. Nos últimos anos faculdades de medicina foram criadas às dezenas de norte a sul do País, a maioria escolas privadas (estarão visando somente o lucro?) sem estrutura mínima para formar bons médicos. Falamos de cursos sem hospital-escola, com corpo docente não adequadamente qualificado, bibliotecas precárias, grade pedagógica deficiente.
O resultado é o que vimos dias atrás, quando o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo apresentou o resultado das avaliações de prova facultativa com estudantes do último ano de Medicina. Quase metade deles não sabe interpretar uma radiografia, fazer um diagnóstico após receber as informações dos pacientes. Metade ainda faria o tratamento errado para infecção na garganta, meningite e sífilis e não é capaz de identificar uma febre alta como fator que eleva o risco de infecção grave em bebê. O que podemos esperar? E nossos filhos, pais, amigos e parentes de pessoas formadas com tamanha insuficiência de conhecimento? É, de fato, assustador.
Poderíamos parar por aqui para alicerçar o argumento de que médicos e medicina vêm sofrendo ataque deliberado nos últimos anos, assim como a assistência à população. Mas há muito mais. Agora o governo federal, com a cumplicidade de alguns Estados, sinaliza a possibilidade de facilitar a revalidação de diploma de médicos brasileiros formados na Escola Latino-Americana de Medicina de Cuba. Comenta-se que a ideia é permitir que façam estágio em hospitais públicos, recebendo bolsa (com recursos de nossos impostos), enquanto fazem cursinho de reforço para se prepararem para uma prova. Um absurdo, que merece o devido parecer do Ministério Público Federal. Por que essa predileção por Cuba? Não somos contra médicos formados fora do Brasil virem morar e trabalhar aqui, mas defendemos direito igual para todos.
Existe o Revalida, devidamente chancelado pelo Ministério da Educação e que deve ser o caminho para todos os que querem revalidar o seu diploma obtido no exterior. Fortaleçamos o Revalida e não permitamos que qualquer faculdade ou universidade faça revalidação de diploma fora desse contexto.
Defendemos o sistema público de saúde. Não é possível o SUS continuar com recursos insuficientes e profissionais desvalorizados. Ao fazer vista grossa para a má formação e facilitar o ingresso na linha de frente da assistência de quadros não capacitados formados no exterior, afrontam-se as reais necessidades dos cidadãos brasileiros, põem-se em risco a saúde e o bem-estar dos pacientes, desvalorizam-se os bons médicos e bombardeia-se a nossa medicina - hoje ainda uma referência como excelência.
Como presidente da AMB, registro publicamente para que fique claro: reagiremos à altura em nome da boa prática médica e da adequada assistência ao povo brasileiro. Jamais defenderemos castas, pois queremos uma mesma medicina para todos. Deve prevalecer sempre o mérito, e não vieses surgidos de arroubos, que não sabemos que interesses defendem. Sou médico e tenho compromisso com a vida, com a medicina e com a saúde da população.
Nota de C&T: O artigo é legal, justo e de interesse da sociedade brasileira. Não adianta discurso diferente que contrarie o mesmo. Parabéns Dr. Florentino Cardoso.
Como cidadão brasileiro e convicto do que afirmo a seguir, convido o Dr. Florentino e demais médicos do Brasil e fazerem uma reflexão sob o paradoxo existente na categoria médica, que não é diferente das demais, sobre o fato de uns com tanto e outros com bem menos. Como pode médicos constituírem fortunas no Brasil em poucos anos enquanto uma boa parcela da categoria precisa trabalhar mais de 60 horas por semana para viver com dignidade? A classe médica viverá melhor quando a sociedade conhecer melhor os meios que levam alguns médicos a constituírem fortunas em poucos anos em um país que não investe na saúde? Como pode Dr. Florentino, seus colegas cirurgiões que utilizam OPME ganharem tanto dinheiro? O Sr e muitos outros sabem ao que me refiro. Como pode médicos constituírem empresas na área de diagnóstico e fazerem fortunas com faturamento concentrados nas operadoras de saúde? Exatamente as mesmas operadoras que pagam mal aos procedimentos médico. Como pode uma cooperativa de médicos se tornar  uma mega empresa enquanto seus cooperados ganham honorários próximos dos que são pagos pelo SUS? Uma coisa é certa, a sociedade paga tudo.
Inúmeras outras perguntas poderão ser feitas e certamente ficarão sem respostas. A introspecção é uma virtude não muito comum entre os homens menos humildes.
Nota escrita por Edson Teófilo Fernandes, cidadão brasileiro.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Programa de visitação de indústria farmacêutica recebe mais de 4 mil pessoas em 2011

O projeto, criado em 2001, recebe estudantes do setor e parceiros da companhia.

Atingindo a marca de quatro mil participantes, o programa Visite Bem completou dez anos com a marca histórica de visitantes. Incluindo principalmente diversos grupos de estudantes da área de saúde e parceiros de negócio de todo o país, o Laboratório Teuto recebeu pessoas que puderam conhecer não só a área fabril da empresa, como também, a Reserva Follium e o Centro de Educação Infantil Hipoderme.

O Visite Bem oferece ao convidado a oportunidade de conhecer o maior complexo farmacêutico da América Latina, entender como funciona sua estrutura física e tecnológica e participar de palestras. A farma¬cêutica responsável pelo projeto, Patrícia Montes, apresenta o alto padrão de qualidade dos produtos Teuto. Por meio das palestras, com temas específicos para cada grupo, ela estreita as relações com os públicos de interesse, além de divulgar o mix de produtos da indústria. "O principal objetivo do programa é trabalhar o marketing institucional da empresa. Dessa forma consolidamos e aumentamos a credibilidade da marca Teuto em públicos específicos como a classe médica, farmacêuticos, balconistas, proprietários, universitários e consumidores", explica Patrícia.

Segundo ela, os visitantes podem também observar o grande cuidado com o bem-estar dos colaboradores Teuto e da comunidade. Essa atenção é percebida durante a visita ao Centro de Educação Infantil Hipoderme, que atende aproximadamente 200 crianças entre filhos de funcionários e famílias carentes do entorno do Laboratório. Além disso, outras ações sustentáveis e de responsabilidade social são promovidas pela empresa. A reserva Follium, que fica anexo ao Laboratório Teuto é um dos exemplos. Nela, são preservados 700 mil metros de fauna e flora nativa da região do Cerrado.

"É importante abrir as portas da nossa casa para que as pessoas conheçam nosso modo de trabalho e compreendam que a qualidade dos produtos Teuto é reflexo de muito trabalho e dedicação. Trabalhar desta forma faz com que consigamos produzir medicamentos de alta qualidade a preço acessível para a população", ressalta Aurélio Ramos, supervisor de marketing do Laboratório.

O ano de 2012 terá um número ainda maior de visitantes. "Com a mesma qualidade e aprimorando ainda mais as palestras, iremos aumentar o número de visitantes em relação ao último ano", complementa Patrícia. As vagas para agendamento estarão abertas a partir do dia primeiro de março, através do e-mail: eventos@teuto.com.br ou através do site: www.teuto.com.br

Visite bem -O Visite Bem é um programa de visitas, criado em 2001. O principal objetivo do programa é trabalhar o marketing institucional da empresa, consolidando e aumentando a credibilidade da marca Teuto em mercados específicos como a classe médica, farmacêuticos, farmacistas, uni¬versitários e consumidores. O programa é uma oportunidade para que os visitantes conheçam os padrões de qualidade Teuto e o comprometimento do laboratório em fornecer produtos de alta qualidade a preços acessíveis para a população


Nota de C&T: Está é uma idéias que deveria ser copiada por todas as Indústrias farmacêuticas. O profissional de Saúde precisa conhecer  in loco cada empresa que ele deposita toda confiança  ao prescrever, orientar ou vender para a sociedade seus produtos.

Maioria das próteses da PIP era produzida com silicone sem aprovação, diz representante

Maior parte dos implantes vendidos desde 1991 era fabricada sob estas condições, mas linha mais cara tinha produto aprovado.
 
TOULON, França - O advogado da empresa francesa no centro de uma crise de proporções mundiais sobre a qualidade de implantes mamários disse à agência Reuters nesta terça-feira que a maioria das próteses vendidas pela companhia desde 1991 foram produzidas com silicone sem aprovação.

Yves Haddad, que representa a Poly Implant Prothese (PIP), atualmente fechada, e seu fundador Jean-Claude Mas, afirmou que a empresa vendeu tanto as chamadas próteses “simples”, feitas com silicone não aprovado pelos órgãos reguladores, quanto um produto de ponta, produzido com material aprovado e que era destinado aos clientes mais ricos.

- Existe um produto feito pela PIP que não recebeu a aprovação formal (dos reguladores) e, neste sentido houve uma violação dos regulamentos - disse Haddad em entrevista à Reuters em seu escritório.

Ninguém foi responsabilizado neste caso, mas um tribunal de Marselha deve anunciar acusações de fraude no ano que vem, afirmaram fontes judiciais à Reuters. Uma investigação de homicídio culposo foi recentemente aberta após a morte em 2010 de uma mulher francesa por câncer. Ela tinha implantes PIP.

Em 2000, a FDA, agência reguladora de alimentos e medicamentos nos Estados Unidos, enviou uma carta de advertência ao fundador da PIP sobre implantes “adulterados” e produzidos de forma irregular. O problema tinha a ver com os implantes salinos da PIP, uma linha diferente dos implantes de silicone que as autoridades francesas mandaram retirar do mercado em 2010 devido ao uso de silicone industrial, em vez do médico, levando a empresa á falência.
Fonte: http://oglobo.globo.com/saude/maioria-das-proteses-da-pip-era-produzida-com-silicone-sem-aprovacao-diz-representante-3522097

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Anvisa: 25 mil brasileiras usam prótese de mama questionada na França

Cerca de 25 mil brasileiras ainda possuem próteses de mama da fabricadora francesa Poly Implant Prothèse (PIP), que podem ter causado casos de câncer na França, disse à AFP um porta-voz da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Diversas fontes confirmaram nesta quarta-feira que a empresa exportava mais de 80% de sua produção, boa parte para o Brasil e outros países da América do Sul.
Em meados de dezembro, uma autoridade do ministério francês da Saúde denunciou oito casos suspeitos de mulheres que morreram de câncer ao receber implantes defeituosos da PIP. O Brasil proibiu em abril de 2010 a importação e os implantes fabricados pela PIP, depois que a França alertou sobre os primeiros casos de ruptura. Apesar de 10 mil próteses terem sido retiradas do mercado brasileiro desde a proibição, muitas brasileiras ainda as possuem e podem estar em risco.

Na sexta-feira, a França deve publicar um relatório de especialistas que vão recomendar, ou não, a retirada das próteses. A Anvisa declarou hoje que não tomará nenhuma decisão a respeito até que as autoridades sanitárias francesas se pronunciem sobre o assunto.

Cerca de 30 mil mulheres estão envolvidas na França com este problema. A PIP também exportou para países da Europa Ocidental, em particular para a Grã-Bretanha.

Na Inglaterra, uma advogada informou nesta quarta-feira que mais de 250 mulheres britânicas entraram com ação judicial, depois que pelo menos metade delas teve problemas com as próteses. “Mais da metade delas sofreram rupturas, mas também representamos outras mulheres que estão preocupadas com as informações” divulgadas pelos meios de comunicação sobre estes implantes de mama, declarou a advogada Esyllt Hugues, do escritório de advocacia Hugh James de Cardiff (Gales).

A ação judicial é dirigida contra as clínicas que implantaram as próteses, acrescentou a advogada, informando que, por enquanto, eram sete as mencionadas nos documentos, mas este número pode chegar a 20. “Teríamos preferido acusar diretamente a PIP, que se declarou em liquidação judicial, mas nossa informação é que a empresa não está garantida de forma adequada”, explicou.

Antes que a PIP fosse liquidada, em março de 2010, as exportações da empresa, que produzia cerca de 100 mil próteses por ano, representavam 84% de sua atividade, segundo o veredicto de liquidação judicial do Tribunal de Comércio de Toulon. Entre seus melhores mercados figurava a América do Sul, especialmente Venezuela, Brasil, Colômbia e Argentina, com mais de 58% das exportações em 2007 e 50% em 2009.

Sebastião Guerra, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, disse à AFP que as próteses da PIP começaram a ser comercializadas no Brasil há aproximadamente cinco anos, depois da liberação pela Anvisa. No ano passado, no entanto, quando os problemas na França foram divulgados, “imediatamente, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica comunicou a todos os cirurgiões plásticos registrados, que suspenderam o uso”, acrescentou.

Segundo Guerra, não há registros de problemas de câncer ou de rejeição envolvendo mulheres brasileiras que implantaram a prótese da empresa PIP. “Aqui no Brasil não temos esse registro (de casos de câncer provocados por implantes mamários), o que sabemos é que silicone não causa câncer. Se o silicone dessa prótese causou a doença, o que pode acontecer, é por sua má qualidade e toxidade”, explicou. Ele informou também que, no Brasil, o índice de rejeição de próteses é de 7%.

De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, em 2010, foram realizadas 134,4 mil operações de implante de silicone mamário, a cirurgia estética mais realizada no País, correspondendo a 21% do total.
Fonte: http://correiodopovo-al.com.br/v3/?p=5364

Anvisa poderá permitir que distribuidoras de medicamentos possuam farmácias

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, nesta segunda-feira (19/12), Consulta Pública (CP) que propõe mudanças na Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 222, de 28 de dezembro de 2006.

A proposta da Agência permite que empresas do segmento de farmácias e drogarias possuam estabelecimentos de distribuição de medicamentos, e que empresas do segmento de distribuição de medicamentos possuam estabelecimentos de farmácias e drogarias. Nestes casos, as atividades devem ser praticadas em estabelecimentos diferentes.

Assim, a empresa que vai realizar a atividade – seja ela Farmácia, Drogaria ou uma Central de Distribuição - deverá solicitar à Anvisa a Autorização de Funcionamento (AFE). A AFE é obrigatória para toda empresa do ramo de medicamentos poder funcionar no país.

Se a empresa for vender medicamentos sujeitos ao controle especial, deverá solicitar, também, a Autorização Especial (AE). Nos dois casos, as empresas deverão cumprir, obrigatoriamente, os requisitos de Boas Práticas de Distribuição e Armazenagem, exigidos pela Anvisa.

A Agência, ao regulamentar essa atividade, amplia o controle sanitário e permite o funcionamento dos estabelecimentos de distribuição de medicamentos, também conhecidos como Centrais de Distribuição das Redes de Farmácias, sem a necessidade de criar uma nova figura na Cadeia de Produtos Farmacêuticos.


Contribuições

A Consulta Pública nº 61/2011 fica aberta por 60 dias. Contribuições podem ser enviadas por escrito, em formulário próprio, para um dos seguintes endereços: Agência Nacional de Vigilância Sanitária - GGIMP, SIA Trecho 5, Área Especial 57, Brasília- DF, CEP 71205- 050; ou para o Fax: (61) 3462-5778; ou, ainda, para o e-mail: cp61.2011@anvisa.gov.br.



Por Eujane Medeiros – Imprensa/Anvisa


Nota C&T: A exemplo de outros países, este é o começo do fim de muitos pontos de vendas espalhados no Brasil. Ninguém segura a lei de mercado quando ela vem com um poder de competição avassalador. Na prática grandes distribuidoras já têm domínio sobre inúmeras redes de drogarias e com isso tais redes se beneficiam de inúmeras vantagens tributárias. A ANVISA quer apenas oficializar o que já existe na prática. A atual legislação está superada pelas práticas, portanto, já é tempo de mudar.

MG: Saúde admite erro médico na produção de remédio

Polícia investiga morte de dez pessoas que teriam consumido medicamento Secnidazol 500 mg
BELO HORIZONTE (MG) - A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais informou nesta quinta-feira ter comprovado erro médico na produção do remédio Secnidazol 500 mg em uma farmácia de manipulação de Teófilo Otoni, na Região do Vale do Mucuri, em Minas Gerais. A polícia investiga a morte de dez pessoas que teriam consumido o medicamento adulterado, apenas no último mês.

De acordo com relatório da Fundação Ezequiel Dias (Funed), vinculada à secretaria, a análise de cinco amostras detectou a presença de uma substância usada para combater hipertensão alta em vez do componente Secnidazol, usado para tratamento de doenças parasitárias. Os frascos adulterados foram produzidos pela Fórmula Pharma.

A análise foi realizada na quarta-feira na presença de técnicos do laboratório investigado, representantes da Vigilância Sanitária e da Secretaria de Saúde. Novas análises serão realizadas para quantificar a dosagem irregular encontrada nas amostras. O laudo deve ser finalizado no prazo de 30 dias.

Nesta quinta-feira, a Polícia Civil concluiu a exumação dos corpos de seis pessoas que podem ter morrido intoxicadas pelo medicamento manipulado. Os corpos estavam enterrados nos cemitérios de Caraí, Novo Cruzeiro e Teófilo Otoni, todas cidades localizads no Vale do Mucuri. Na quarta-feira, coletas foram realizadas em Ladainha, na mesma região. Dois corpos não vão passar pelo procedimento de exumação, pois haviam sido periciados antes do enterro.

O material será encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte. Três pessoas ligadas à farmácia Fórmula Pharma já prestaram depoimentos. A Secretaria de Saúde faz um alerta para que a população não utilize o Secnidazol 500 mg e nenhum outro medicamento da Fórmula Pharma durante a investigação. Ainda segundo a secretaria, outras 11 pessoas podem ter usado o medicamento, de acordo com documentos encontrados na farmácia.
Fonte: http://oglobo.globo.com/pais/mg-saude-admite-erro-medico-na-producao-de-remedio-3500513


Nota C&T: Qual será o motivo pelo qual a substância utilizada de forma errada como sendo Secnidazol 500mg não é citada na maioria das informações liberadas para imprensa? Seria uma atitude de utilidade pública para quem usa corretamente a não citada droga. Vivemos em um país que o uso de medicamento é feito indiscriminadamente, principalmente pela famigerada prática da automedicação.

Multiplus e rede de Farmácias Pague Menos firmam acordo de intenção de parceria

São Paulo - A Multiplus, rede de coalizão que reúne diversas empresas e programas de fidelidade, acaba de firmar um acordo de intenção de parceria com a rede de Farmácias Pague Menos. A partir do segundo semestre de 2012, os clientes que efetuarem suas compras em qualquer uma das 480 lojas Pague Menos vão acumular pontos, que poderão ser trocados por prêmios dentro da própria rede de drogarias ou em outros parceiros da Multiplus. O acordo endossa a estratégia da companhia de estar cada vez mais presente nas diversas regiões brasileiras, já que o novo parceiro possui uma alta concentração de lojas no Nordeste.

A Pague Menos é a única rede de varejo presente em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal, com mais de 480 lojas em 180 cidades e 13 mil colaboradores. Sediada na capital cearense, a rede busca atualmente a diversificação de seu mix de produtos, prestando serviços e vendendo itens de conveniência e perfumaria.

Segundo Eduardo Gouveia, presidente da Multiplus, a chegada da Pague Menos consolida a abrangência da rede. “Com essa parceria, atendemos um segmento relevante no consumo do dia a dia e nos aliamos à rede de drogarias mais forte do Nordeste, garantindo ainda mais capilaridade para nossa marca. No fim quem se beneficia dessa estratégia são os consumidores brasileiros como um todo, que ganham a possibilidade de acumular e resgatar pontos da maneira que julgarem mais conveniente”, comenta.

Para Deusmar Queirós, presidente da rede de Farmácias Pague Menos, a parceria é resultado da preocupação da empresa em promover saúde por meio de atitudes inovadoras. “Os clientes são nossa razão de ser. Com certeza a Multiplus contribuirá para que continuemos reforçando conceitos de inovação, conveniência e cidadania. Agora, os consumidores passam a ter ainda mais vantagens agregadas às suas compras: acumulam pontos e podem ganhar prêmios em toda a rede Multiplus”.

A Multiplus (BM&F Bovespa: MPLU3) é uma rede de coalizão que reúne diversas empresas e programas de fidelidade. Foi criada em junho de 2009 como uma unidade de negócios do Grupo TAM Linhas Aéreas. Em outubro de 2009, foi constituída legalmente como uma operação independente e, em fevereiro de 2010, passou a ser listada na BM&FBOVESPA (MPLU3). Hoje, a Multiplus é uma empresa subsidiária da TAM S.A., que detém 73,14% de suas ações.

Ao conectar diferentes empresas e programas de fidelização, a Multiplus permite aos seus participantes acumular e resgatar pontos em vários segmentos de diferentes mercados. Atualmente a rede é composta por mais de 160 parceiros, reunindo cerca de 9 milhões de participantes (3T11), que podem ganhar pontos Multiplus direta ou indiretamente (por meio da transferência de pontos do programa de um parceiro) em mais de 12.500 estabelecimentos comerciais. Além disso, é possível resgatar os pontos por mais de 50 mil opções de produtos e serviços.

As parcerias estratégicas da Multiplus incluem grandes empresas como a TAM Linhas Aéreas, TAM Viagens (operador turístico), Ipiranga e Texaco (postos de gasolina), Livraria Cultura (livraria), Accor (hotelaria), Oi (telecomunicações), Editora Globo (editora), SKY (tv por assinatura), Luigi Bertolli (vestuário), Microlins e Wizard (educação), Drogaria Rosário, Extrafarma e Droga Raia (farmácias), BM & FBOVESPA (bolsa de valores), PontoFrio.com (e-commerce), New, Favorita e Dell Anno (móveis planejados), Icatu Seguros (seguros), Ofertas.com.br e Groupon (compra coletiva) e Movida (aluguel de automóveis).[www.multiplusfidelidade.com.br].

Pague Menos -A rede de Farmácias Pague Menos é a única varejista presente nos 26 estados da Federação e no Distrito Federal. Conta hoje com mais de 480 lojas e 13 mil colaboradores que atuam em cerca de 180 municípios. Com sede na capital cearense, a empresa tem um dos maiores centros de distribuição do país, com 110 mil m² de área, sendo 50 mil m² de área construída, e capacidade para atender 1 mil pontos de venda. A rede desponta também como a primeira do varejo farmacêutico nacional nos principais rankings de empresas: Melhores & Maiores - As 1000 Maiores Empresas do Brasil (213ª posição) da revista Exame.
Fonte: http://www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=185033

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Ministério da Saúde: fumódromos serão varridos do país.

BRASÍLIA - A presidente Dilma Rousseff sancionou quarta-feira à noite a lei que proíbe o fumo em locais fechados, sejam públicos ou privados. Os fumódromos estarão proibidos em estabelecimentos como bares e restaurantes e em ambientes públicos, como a Câmara dos Deputados, onde há uma unidade dessas no cafezinho do plenário, frequentada pelos parlamentares. O Ministério da Saúde informou que a proibição para os fumódromos só vai entrar em vigor depois que o governo regulamentar a nova lei.
A lei proíbe propaganda do cigarro em pontos de venda, estabelece preço mínimo para a venda do cigarro no varejo e prevê o aumento da carga tributária. "É proibido o uso de cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos ou qualquer outro produto fumígeno, derivado ou não do tabaco, em recinto fechado, privado ou público", diz um dos artigos da lei.
A regra sobre o cigarro foi incluída em lei que trata do Fundo de Financiamento à Exportação (FFEX). O aumento do preço está previsto para vigorar no início de ano que vem. A alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) ficará estabelecida em 300%. Com a nova tabela de imposto, o preço mínimo do cigarro subirá em torno de 20% em 2012 e deve atingir 55% de aumento em 2015.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, considera a Lei do Fumo, como o ministério a batizou, vital para a redução do hábito de fumar, principalmente entre os jovens.
- O Brasil conseguiu reduzir na última década quase a metade sua população fumante, caindo de 35% para 15% dos brasileiros. Mas essa queda não foi tão intensa entre jovens, mulheres e as pessoas de baixa renda e de menor escolaridade. Com o aumento do imposto, vamos restringir o consumo do tabaco - disse o ministro, que colocou como meta para 2022 uma redução da frequência de fumantes para 9% dos brasileiros.
A pedido de Padilha, Dilma também vetou a propaganda institucional dos fabricantes de cigarros em eventos.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Outra morte suspeita por remédio manipulado é investigada em MG

Idosa, que morreu 1 dia após tomar duas cápsulas, pode ser a 9ª vítima
SÃO PAULO - Já chega a nove o número de mortes suspeitas de terem sido causadas por um remédio para verminose, manipulado em uma farmácia na cidade de Teófilo Otoni, em Minas Gerais. A última morte registrada é a de uma mulher de 81 anos, que ingeriu duas cápsulas do Secnidazol 500mg, feitas pela farmácia Fórmula Pharma. Os casos são investigados pela Polícia Civil e pela Secretaria Estadual de Saúde. Também são procuradas 70 cápsulas adulteradas do remédio, que podem ter sido entregues em farmácias da região ou vendidas diretamente a pacientes.

A família da idosa procurou a polícia para contar que no dia 22 de novembro ela ingeriu o remédio e morreu no dia seguinte. Outros dois comprimidos foram entregues pela família para serem analisados. Outra drogaria da rede foi interditada por suspeita manipular medicamentos de forma irregular. Nesta semana, uma fisclização mais rigorosa começou a ser feita nas farmácias de Teófilo Otoni.

A suspeita é de que o princípio ativo tenha sido trocado durante a fabricação por uma substância usada para controlar a pressão arterial, mas numa dosagem 40 vezes maior. A primeira morte suspeita ocorreu no dia 20 de novembro e a última, no domingo. Outras 11 pessoas podem ter usado o medicamento. Na inspeção à farmácia foi constatada, de acordo com relatórios emitidos pelo próprio estabelecimento, a manipulação de 180 cápsulas do medicamento no dia 14 de novembro.

O GLOBO não conseguiu localizar os representantes da Fórmula Pharma. Eles devem ser indiciados por homicídio culposo, segundo a polícia de Minas Gerais.

Nota de C&T: Este é um assunto já bastante citado neste e em muitos outros meios de comunicações. Infelizmente não temos seriedade quando tratamos do assunto medicamento no Brasil. Quantas Indústrias Farmacêuticas já estiveram envolvidas em casos semelhantes? Lembro apenas da Enila que teve um final esperado para quem comete crimes de tal natureza. O caso das farmácias de manipulação, sem querer focar a Fórmula Pharma, merece mais atenção das autoridades para que ficalizações e os rigores da lei sejam aplicados. Não precisa de novas leis, basta ter quem aplique as existentes.

Oito pessoas morrem após tomar remédio manipulado em Minas

Um casal está em estado grave. Polícia e Secretaria de Saúde investigam os casos
SÃO PAULO - A Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais e a Polícia Civil investigam oito mortes de pessoas que tomaram um remédio feito em uma farmácia de manipulação na cidade de Teófilo Otoni. Uma das vítimas, uma jovem de 22 anos, morreu na madrugada deste domingo e um casal está internado na UTI em um hospital da cidade. A primeira morte suspeita ocorreu no dia 26 de novembro. Outras 11 pessoas podem ter usado o medicamento.

Os pacientes ingeriram o medicamento Secnidazol 500mg, indicado para tratar verminoses, produzido pela farmácia de manipulação Fórmula Pharma. Na inspeção foi constatada, de acordo com relatórios emitidos pelo próprio estabelecimento, a manipulação de 180 cápsulas do medicamento no dia 14 de novembro. A investigação avalia também a possibilidade de contaminação cruzada por outro medicamento manipulado nessa mesma data. Outra suspeita é que na fórmula do Secnidazol 500mg tenha sido utilizado remédio para pressão alta.

Apesar da farmácia ter sido proibida pelas secretarias municipal e estadual de Saúde de manipular e vender medicamentos, técnicos da Saúde e policiais flagraram que a decisão não foi cumprida. Por este motivo, a farmácia foi interditada. O GLOBO não conseguiu localizar os representantes da Fórmula Pharma. As amostras do medicamento e das matérias-primas utilizadas na produção do Secnidazol vão passar por análises. A polícia ainda não ouviu os responsáveis pela farmácia.

O casal que está internado na UTI relatou ao Hospital Santa Rosália ter ingerido quatro cápsulas do Secnidazol manipulado pela Fórmula Pharma. Pouco tempo depois, os dois começaram a passar mal. Eles foram internados, mas o estado de saúde se agravou. Os sintomas de intoxicação são queda de pressão, redução nos batimentos cardíacos, dor no peito, sensação de desmaio e manchas roxas na pele.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Reino Unido recomenda que consumo de Viagra® deve ser limitado a dois comprimidos por mês

12/12/2011 - 11:46
Os clínicos gerais da Inglaterra estão a ser convocados para limitar a prescrições de medicamentos para a disfunção eréctil sob novas directrizes do South Central Priorities Comittee, avança o portal ISaúde.


De acordo com informações publicadas pela BBC, o documento também foi contra o aconselhamento para problemas sexuais e convocou os clínicos gerais a aplicar o limite de receitar apenas dois comprimidos dos medicamentos de disfunção eréctil sildenafil (Viagra®), vardenafil (Levitra®) e tadalafil (Cialis®).

Segundo o documento, o comité tinha "considerado as evidências clínicas, do custo-eficácia e do impacto financeiro sobre a economia da saúde do tratamento para a disfunção eréctil".

Isto ocorreu apesar da orientação do National Health Service (NHS) dizendo que "não parece haver qualquer razão clínica para restringir o número de comprimidos" de Viagra® prescritos a um indivíduo.

Os fármacos para a disfunção eréctil já são restritos no NHS para as pessoas que sofrem de condições como diabetes, cancro da próstata, lesões da medula espinhal, doença de Parkinson, espinha bífida, esclerose múltipla e poliomielite.

"Intervenções psicossexuais, como o aconselhamento e a psicoterapia constituem um grupo de técnicas com evidência limitada para a eficácia e nenhuma evidência de custo-efetividade", afirmou.

Um porta-voz do NHS Buckinghamshire e Oxfordshire disse que o comité "não pode proibir a prescrição, mas formarão uma recomendação aos clínicos gerais".

Richard Hoey, editor da revista para clínicos gerais Pulse, disse: "Limitar o consumo dos pacientes para medicamentos como o Viagra® a apenas duas vezes por mês é tratar o sexo como um luxo desnecessário e falha completamente em reconhecer o grau de angústia que isso pode causar em alguns homens com disfunção eréctil".

Tasigna® revela-se mais eficaz que Glivec® no tratamento da Leucemia Mielóide Crónica

13/12/2011 - 12:31
Segundo novos dados de ensaios clínicos de Fase III desenvolvidos pela Novartis

A Novartis apresentou esta segunda-feira novos dados de ensaios clínicos de Fase III que contribuem para a crescente evidência de que pacientes adultos com cromossoma Philadelphia positivo na fase crónica da Leucemia Mielóide Crónica tratados com Tasigna® (nilotinib) têm níveis melhores níveis de resposta quando comparados com os que foram tratados com Glivec® (imatinib), avança a companhia, em comunicado.

Estes novos dados, do programa de investigação clínica ENEST (Evaluating Nilotinib Efficacy and Safety in Clinical Trials), foram apresentados na 53rd Annual Meeting of the American Society of Hematology (ASH) em San Diego, Califórnia.
Fonte: http://www.rcmpharma.com/actualidade/medicamentos/13-12-11/tasigna-revela-se-mais-eficaz-que-glivec-no-tratamento-da-leucemia

Aché assina parceria com inglesa Oxford Pharmascience para entrar no segmento de nutracêuticos.

13/12/2011 - 11:11

Com acordo, Aché passa a competir em mercado que cresce mais de 14% ao ano; primeiro produto será lançado em fevereiro, com o diferencial de ser o primeiro suplemento de cálcio em forma de tabletes mastigáveis com exclusiva tecnologia de dispersão no Brasil.

Guarulhos - O Aché dá mais um passo na consolidação de seu perfil inovador. A empresa firmou uma parceira com a inglesa Oxford Pharmascience e trará ao país produtos voltados à suplementação alimentar com tecnologias únicas e inovadoras. Conforme levantamento da auditoria Euromonitor, o mercado de alimentos funcionais movimentou cerca de US$ 50 bilhões de dólares no mundo, com crescimento de cerca de 82% nos últimos cinco anos e expansão estimada de 39% até 2014.

“O primeiro produto oriundo da parceria será lançado já em fevereiro de 2012. Trata-se de Inellare, um suplemento de cálcio e vitamina D em forma de tablete mastigável, única no Brasil, com exclusiva tecnologia de dispersão (TADS). Nossa expectativa de faturamento bruto gira em torno de R$ 5 milhões no primeiro ano”, explica Joaquim Alves, gerente de Marketing de MIP (Medicamentos Isentos de Prescrição) do Aché. Indicado para pessoas que necessitam da suplementação de cálcio e vitamina D – como gestantes, mulheres na menopausa e crianças próximas da puberdade, por exemplo – Inellare possui dissolução mais rápida pelo organismo e pode ser ingerido a qualquer momento do dia, graças à tecnologia de tablete mastigável desenvolvida pela Oxford, se tornando um importante aliado na prevenção da osteoporose.

Inellare competirá especificamente no setor de suplementação de cálcio, que movimentou cerca de 5,5 milhões de unidades comercializadas no ano móvel (outubro de 2010 a outubro de 2011), que equivalem a aproximadamente R$ 184 milhões, segundo dados do IMS, empresa que audita o setor farmacêutico. “O Aché observa um grande potencial neste produto, já que o segmento registra taxas de crescimento de 21% em unidades e 23% em valores, acima do mercado farmacêutico total”, analisa Alves. De acordo com o executivo, para buscar a liderança nas vendas nessa categoria, o trabalho da empresa será dividido em duas frentes: relacionamento com a classe médica e ações com consumidores.

A sociedade prevê que a empresa inglesa forneça os produtos já acabados, cabendo ao Aché a comercialização, a distribuição e o desenvolvimento no mercado local. Além da importação de produtos, a parceria também permite às empresas a transferência de tecnologia em produção e o co-desenvolvimento de outros nutracêuticos, com a possibilidade de projetos conjuntos na pesquisa de novas opções. “Atualmente são poucas as especialidades que utilizam produtos desta categoria por pouco conhecerem seus conceitos. Por isso, pretendemos lançar, em breve, uma equipe focada na visitação médica apenas para a divulgação dos nutracêuticos”, conta o executivo.

Para a expansão da linha, o Aché deverá receber outros quatro produtos da Oxford nos próximos anos, com foco no tratamento das doenças da síndrome metabólica, na dermatologia e outros voltados à melhora do estilo de vida. Segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (ABIA), o crescimento do mercado de nutracêuticos foi de mais de 14% nos últimos três anos, com expectativas ainda mais positivas de expansão.

Entenda o que são nutracêuticos - Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), nutracêuticos são alimentos funcionais que produzem efeitos metabólicos ou fisiológicos por meio da atuação de um nutriente ou não nutriente no crescimento, desenvolvimento, manutenção e em outras funções normais do organismo humano. A Anvisa possui uma lista pré-aprovada de alegações funcionais, com propriedades amplamente estudadas e já creditadas para a funcionalidade proposta. São exemplos de nutracêuticos, por exemplo, os óleos de peixe (ômega 3, 6 e 9), vitaminas (A, B, C, D, K etc) e oligoelementos (ferro, zinco, cobre, manganês e selênio, entre outros).

Oxford Nutrascience - Fundada em 2008, na Inglaterra, a Oxford Nutrascience é uma empresa especializada no desenvolvimento e comercialização de sistemas de apresentação de medicamentos e suplementos usando nutracêuticos e tecnologia para disfarçar o sabor. A Oxford desenvolveu uma tecnologia para o uso de probióticos de fibras solúveis para dispersar e dissolver os medicamentos, melhorar o gosto e a sensação na boca, simplificar o processamento e eliminar aditivos. Seu trabalho em pesquisa e desenvolvimento está focado em categorias terapêuticas, incluindo analgésicos, saúde óssea, indigestão, polivitamínicos e suplementos minerais.

Aché Laboratórios - O Aché é uma empresa 100% brasileira, com mais de 40 anos de atuação no mercado farmacêutico. Conta com dois complexos industriais, um em sua sede, em Guarulhos (SP), e outro em São Paulo (SP), cerca de 3,5 mil colaboradores e uma das maiores forças de vendas do segmento no Brasil. Para atender às necessidades dos profissionais de saúde e consumidores, o Aché oferece um portfólio diversificado com mais de 250 marcas em 600 apresentações de medicamentos sob prescrição, genéricos e MIP (isentos de prescrição). No mercado internacional, exporta para 11 países da América do Norte, América Latina e África. Em 2010, o Aché registrou receita operacional bruta de mais R$ 2,2 bilhões.

C&T: O Aché é um exemplo de empresa nacional que superou o preconceito reservado as empresas nacionais e com a globalização mostra que é possível inovar. Parabéns ao Aché e demais empresas nacionais que seguem o mesmo caminho.

sábado, 10 de dezembro de 2011

Bando armado invade centro de distribuição e rouba medicamentos

Ladrões fizeram 80 pessoas reféns e fugiram com 4 caminhões carregados na Grande SP

SÃO PAULO – A Polícia Civil de São Paulo investiga um assalto a um centro de distribuição da rede de farmácias Ultrafarma, em Santa Isabel, na região metropolitana da capital paulista. Cerca de 30 homens armados – alguns deles com capuz - renderam quatro vigias e fizeram pelo menos 80 funcionários da empresa reféns durante quatro horas, na manhã deste sábado, segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP). Os criminosos fugiram levando quatro caminhões carregados de medicamentos.
A empresa ainda não informou o valor da carga roubada. Os ladrões também levaram as imagens do circuito interno de segurança.
Segundo as vítimas, quatro criminosos, uniformizados e com crachás da empresa, renderam dois vigilantes. Após roubarem as armas deles, renderam outros dois vigias. Logo após o resto do bando chegou ao local com quatro caminhões. Os criminosos estavam armados com pistolas, espingardas calibre 12 e fuzis.
Os bandidos perguntaram sobre os medicamentos mais caros e passaram uma lista aos reféns dos remédios que queriam. Depois de quatro horas no local e dos baús dos caminhões carregados, fugiram escoltados por uma Doblô e uma van. Os criminosos também roubaram um Gol de um eletricista, e um Renault azul de um ajudante.
Nota C&T: Considerando outros fatos semelhantes, não temos dúvida da encomenda desse roubo. Cliente certo ou estratégia da vítima? Acredito mais na primeira opção, afinal não existem milagres financeiros para tantas promoções e outras coisas a mais neste mercado.

Coluna: técnicas corrigem hérnias de disco quase sem cortes

Paciente pode ter alta no mesmo dia; instabilidade das vértebras também tem solução rápida.

RIO — Para corrigir problemas de coluna, as cirurgias minimamente invasivas são uma realidade, especialmente nos casos de hérnia de disco e instabilidade das vértebras. Os avanços são impressionantes. As técnicas percutâneas (por meio de punção) permitem recuperação em menor tempo, afirma o neurocirurgião Eduardo Barreto, coordenador do Serviço de Neurocirurgia do Norte D' Or. Hoje, as hérnias são corrigidas com métodos como discectomias (retirada do disco), praticamente sem cortes, e com anestesia local e sedação. Normalmente, a pessoa se interna de manhã evai para casa à tarde. Antes, ficava três dias ou mais no hospital. Essa nova técnica pode ser aplicada com jato de água, radiofrequência ou por meio de instrumentos especiais.

— Não vale para todos, mas é um grande avanço. Também é possível trocar o disco desgastado por outro artificial. E, quando o sistema de sustentação da coluna está danificado, existe a opção de fixar segmentos (a artrodese) por métodos pouco invasivos — explica Barreto. - Na discectomia o disco doente é retirado e também substâncias tóxicas que provocam a dor. Isso é feito com o jato de soro fisiológico sob alta pressão.

Outro exemplo de técnica minimamente invasiva é a artrodese. Ela é indicada para pessoas que apresentem instabilidade da coluna vertebral, ou seja, dores nas costas e que exames complementares mostrem movimentação anormal da coluna vertebral.

Esse problema pode ser consequência de defeitos congênitos como a má- formação da coluna vertebral, o que facilita o escorregamento da vértebra, a espondilolistese. Isto comprime as estruturas nervosas, produzindo dor e dificuldade de realizar atividades diárias. Em pessoas acima de 40 anos, pode ocorrer a espondilolistese degenerativa, devido ao desgaste excessivo ou por alterações crônicas, como má postura, vida sedentária ou outra doença, explica Barreto. Antes, a correção desse problema exigia longos períodos de internação, às vezes, mais de uma semana, além de risco de complicações:

_ A artrodese por via posterior, minimamente invasiva, representa um enorme avanço, com reabilitação mais rápida.

Nessa técnica, o médico coloca um espaçador especial com osso do próprio paciente no espaço onde ficava o disco doente. Este disco desgastado perde altura e faz com que o orifício por onde sai o nervo fique mais apertado, alem de provocar uma sobrecarga nas articulações posteriores da coluna vertebral. O espaçador deve ser implantado através de um tubo especial e, ao mesmo, tempo se coloca os parafusos para dar maior estabilidade e promover a fusão óssea com enxerto ósseo na área da cirurgia, explica o neurocirurgião.

Próteses de quadril e joelho também são implantadas com ajuda de aparelhos navegadores. Não são robôs, mas agem como um guia, mostrando aspectos não visíveis a olho nu. Equipamentos do tipo Orthopilot e Acrobot colocam as próteses de forma milimétrica e com melhor alinhamento. Assim elas se desgastam menos. A margem de erro do médico também é menor. A técnica é indicada ainda na reconstrução de ligamento cruzado anterior e correção de deformidades da tíbia.

Padilha quer cobrar aplicação de recursos constitucionais na Saúde


Ministro da Saúde celebrou aprovação pelo Senado da regulamentação da emenda 29

PORTO ALEGRE - Pouco menos de 48 horas depois de o Senado aprovar a regulamentação da Emenda Constitucional nº 29, que garante a aplicação de porcentagens mínimas da receita líquida da União, estados e municípios diretamente no atendimento à saúde da população, o ministro da Saúde Alexandre Padilha (PT) celebrou o que considera “um passo importante para estabelecer o que é investimento” no setor.

- Com a regulamentação da lei, temos instrumentos legais para cobrar que governos federais, estaduais e municipais invistam efetivamente os recursos na saúde e não incluam outros gastos ou outros investimentos que não fortaleçam o Sistema Único de Saúde - avaliou Padilha em Porto Alegre, onde participou do ato de adesão do Grupo Hospitalar Conceição (GHC) ao programa SOS Emergência.

A exigência da aplicação mínima de 12% dos orçamentos estaduais na saúde já estava em vigor, mas desde que foi criada, em 2000, nenhum estado brasileiro conseguiu cumpri-la. Muitos utilizavam o expediente de colocar como rubrica de saúde dinheiro destinado à compra de merenda escolar ou investimento em saneamento básico, o que agora está proibido.

- Ficou mais claro o que é investimento de saúde, isso nos ajuda a cobrar, fiscalizar e monitorar - o Ministério da Saúde, a imprensa, os tribunais de conta, as assembleias, os conselhos de saúde - reiterou o ministro.

Alcançar a meta estabelecida e agora regulamentada na Constituição não será tarefa fácil para os chefes de executivos estaduais. No Rio Grande do Sul, por exemplo, o governador Tarso Genro (PT) propôs uma progressão gradual dos percentuais destinados ao setor, mas se as coisas saírem como planeja, ao final de seu mandato, em 2014, terá atingido o equivalente a 11,4% da receita líquida corrente – ainda abaixo do valor mínimo definido na Carta Magna.

Ano passado o Rio Grande do Sul aplicou apenas 4% do que arrecadou na saúde, percentual que Tarso quer dobrar este ano.

- Vários estados fazem esforços para cumprir (a meta). Eu vejo o esforço do governador Tarso Genro que estabeleceu ano a ano uma forma de o Rio Grande do Sul passar a investir e chegar a 12% - elogiou o ministro.

Padilha se esquivou de responder concretamente se a União estuda criar novas propostas para aumentar a arrecadação de impostos – demanda que já foi assumida pelo governo do Rio Grande do Sul como uma alternativa diante da obrigatoriedade do aumento dos recursos para a saúde.

O ministro apenas citou a recente aprovação de uma Medida Provisória que incide sobre o cigarro.

- É uma medida para reduzir o consumo de cigarros. Aumenta a faixa (de impostos) sobre o cigarro e cria uma política de preço mínimo, ou seja, cada estabelecimento comercial só vai poder vender cigarro a partir de um certo preço - sintetizou.

Padilha não soube também avaliar se a presidente Dilma Rousseff vai sancionar o projeto na íntegra.

- Isso foi aprovado ontem. É um projeto regulamentar, não é uma lei ordinária, vai ser debatido antes em vários ministérios, tem um tempo de análise do governo - se limitou a dizer.

Habib's abusa no preço dos refrigerantes, enquanto os consumidores se distraem com suas ofertas.

O preço de uma Coca-Cola aos desavisados.


Não seja mais um desavisado ao entrar no Shopping  Jardins (Aracaju-SE) e buscar os serviços do  HABIB`S na praça de alimentação assim como eu fui. Vergonhosamente esse estabelecimento cobra R$ 4,30 por um refrigerente da marca Coca-Cola zero, enquanto outro estabelecimento em frete cobra R$ 2,70, ou seja, uma diferença, certamente insignificante para quem não gosta de matemática financeira doméstica, de apenas 59,25%.

O que justifica um abuso dessa natureza? Segundo o funcionário desse estabelecimento quando indagado sobre o referido abuso, ele justificou se tratar do preço de São Paulo como referência, mas será que o sergipano é obrigado a ser explorado de forma igual aos paulistanos na hora de consumir? Claro que não, devemos ficar atentos e divulgar esse tipo de abuso e dá a resposta que os espertos merecem, ou seja, não consumir seus produtos que certamente mudarão de estratégia. Seja fiscal de seu dinheiro, não permita que espertalhões sejam sócios de suas receitas, pois com certeza não serão de suas despesas.
Também é preciso ter prudência, não podemos comparar o preço de um refrigerante no Shopping Center com o preço de outro similar no centro da cidade, no mercado informal, entre outros. O comerciante do Shopping tem um custo operacional muito maior quando comparado ao outro, sem falar na conveniência do cliente de Shopping. Nosso comparativo acima trata de dois estabelecimentos comerciais iguais no mesmo espaço físico, ou seja, na mesma praça de alimentação.
Diga não ao abuso de preços e sim ao seu dinheiro, ele é fruto do seu suor, pelo menos é isso que esperamos.


Teófilo Fernandes, brasileiro e cidadão. Para os insatisfeitos com minha manifestação, podem me ligar no (79)88663009 que terei o prazer de descarregar o resto de minha indignação.